Resenha: Eu Amo New York | Lindsey Kelk


Título : Eu amo New York
Autora : Lindsey Kelk
Editora : Fundamento
Número de páginas : 292
Classificação : ★★★


Sinopse 


Será que fugir do ex-noivo rumo ao destino mais vibrante e inesquecível do planeta pode ser o suficiente para curar um coração partido? Para Angela Clark, a inglesa mais indecisa do mundo... sim! Com um pouco mais do que um par de sapatos Louboutin e seu passaporte, é New York - a cidade onde a vida pulsa de verdade - que Angela escolhe como seu destino de aventuras. E lá encontrará a ajuda da pessoa mais antenada da cidade, Jenny, sua nova melhor amiga. Indecisa entre dois homens ma-ra-vi-lho-sos, tentada pelas vitrines das lojas mais famosas do mundo e com medo de ter que voltar para Londres, Angela terá que tomar muitas decisões. E o mais importante: ela relata essas experiências para os leitores do blog de uma revista famosa! Hummm... será que isso vai dar certo?! E será que Angela vai querer chamar NY de “casa” para sempre? E você? Depois de uma temporada em NY, não iria querer chamar essa cidade fabulosa de “casa” também?

Resenha 


     Comprei “eu amo New York” enquanto perambulava por uma livraria. Encontrei-o numa bancada destinada a livros infanto-juvenis, ao lado de Paula Pimenta. Quando li a sinopse logo vi que ele estava no lugar errado.
       O primeiro livro da trilogia escrita por Lindsey Kelk ( o segundo é "Eu amo Hollywood" e o terceiro "Eu amo Paris"), traz a história da inglesa Angela Clark. Angela foi parar na Big Apple fugindo seu ex noivo e de algumas decisões que precisava tomar.
      Chegando lá completamente perdida, acaba conhecendo Jenny, que foi elevada ao cargo de melhor amiga.
      Tentando superar a recente decepção amorosa, Angela acaba seguindo os conselhos de Jenny e decide se divertir e aproveitar tudo o que NY tem a oferecer: desde boas compras a ter vários namorados no melhor estilo Sex and the city.
     Angela se adapta rapidamente a vida nova iorquina e até acaba conseguindo um emprego dos sonhos, mas não consegue se ver amando como suas novas amigas a “instruem”.
     Dividida entre o homem perfeito desejado por qualquer mulher e um músico, Angela tem que tomar várias decisões não só no campo amoroso como no profissional. Deveria largar a recém conquistada carreira e voltar para Inglaterra ou ficar onde estava e aproveitar a oportunidade? Ficar com um musico charmoso e sensível ou com um príncipe da Wall Street?

     Com bom humor, Lindsey Kelks nos mostra as aventuras de Angela mostrando como é difícil tomar decisões importantes e em como pode ser prazeroso tomar outras decisões impensadas.
      É um chick lit dos mais levinhos e rápidos de ler. Tem todos os ingredientes para fazer com que fiquemos encantadas e divididas entre os mocinhos e torcer para que Angela consiga encontrar o seu caminho.
     Recomendo bastante o livro, principalmente para quem gosta de livros como o já citado Sex and the city e os romances escritos por Sophie Kinsella.

Por Odyle Torres

Resenha : As feiticeiras de East End | Melissa de la Cruz



                                                                 Título : As feiticeiras de East End
                                                                  Autora : Melissa de la Cruz
                                                                  Editora : ID
                                                                  Número de páginas : 312
                                                                  Classificação : ★★★★



Sinopse :

As três mulheres da família Beauchamp escondem um segredo: são feiticeiras poderosas, há séculos proibidas de usar sua magia. Joanna consegue ressuscitar os mortos e curar feridas graves; Ingrid prevê o futuro e tece nós que podem resolvem qualquer problema; e Freya tem um encantamento que certamente consegue curar os piores desencantos amorosos. 

Ela vai se casar com o misterioso Bran Gardiner, e cada vez fica mais difícil esconder seu segredo. Ingrid e Joanna sentem o mesmo dilema, e as três percebem que não podem mais ignorar quem realmente são.

Desenterram varinhas e vassouras e começam a criar feitiços bem-intecionados para algumas pessoas. É então que ataques violentos começam a assolar a cidade. Quando uma jovem desaparece, elas percebem que está na hora de descobrir que forças obscuras operam contra elas.

Com um roteiro fascinante e algumas aparições surpreendentes de personagens da série Blue Bloods, esta é uma leitura divertida, repleta de casos amorosos, bruxaria e uma batalha entre o bem e o mal que o fará curtir cada página!

Resenha :

Preciso falar primeiro uma coisa, esse livro recebi pela Editora Id para mediar o evento do lançamento do segundo volume - O beijo da Serpente e aproveitando , o evento é na Saraiva Iguatemi,15:30 em Salvador dia 5 de Abril - e queria aproveitar para agradecer imensamente pela oportunidade . 

Eu amei de paixão a capa e a sinopse quando li e no primeiro contato vi que iria amar a história e foi exatamente isso que aconteceu.

A história começa falando sobre a vida das três mulheres feiticeiras , cada uma tem um poder diferente : Joanna ( a mãe ) consegue ressucitar os mortos , Ingrid ( a bibliotecária ) prever o futuro e a Freya ( tem o poder de saber sua vida no sentido romanticamente e sexualmente e sabe fazer algumas porções).  

A freya é uma ruiva que abala o coração dos homens da pequena cidade, ela tem o casamento marcado com o Bran Gardiner um homem de sucesso, misterioso que tem como um irmão o Killan - o super deus grego, podem suspirar mulherada -e podem esperar muito romantismo nesse casal .

As feiticeiras não podem usar magia pois o conselho das bruxas mandaram elas terem uma vida normal como qualquer um, mas podemos dizer que algumas coisas acontecem e todas elas tentam ajudar várias pessoas da cidade e nisso vamos ter vários mistérios, ataques , coisas estranhas e algumas mortes e então elas tem que agir de alguma forma.

O livro tem cada capitulo contado por uma personagem e com isso sabemos os pontos de vistas de todas e descobrindo alguns segredos que a autora deixa muito bem escondidos para quando virem a tona o leitor se apaixonar cada vez mais por essa leitura .

O que posso revelar sobre o livro é isso gente, pois se eu contar um pouco mais estarei contando spoiler , então o que posso dizer sobre o livro ? Eu amei demais , li em alguns dias mas quando engata não da para parar mais . O livro tem de tudo romance, suspense, drama e muito mistério.

                                            Recomendo demais

                                                   Por : Ili Bandeira

Caixa de correio

Olá gente , tudo bem ?

Vejam o que chegou para mim nesta semana :





As Cavernas de Aço, livro de Isaac Asimov. Primeiro fruto da parceria com a Editora Aleph. Vocês não tem noção de como tô felizinha do primeiro livro ter sido logo do mestre Asimov. E olha como a capa é legal. Ela é brilha, é tipo um chip mesmo.


Entre Trovões, da brasileira Renata Penka. Fruto de mais uma parceria. Publicado pela Editora Inverso. Achei a capa bem legal, chamativa. Dá pra esperar boas coisas do livro.

Resenhas em breve.

Beijos!

                                                              Por : Grazy Souza

Resenha - Antrax, a criatura | Terry Brooks




                                       Título : Antrax, a criatura

                                               Autor : Terry Brooks
                                               Editora : Bertrand Brasil
                                               Número de páginas :350
                                               Classificação :★★★★★






Sinopse :


Em Antrax, a Criatura, quando a tripulação a bordo da aeronave Jerle Shannara será atacada por forças malignas, Bek Rowe, o protegido do druida, e seus companheiros serão perseguidos pela misteriosa bruxa Ilse. Enquanto isso, Walker estará sozinho, preso em um labirinto negro sob a cidade arruinada de Castledown, caçado por um inimigo voraz e invisível. Existe algo vivo em Castledown. Algo que não é humano. Algo tão antigo que se perdeu no tempo e que cobiça a magia de druidas, elfos e até mesmo da bruxa Ilse. Algo que caça homens, a fim de alcançar seus objetivos: Antrax. Esta criatura é um espírito que comanda tecnologias ancestrais e monstros mecânicos, alimenta-se de encantamentos e aprisiona a alma dos seres humanos.




Resenha :

“Antrax , a criatura” é o segundo volume da trilogia “A Viagem” , de Terry Brooks.

O grupo que havia ido com o druida fazer o reconhecimento do local, tenta penetrar em Castledown. Os sistemas de defesa são ativados. Linhas de fogo cortam o ar. Cães de metais atacam o grupo. Walker é separado do resto do grupo pelo fogo e o próprio grupo é divido em grupos menores. Longe de todos esses eventos, estão Ruivão e outros rovers presos dentro da própria embarcação, enquanto ouvem sons de batalha vindos da parte de cima do navio. Depois de uma grande batalha, Ruivinha está pendurada por uma corda poucos metros abaixo da Jerle Shannara e está quase sem forças para continuar segurando a corda . Em meio a todo esse caos, Ilse escuta o garoto que havia afirmado ser seu irmão, contar a história de como ela havia sido enganada por Morgawr. Após ouvir a história toda a sua vida desde que era criança começa a passar em sua cabeça como um filme. Ilse fica confusa e não sabe em qual história acreditar. Enquanto ouve o garoto contar-lhe a história, ela percebe que ele também possui magia na voz e começa a considerá-lo uma ameaça. Teria o matado se não fosse pela intervenção do mutante, mas ela não desiste e começa a caçá-lo enquanto o mutante o carrega para longe. É descoberto que o ser que a tudo controla naquela região é conhecido como Antrax, uma criatura que ficou destinada por seus criadores a proteger os segredos que residem em Castledown. Para realizar sua tarefa, 
Antrax precisa de energia. Essa energia só pode ser obtida da magia dos forasteiros. Esse é o motivo para que Antrax tenha atraído aqueles forasteiros até Castledown: para poder usar a magia deles como uma bateria .

O segundo livro da saga “A Viagem” conta com mais ação, batalhas e aventuras que o primeiro. Este já era envolvente e prendia o leitor facilmente, mas o segundo faz essas coisas com uma intensidade maior. Desde a primeira página desse livros você já se sente vidrado nelas, querendo saber o que vai acontecer aos personagens. 

E da mesma forma que o primeiro livro, “Antrax , a criatura” é de uma leitura fácil e agradável .

                                  Por Matheus Izidório

Resenha: Sociedade dos meninos Gênios | Lev AC ROSEN


Título: Sociedade dos meninos Gênios
Autor: Lev AC ROSEN
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 544
Classificação: ★★★★★

Sinopse:

Chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, Sociedade Dos Meninos Gênios traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero. 

Resenha:

Suspense...
Ciência...
Uma protagonista instigante...
E um passado com essência futurista...

Esses foram os elementos escolhidos para criar um livro sagaz, arrojado e sedutor:
Mas o autor Lev AC Rosen, em uma atitude nada acidental, deixou cair todo um elenco inspirador, e divertido. Travessuras. Ameaças. E o elemento X, o Romance!
E assim, foi lançado o livro...
A Sociedade dos meninos Gênios!

Usando sua ultra capacidade de nos absorver em um mundo completamente novo, este livro nos apresenta os gêmeos Adams, Violet e Ashton. Em um plano travesso, com o objetivo de mostrar ao seu mundo que as mulheres poderiam fazer muito mais do que dançar, e tinha muito mais qualidades do que seus atrativos típicos de feminilidade. Uma mulher poderia ser um gênio, e como tal ter acesso ao melhor. A faculdade de Illyria!
(Pausa dramática)

Violet Adams, uma cientista genial especializada em mecânica, adolescente de 17 anos, filha de um renomado astrônomo, gêmea de Ashton, um poeta com alma boêmia. A mãe deles morrera no parto e foram criados sob os cuidados carinhosos da sra.Wilks, sua governanta. 

Vivem na época vitoriana de Londres. Onde uma mulher não tem outro dever que não seja, casar, ter filhos e cuidar da casa.  Mas nossa Violet não poderia se satisfazer com isso. Não, essa não era a realidade que queria para si. Crescera cercada pela ciência, encantada pela engrenagens, e seduzida pela magia de as juntar e criar algo inovador. Passara a maior parte de sua vida no laboratório que construíra para si, na adega da casa. Mas era chegada a hora de mostrar ao mundo do que era capaz, revolucionar sua vida, e, assim, abrir o caminho para outras mulheres tão geniais quanto ela.

Violet iria entrar para a faculdade de Illyria, onde apenas gênios masculinos poderiam adentrar. Às mulheres, nem mesmo uma visita era permitida. E aí entra a travessura, como já vimos em vários filmes (ela é o cara – coisas de meninos e meninas), Nossa moça, nem tão comportada assim, assume a identidade de seu irmão, para conseguir uma vaga nessa prestigiada universidade. O plano era passar um ano tendo suas aulas, criar algo genial e surpreendente, e após expor algo de tamanho valor intelectual, revelar o seu disfarce, o que arrancaria suspiros e exclamações, e faria o Duque de Illyria não ter outra escolha a não ser passar a aprovar a inscrição de mulheres na instituição.

Ah! Algo comum, clichê, o que há de especial nisso afinal?

Respondo essa pergunta apresentando o conceito do tempero especial utilizado pelo autor nessa trama:

STEAMPUNK¹: é um subgênero da ficção científica que se tornou conhecido entre o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990. O estilo se trata de obras ambientadas no passado, ou num universo fictício semelhante a uma determinada época real da história humana, onde os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, porém foram produzidos através da ciência disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. O subgênero é frequentemente associado ao futurista cyberpunk

Isso mesmo! Prepare-se para um universo de autômatos, furões com asas de morcego, coelhos falantes, um porão misterioso que abriga desde gatos invisíveis a algumas coisas mais...tudo resultado das experiências dos meninos geniais que habitam os corredores da universidade.E algumas invenções divertidas fora dos corredores também, criadas não só por adolescentes gênios travessos, mas por uma certa governanta, que na ausência de seus protegidos ganhou um certo gosto por juntar engrenagens:

 - Então – a srs. Wilks continuou – comecei a trabalhar um pouco. Mais como uma brincadeira. E fazendo a limpeza, é claro. Mas então, uma noite, estava sentada aqui, e algumas das peças em que estava mexendo caíram no meu colo e...eu tive uma ideia. Desde então, venho trabalhando nisto.
[...]- É um aparelho vibrador terapêutico – [...] – alivia o estresse – ela disse, e então gradualmente abriu um sorriso irônico.
Abriu um sorriso malicioso não foi? É, eu também não pude evitar isso nessa parte.

Vamos nos envolvendo na história de Violet, rindo e por vezes até fechando o livro pra respirar e meditar sobre certas situações. Torcemos por ela e seus amigos, suspiramos pelo Duque. Ficamos com os olhos arregalados em várias partes de tensão, e suspiramos satisfeitos ao terminar de ler a última linha.

Levei três dias viajando pelo mundo narrado por Lev AC Rosen, a propósito esse livro é sua estreia, devo lhe dar um merecido Parabéns. Um Oscar Literário! Fico no aguardo de mais histórias atónitas como essa. 

Termino essa resenha ainda suspirando pelos jovens amigos encantadores que deixei nos laborátorios de Illyria. O que está esperando para visitá-los? Garanto, são extremamente acolhedores.

¹http://www.infoescola.com/generos-literarios/literatura-steampunk/

Por: Jéssika Malvina

Resenha: Adeus à Inocência | Drusilla Campbell


Título: Adeus à Inocência
Autor: Drusilla Campbell
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 272
Classificação: ★★★★★

Sinopse:

Madora tinha 17 anos quando Willis a resgatou. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos... 

Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido - e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar -, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. 

Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas? 


Resenha:

Drusilla Campbell nos apresenta um emaranhado de vidas, tendo como cenário um deserto que esconde em seu solo árido um oásis de emoções. Um texto fluído, envolvente cheio de suspense. Vidas que se desenrolavam em lados extremamente opostos, de repente se entrelaçam. De modo que uma acende a luz que estava apagada em outra.

E se você estivesse rolando ribanceira abaixo e uma mão aparecesse para te salvar? Isso acontecia a Madora, uma garota cuja a sorte de uma família feliz havia se extinguido pelo gatilho de um revolver, cujo o pai puxou contra a própria cabeça no deserto. Por que? Madora não sabia explicar, apenas sabia que depois dali tudo era destruição. Até Conhecer Willis na varanda de uma festa depreciativa no ápice de seu desmoronamento pessoal.
“Não tenha medo, garotinha. Willis não vai deixar que nada de ruim lhe aconteça.”
Ela entregou sua vida nas mãos daquele homem e se viu morando em uma casa de três quartos no final da Estrada Red Rock, tendo como companhia seu fiel Foo, um pit bull e uma garota presa no trailer do quintal, Linda. A qual Willis afirmava estar ajudando, como um dia a ajudara.

Willis é um homem misterioso, que acredita ter um potencial elevado e não reconhecido pela sociedade. Com motivos que não explicam para os outros suas atitudes, mas que para ele são mais do que suficientes para acreditar que está fazendo um bem maior e os outros totalmente ingratos por não reconhecer isso. Assim, ele mantém Madora acreditando ser amada e esposa dele. E Linda, uma jovem presa no trailer até perceber que ele está proporcionando um crescimento espiritual a ela. Crescimento este que inclui vender seu bebê a um advogado para conseguir dinheiro para ir à faculdade de medicina.

E se em uma noite lhe fosse arrancado os pilares da sua vida, tudo que você sempre conheceu mudasse, e você fosse trancado a um vazio que não teria como preencher jamais, não tivesse a chave para sair dali e não tivesse opção a não ser reconstruir a si mesmo a volta disso tendo apenas 12 anos? Django era filho de um astro do Rock Jack com uma mulher estonteante Caro, os dois morreram em um acidente quando estavam experimentando sua nova Ferrari. A noite ele tinha ído dormir com sua família intacta, pela manhã soube que ele não os veria nunca mais.
Como tutora, sua tia Robin, a qual nunca vira antes, mas era desejo de seus pais que ela cuidasse dele. Assim, um menino despedaçado se muda para Arroyo, onde tem que começar sua vida do zero, mesmo ainda tendo muito saldo para liquidar.
Encontrar um cachorro preso em um SUV preto, em uma tarde de alta temperatura, na porta da casa de sua tia quando voltava para casa, foi o ponto gatilho para que sua vida se tornasse concorrente a de Madora.

Durante a leitura somos surpreendidos com a inocência de Madora, que acredita cegamente em Willis, mesmo com tantas evidências contra. Nos dividimos entre pena e raiva de tamanha cegueira. Uma refém que não tem consciência de sua prisão, a tem como casa. Até que tudo começa a ter um foco diferente, tudo modificado pelo encontro de olhares entre Madora e um certo bebê em um dos dias quentes na cozinha de sua casa. A partir daí, assistimos o crescimento e a retirada de um véu dos olhos de Madora, na verdade é como assistir a uma cirurgia de Catarata. E quando tudo se torna claro e necessita de uma atitude imediata, Django um garoto de 12 anos se torna o mais maduro e a ponta de coragem que faltava a essa jovem para que pudesse reconquistar o poder sob sua vida.
“Ela aprendera que vidas mudavam, davam meia-volta, subiam uma colina e desciam outra; terminavam num beco sem saída ou viam-se diante de uma longa estrada. Algumas desapareciam em cima de um penhasco”
Um livro que te prende desde a primeira linha, como se estivesse lendo o histórico de um crime que paralisou o país, e te faz questionar sobre a natureza humana e sua capacidade de manipular a realidade. Além de se extasiar com o fato de que à inocência tem várias faces, mas nunca dura para sempre.

Por: Jéssika Malvina

Resenha: Azul da Cor do Mar | Marina Carvalho


Título: Azul da Cor do Mar
Autora: Marina Carvalho
Editora: Novas Páginas
N° de páginas: 334
Classificação: ★★★★★


Sinopse

ACASO, DESTINO ou LOUCURA? No caso de Rafaela, Pode ser tudo isso junto. Para alguém como ela, nada é impossível. Rafaela sonha desde a adolescência com o garoto que viu uma vez, perto do mar, carregando uma mochila xadrez... A ideia fixa não a impediu, porém, de ser uma menina alegre e muito decidida. Ela quer ser jornalista, e seu sonho está se concretizando: Rafaela Vilas Boas (um nome tão imponente para alguém tão desajeitado) conseguiu um estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Mas, como estamos falando de Rafa, alguma coisa tinha que dar errado. O jornal é mesmo incrível, mas seu colega de trabalho, Bernardo, não é a pessoa mais simpática do Mundo. Em meio a reportagens arriscadas – e alguns tropeços -, Bernardo acaba percebendo, contra a sua vontade, que Rafaela leva jeito para a coisa... E que eles formam uma dupla de tirar o fôlego. Mas e a mochila? E o garoto, o envelope, as cartas? Um dia a estabanada Rafaela vai ter que se libertar dessa obsessão. 


Resenha



Poderia começar e terminar esta resenha em poucas palavras e deixar vocês interpretarem se gostei ou não: li “Azul da cor do mar” em um dia.

            Falando assim, vocês podem pensar até que gostei do livro, mas devo dizer que estão enganados.

            Eu adorei! J (com direito a carinha feliz de domingo na cama)

            Gente, Como esse livro da Marina é fofo! E o que mais achei legal: ele é completamente diferente de Simplesmente Ana (que tem resenha).
            Mas, vamos começar do começo.


            Azul da cor do mar nos traz a estória de Rafaela: jovem, estudante de jornalismo, a mais nova de quatro irmãos e determina a seguir os planos para sua vida profissional que traçou desde cedo.
            Suas conquistas como futura jornalista vão muito bem, obrigada. Mas sua vida amorosa é praticamente inexistente tudo por que ela vive as voltas com uma lembrança de um garoto que viu algumas vezes quando ainda era criança.
            No entanto,  a lembrança ainda é tão forte que a impede de seguir adiante e deixar pra lá a vontade que tem de ir atrás desse garoto de olhos azuis, mesmo sabendo que seria impossível encontra-lo depois de tanto tempo.
            Tudo parece ir muito bem até que seu sonho de trabalhar num jornal de grande circulação,  vira um verdadeiro inferno. E tudo por conta de seu monitor de estágio, Bernardo.
            E é aqui que começa a diversão do livro. Sério! Adorei a petulância e a cabeça quente da Rafaela, assim como o descaso do Bernardo e a confiança exacerbada de Marcelo – outro jornalista que vive as voltas com a Rafa.

            Como destaquei, a personalidade da Rafaela foi o que me prendeu ao livro. O fato de ela ser atrapalha, de se meter em confusões e de conseguir se livrar sozinha (na maioria das vezes) me fez gostar dela. Não é aquela mocinha chorosa e romantiquinha da maioria dos romances. Além do mais, ela tá longe da idade comum nos livros que vemos por ai. O fato da vida dela não estar ligada a uma grande tragédia que a a faz ficar presa entre a adolescência e a vida adulta e de ela não ser uma mulher na casa dos 30 frustrada com tudo e com todos, me conquistaram.

            Claro que tem o fato da descrição do Bernardo ser tão perfeita que entrou, sem grandes esforços, para o time de Darcy, Max e Ian (orgulho e preconceito- Jane Austen, Procura-se um Marido e Perdida – Carina Rissi, respectivamente) de mocinhos que amamos. Ele contribuiu bastante para o livro de tornar ainda mais interessante.

            E pra terminar, Marina ainda encheu o livro de boas citações POP e fez uso de uma linguagem tão divertida e fácil que faz a leitura fluir.

            Notaram que fui completamente parcial nessa resenha? Rsrs
            Não preciso dizer que adorei o livro e que espero que você leia assim que tiver a chance, né!?

            A propósito, caso a Marina venha a ler isso : que tal um livro sobre os irmãos da Rafa? Achei eles bem “livráveis” e fofos!


Por : Odyle (sumida, mas não morta)Torres