O preconceito literário: Ruth Rocha comenta que Harry Potter ''não é literatura''


Acho que algumas coisas do nosso universo literário precisam ser discutidas às vezes (só às vezes, porque esse assunto sempre gera mais polêmica do que o necessário) e mais ainda quando vemos colocações preconceituosas saídas da boca de alguns nomes respeitáveis. Caso você não tenha visto, Ruth Rocha está comemorando 50 anos de carreira e disse numa entrevista que Harry Potter ''não é literatura''.

#Sessão Da Meia Noite: Assista ao trailer de Batman vs Superman



Vazooooou! Trailer de um dos filmes de heróis mais esperados de 2016 (já que Vingadores é esse ano :P) já saiu na web e legendado! Batman vs Superman: Dawn of Justice

Confira


dica de filmes - AS OBRAS DE PETER GREENAWAY


 PETER GREENAWAY 
O Cinema não passa de livro ilustrado

São frases de Greenaway, representativas de seu pensamento,

 ‘sempre teve  o desejo de participar de tudo o que diz respeito ao  aprendizado visual. [...]  as sofisticações da estética da pintura nos últimos  dois mil anos moldaram a nossa visão e interpretação do mundo, continuando da mesma forma até os dias de hoje. [...]  ter desejado que o cinema assumisse essa responsabilidade, mas este infelizmente raramente conseguiu, por ser um meio essencialmente baseado no texto, e não na imagem.’

Segundo Greenaway, seus longas-metragens, a partir de O contrato do amor (The Draughtsman’s Contract) (1982), são filmes que buscam criar um equilíbrio entre os objetivos visuais profundos e a acessibilidade. Dissimulação: “dourar a pílula do radicalismo visual extremo com muito daquilo que o público de cinema esperava do cinema. Sempre queria dizer que não estava realmente dizendo a verdade, ou pelo menos, a verdade que queria dizer”.
               Uma das personagens diz em Drowning by Numbers (1988): quantas folhas existem numa árvore, quantos peixes no mar, quantos cabelos na cabeça? A obra de Greenaway se movimenta e desenha, feita de descrições, inventários incessantes, infinitos. Os filmes parecem sempre como falsos documentários.  Tudo é similar ao ato de dissecar, acumular, relacionar, registrar, descrever, guardar.  Talvez devêssemos falar de uma mente numérico-geométrica – que se pode comprovar no gosto: split-screen, simetria, mapeamento, – e algébrica, – que se constata no gosto pela soma de objetos e nomes, multiplicação de referências e textos.
               Em O Livro de Cabeceira o corpo é a página do texto que é lido e relatado e poetisado e desenhado em ideogramas, palmilhado, mapeado, milimetrado. O filme de Greenaway segue o princípio de edição do ideograma. É meio de quebrar a linearidade. Não apenas a assimilação de elementos vizinhos dão sentido à montagem, mas, elementos mais distantes quebram a linearidade com o uso de paralelismo. PG segue as pegadas do mestre Eisenstein que  defendia a “montagem inteligente”, que seria uma montagem que tivesse como objetivo, ao unir dois elementos, criar um conflito que gerasse um terceiro elemento diferente dos dois (montagem dialética). PG é mais radical n'O Livro de Cabeceira do que seu mestre. Aqui os próprios elementos não param de mudar com as relações de tempo nas quais entram, e os termos, com suas conexões.
               Tulse Luper Suitcases, - obra live act, -  tem estrutura calcada em números, episódios e elementos dispersos. O título completo do filme é Tulse Luper Suitcases – a life history in 16 episodes. A primeira subdivisão do filme são os 16 episódios. O filme trata da história da vida de Tulse Luper,  reconstruída através do descobrimento de 92 maletas que o protagonista teria deixado pelo mundo. Depois o  filme mostra  92 objetos para representar o mundo. Neste filme temos dispersão e intercalação, sem ordem numérica: só valem os fatos da vida de Luper. Mas há sistematização na aparição das maletas.  Por ordem numérica.  Cada maleta um simbolismo. O filme é uma rede neural – similar aos rizomas de Deleuze, - por onde andam as relações e associações. Não é feito de unidades, mas de dimensões, ele não tem começo nem fim, mas sempre um meio pelo qual ele transborda. Não varia suas dimensões sem mudar de natureza nela mesma e se metamorfosear como diz (DELEUZE e GUATTARI. O que interessa é justamente a reconstrução desse percurso realizada através da conexão dos elementos encontrados que se relacionam entre si.
               Em A walk through H, o ornitologista relata sua jornada após a morte em direção a um lugar designado pela letra H. O ornitologista segue 92 mapas ordenados por um amigo, Tulse Luper, um aficionado por pássaros que é também escritor, cartógrafo e cineasta. O mesmo Luper.  Peter TULSE Greenaway  tem obsessão por mapas. Para ele na era  moderna os mapas deixaram de ser poéticos para se tornarem meras ferramentas, mesmo assim, continuam tendo potencialidades de nos mostrar onde estamos em tempo e espaço.  Greenaway utilizou mapas em seus filmes mais de uma vez como em A walk through H.
Em Prospero’s books, o diretor hipermidiático aproxima-se do texto clássico de Shakespeare e  reveste-o dos avanços tecnológicos do hipertexto contemporâneo. O texto clássico está na tela (em sobreposição ou subposição). Greenaway agrega elementos reconstrutores e re/significativos. Narrativa multimidiática. Fusões. PG chamou isso de montagem vertical, ou montagem em profundidade, ou, ainda, montagem polifônica.  PG  atenta para o fato básico de a narrativa fílmica ser dada pela montagem, processo pelo qual dois campos semânticos justapostos se imbricam e criam uma terceira dimensão de sentido. Logo na  primeira sequencia,  imagem, escrita, cores, coreografia, escultura, pintura estão juntas para criar a  roteirização hipermidiática.
Em a A ronda noturna (2007) temos a formação e obsessão de Peter Greenaway pelo campo das artes plásticas (especificamente da pintura);  é o que dá imagem, texto e contexto a uma obra cinematográfica de longa duração. Temos a releitura/adaptação do retrato pintado em 1642 por Rembrandt van Rijn, em que representa um grupo de militares liderados pelo capitão Frans Cocq. Trata-se de uma ficção em torno do processo criativo do pintor. Greenaway não abandona suas preferências pelos enquadramentos de simetria precisa. Greenaway decupa seu filme de modo que há uma intercalação de enquadramentos abertos, que dão conta de um grande grupo de personagens, com planos com um menor número de figuras humanas, geralmente com dois ou três indivíduos. São citações do enquadramento feito pela pintura holandesa. O que assistimos é uma tentativa de dar sentido ao não explicável.
O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante (1989), é leitura da gula, frame by frame, tendo o ladrão como o falador do filme; além de falador também é aquele que espeta as pessoas sendo seu nome Spica servindo como corruptela de Speaker e de Spike. As  agressões se dão ou verbalmente, ou pelo viés da comida. Spica irá ferir com sopas, com líquidos e até mesmo com um garfo (espeto).  O ápice de sua crueldade, um assassinato, será também através da alimentação, quando o amante de sua esposa será morto sendo obrigado a ingerir páginas e páginas da extensa biblioteca. A gula. Evágrio Pôntico, no século IV, fala  da gula,

A gula é a mãe da luxúria, o alimento de maus pensamentos, a preguiça de jejuar, o obstáculo ao asceticismo, o temor do propósito moral, a imaginação da comida, o delineador dos temperos, a inexperiência desenfreada, frenesi descontrolado, receptáculo da moléstia, inveja da saúde, obstrução das passagens corporais, gemido das vísceras, o extremo dos ultrajes, aliada da luxúria, poluição do intelecto, fraqueza do corpo, sono difícil, morte sombria.

               Greenaway arranja seus atores sobre bancadas, da mesma forma como vemos, ao fundo, alimentos, naturezas-mortas organizadas.
Vertical Features Remake (1978) e The Falls (1980). Recorrência ao documentário. Vivência como montador e diretor, procedimentos ensaístas que emolduram as narrativas (e também as anti-narrativas), e que apontam para a presença do comentário sobre os temas, algo oscilante entre a ficção e a não ficção, próprio do gênero ensaio, dúbio em sua natureza entre o literário e o filosófico.
A TV Dante (1989), na televisão. O objetivo de destacar o diálogo com o universo literário, ponto de partida para procedimentos de hibridização entre o eletrônico, o cinematográfico e o digital. A TV Dante é um marco da apropriação do universo eletrônico e digital, tanto no que diz respeito à investigação do instrumental tecnológico como na tradução da obra literária, expandida pela polifonia com que é construída. A partir de então, Greenaway se familiarizaria com recursos de edição não-linear, as ferramentas para sobrepor imagens e realizar narrativas não-lineares.

Em o Bebê Santo de Macon podemos notar a profusão de detalhes e imagens e pessoas. Mas todos parecem cientes atores, quando atrás das cortinas, de que aquilo não é nada mais que farsa, mesmo que simultaneamente ocorra algo  de vero sob o palco. Os requintes e o detalhe das mortes na luta entre a mulher e o  homem soam a exposição farta de sangue e entranhas. Os detalhes da biologia e do orgânico. O destrinchar das carnes. A exploração das crendices e o poder autoritário sobre crentes e fiéis. Diz Marcus Motta que cinema e teatro, atividades espetaculares, co-participam de um histórico diálogo que redefine conceitos e práticas de ambos. [...]  Uma reflexão a partir da dramaturgia fílmica de O bebê de Mâcon  efetiva o esclarecimento do jogo de apropriações e transformações existente em eventos inter artísticos e multidimensionais.
Assistir a obra de Peter Greenaway é viajar pelo insólito amplamente racional. Não é obra para iniciantes em cinema, mas para aqueles que já se livraram do cinema de historinhas e da sessão da tarde. 

Resenha: A Corrida de Escorpião | Maggie Stiefvater

Livro: A Corrida de Escorpião
Autor: Maggie Stiefvater
Editora: Verus
Número de Páginas: 375
Classificação:  

Sinopse

A cada novembro, os cavalos d'água emergem do oceano e galopam na areia sob os penhascos de Thisby. E, a cada novembro, os homens capturam esses cavalos para uma corrida eletrizante e mortal. Alguns cavaleiros sobrevivem. Outros, não. Aos 19 anos, Sean Kendrick já foi quatro vezes campeão. Ele é um jovem de poucas palavras e, se tem medos, guarda-os bem escondidos, onde ninguém possa vê-los. Puck Connolly é uma novata nas Corridas de Escorpião. Ela nunca quis participar da competição, mas o destino não lhe deu muita escolha. Sean e Puck vão competir neste ano, e ambos têm mais a ganhar - ou a perder - do que jamais pensaram. Mas apenas um deles pode vencer.

Comentário do Dia - A Menina que não sabia ler








Olá caros leitores hoje vou falar sobre um livro que fez sucesso nos Estados Unidos e forte criticas positivas. O livro A Menina que não sabia ler é sem duvida uns dos livros bem escrito e elaborado de uma forma intrigante o autor John Harding consegue chamar atenção de qualquer um do começo ao fim da historia. 

Editora Biruta publica suspense infantojuvenil: O dia em que Felipe sumiu


DarkSide Books abre inscrições para envio de originais!


Éééé. DarkSide fazendo a felicidade e dando oportunidade pros nacionais. No dia 22/04 a editora publicou em sua fanpage essa imagem divulgando que estão abertos para envio de originais! 

Novo Star Wars Legends: ''Provação'' já tem data de lançamento e degustação!



A Editora Aleph anunciou ontem (24/04/15) em sua fanpage a sua próxima publicação da série ''Legends'' de Star Wars: Provação de Troy Denning.

Novidades de 50 tons de cinza e final alternativo


Você como eu ama Christian Grey? Então chama a Geovana para te ajudar a segurar esse forninho! Todos esperamos o filme em dvd, e por acaso ontem saiu um final alternativo que contém na edição que logo vai chegar nas bancas. Também contendo cenas deletadas do filme. Ô dia 8 de maio não chega logo! E isso não é tudo, preparem-se!

Saiu as datas de estreia dos próximos filmes! Sim, isso mesmo que eu disse, temos os meses marcados para os próximos dois filmes. Só que calma lá, você e eu vamos ter que esperar um pouco, porque vai demorar até 10 de fevereiro de 2017 para Cinquenta Tons Mais Escuros! Daqui dois anos! Já pode começar a chorar.


E ai você me pergunta, e Cinquenta Tons de Liberdade? Fevereiro de 2018, no dia 9. Três anos! Três anos até a gente ver na telona o fim da história de Christian e Anastasia. Para diminuir um pouco nossa ansiedade, tem imagens do final alternativo, cenas deletadas e a primeira imagem do nosso Grey com sua máscara no baile!  









Livros da Li Mendi com um super desconto!



Oi, seguidores lindos! Vocês tem 50% de desconto no livro A verdadeira Bela da autora Li Mendi (de 12 por 6 reais). O frete é 7 reais por livro pra qualquer lugar do Brasil.

Próximo lançamento da DarkSide Books: O Exterminador do Futuro




Prepare-se para viajar no tempo e  reviver uma das maiores aventuras dos últimos 30 anos!
Bora conhecer (ou reconhecer) a próxima aposta da Dark? 

Lançamento Meu Universo Particular 16/04/2015 do Frederico Elboni

   
   Conheci o Frederico Elboni através do site da loja Saraiva -um jeito estranho de conhecer um autor, não? Não muito, na verdade... -, mas, num primeiro momento, ao ver o vídeo do livro Um Sorriso Ou Dois não fiquei muito animada para compra-lo, não sei, pareceu algo do qual eu não iria gostar (nunca tinha lido nada do gênero – crônicas -, mas não fazia meu estilo; não fazia...). Até que, num belo dia, estou navegando pelos sites de compraras e me deparo com Um Sorriso Ou Dois no Ponto Frio, a um preço muito barato – onze reais; ONZE REAIS! -, meio que, por ser uma leitora compulsiva, não resisti.
   Eu gostei de Um Sorriso Ou Dois, tá, teve alguns textos melhores que outros, mas no geral é bem legal. Não sei... o Fred –não sei como, mas me sinto próxima dele, talvez as palavras- tem um jeito diferente de escrever, nada que eu possa descrever, mas que posso sentir. É como se ele conseguisse despertar o melhor em mim –isso é estranho, não?
   Confesso que estava e não estava animada com o lançamento de Meu Universo Particular. Quando terminei Um Sorriso ou Dois eu super estava LOUCA para ler o próximo livro que ele iria lançar, mas depois de um tempo meio que ficou morno. Vi ele na Saraiva do Shopping Eldourado, toquei nele –no livro, é claro; e no Fred também, mas isso não vem ao caso agora-, e, nada, não senti aquela vontade louca para lê-lo, pensei “depois eu compro”. A única coisa que me fez comprar Meu Universo Particular foi saber da noite de autógrafos que teria, eu meio que surtei, e sabendo que meu exemplar de Um Sorriso Ou Dois tinha ficado na Bahia, eu tive que comprar o novo livro dele.
   Tava com medo de Meu Universo Particular não suprimir minhas expectativas, mas, foi melhor do que o que eu tinha imaginado! Esse livro conseguiu tocar mais fundo na minha alma do que Um Sorriso ou Dois, ele conseguiu fazer com que eu sorrisse igual a uma boba na faculdade, no metrô, no ônibus, em diversos lugares, porque, de uma forma que não consigo explicar, ele tem uma essência muito gostosa, algo que me dá prazer de ler, que me deixou feliz.


   Assim que terminei de ler o livro –antes da noite de autógrafos- eu já estava eufórica para abraçar o ser que tinha escrito algo tão... maravilhoso? (seria essa a palavra?). Fiquei contando os dias para vê-lo.
   Cheguei à Saraiva por volta das 16hrs (tive que perder a aula de Métodos Quantitativos para poder ver o Fred), queria ter a certeza de que iria conseguir vê-lo. Confesso que não me identifiquei muito com as meninas que estavam lá, preferi ficar na minha, não sei, mas senti que elas não tinham muito a ver comigo, na verdade –não me matem, mas foi o que senti, e nem tive contato com todo mundo, então não posso falar por um todo, mas as pessoas que estavam ao meu redor me transpareceram isso.
   Depois de esperar umas três horas, eis que ouvimos um burburinho e lá estava ele! O fred estava a poucos metros de mim, e lógico, todas as meninas começaram a gritar, e vocês se perguntam: “e você Jaqueline?” Bem, eu fiquei olhando para ele, não senti a necessidade de gritar, apenas de olhar, senti uma baita fome de ficar olhando para ele, não consegui desviar meu olhar, até porque ele é muito cativante, ele tem uma luz própria.

   Quando chegou a minha vez eu estava nervosa, do tipo nervosa que quer sair correndo. Ele me recebeu com um abraço, e, mesmo sendo rápido, me senti bem ali, como se eu já o conhecesse e não precisasse de palavras, de conversa; só senti a necessidade de abraçar ele, de tentar, mesmo que com pouco, transmitir a alegria que ele tinha me dado através das palavras. Não consegui parar de abraçar ele, com certeza, ele deve ter me achado uma louca-maníaca-por-abraços, mas eu só queria abraçar todas aquelas palavras que estavam dentro de mim, que cantam e dançam felizes aqui. 


   Encontrei um vídeo na página do evento, vou deixar o link aqui. AQUI!
Ah, não poderia deixar de postar a foto da atendente mais legal da Saraiva do Eldourado <3

Quem quiser ver todas as fotos do evento clica AQUI!
E para saber as próximas cidades que serão contempladas com o Fred é só clicar AQUI!

p.s não querendo ser chata nem nada, mas, aparentemente, o Fred tá namorando - o choro é livre -, nem entendo porquê tô triste... enfim, vou ficar de abstinência do Eurico (Frederico) para ver se passa. 

Playlist que escutei para escrever o conteúdo AQUI!

Xoxo, Jaqueline.


Resenha: O BRUXO


O BRUXO
Romance de Maria Adelaide Amaral
editora GLOBO
200 PÁGINAS
ano 2000
3º edição


Ah... o chamado universo feminino... Maria Adelaide Amaral é escritora de origem portuguesa, radicada no Brasil e é jornalista;  dedicou-se à construção de roteiros e adaptação de livros clássicos para novelas, como por exemplo, A MURALHA ou A CASA DAS SETE MULHERES, OS MAIAS, além de escrever novelas originais como Ti-Ti-Ti que acabou por receber prêmio de melhor novela do ano como obra original. Em seu currículo há dezenas de obras interessantes.

Top 5: Clássicos da Literatura

Alguns dias atrás, saindo da minha aula, alguns alunos me chamaram para pedir minha opinião sobre livros. Por algum motivo, eles sempre ficam espantados por eu ser capaz de ler tanto Gustave Flaubert quanto J.K. Rowling - e gostar igualmente de ambos.
A verdade é que adoro os clássicos. Na minha adolescência, li mais livros considerados pela " elite literária" do que os livros que estavam na moda. Não por preconceito, apenas gosto pessoal. Mas, durante a faculdade, eu era obrigada a ler muitos clássicos e a leitura analítica exigia muito. Por isso, passei a procurar também alguns livros que eu não precisava analisar profundamente - livros mais "leves", só para me entreter.
Nunca mais abandonei o hábito. Hoje, para cada clássico que leio, acabo lendo um best-seller ou qualquer outro livro que não seja considerado Clássico da Literatura. Mas continuo amando os clássicos! 
Para aqueles que também gostam, ou que estão procurando algo diferente para ler, eis aqui meus clássicos favoritos:

Conheça As grandes aventuras de Daniella - novo livro de L.L. Alves


Genteeeee

LL Alves, autora da saga Instituição para jovens prodígios e do romance infanto-juvenil Mudanças, está lançando um chick-lit! Essa semana ele já está disponível no wattpad e no widibook e jájá vai estar na Amazon. Bora conhecer um cadinho?


Novo trailer de Star Wars: Despertar da Força

Galera, estou aqui para dizer que estou MORTA! Saiu o novo trailer de Star Wars!!!Não consigo esperar mais para ver esse filme.
Você que assim como eu acompanha essa série épica, e está contado os dias para a estreia, não pode deixar de assistir. Mesmo sem uma data definida, esperamos no Natal desse ano ainda ansiosamente esse lançamento.Não consigo parar de ver o trailer. Alguém tem uma receita para fazer o tempo passar mais rápido? Consegui roer todas minhas unhas.



“Chewie, estamos em casa”

Que a força esteja com você!E comigo para conseguir aguardar esse filme.


Resenha: Histórias mal assombradas em volta do fogão de lenha


Título: Histórias mal assombradas em volta do fogão de lenha
Contos para não dormir - Livro 01
Autor: Adriano Messias
Ilustração: Marcia Széliga
Editora: Biruta
Número de páginas: 90
Classificação:

Sinopse

Histórias Mal-Assombradas em Volta do Fogão de Lenha - Em volta de um fogão de lenha, André ouve do seu avô os “causos”, as histórias de terror que passeiam por Minas Gerais. Se o lobisomem lhe parece familiar, o fantasma que bem de cima do telhado deixa rolar a cabeça, o pé, a mão; felizmente, você não deve ter encontrado ainda...

Há muitas histórias “Mal-Assombradas” nas conversas que se esticam pela noite adentro na cozinha daquela fazenda isolada e também misteriosa.

Tenha medo, muito medo porque você, leitor, vai conhecer “causos” mineiros do outro mundo.


Resenha


''Sabe, meu avô conta que Matinta Pereira é uma mulher que recebeu uma maldição. Depois de amaldiçoada, Matinta passou a andar vestida de preto, com os cabelos caídos no rosto, e a perambular pelas ruas nas noites sem luar.

Lançamentos de Maio: Suma de Letras

Hei, povo \o/

Bora conhecer o que a Suma de Letras preparou pra gente no mês das mães? :p

1. Cerejinha
Um romance da série O Caso Blackstone


Às vezes o amor precisa de uma segunda chance

Elaina se apaixonou por Neil à primeira vista. Nem se lembra mais de como era a vida antes dele. Seu amor resiste a tragédias e a anos de separação... E mesmo quando seu coração é partido e seus sonhos são destruídos, Elaina não o esquece.
O romance dos dois é posto à prova diversas vezes. Quando o destino mostra sua capacidade de causar mal-entendidos, abrir feridas e deixar cicatrizes, eles têm que provar o que sentem um pelo outro. Depois de tudo, Elaina chega a pensar que não existe mais chance de viver seu amor.
Mas Neil não desiste fácil. Suportou anos de saudade e sacrifícios, esperando por ela. É um soldado, afinal, e conhece um campo de batalha – tem suas próprias estratégias e pretende reconquistar Elaina. Mais do que tudo, ele precisa fazê-la enxergar o que ele sempre soube: ela sempre será sua Cerejinha.




Star Wars: Leia um trecho de Kenobi, mais um título ''Legends'' da Editora Aleph



Kenobi é mais um dos 20 títulos títulos do universo expandido de Star Wars, escolhido para publicação pela Editora Aleph. Faz parte de um grupo considerado ''lendas'', já que não fazem parte das obras originais, mas foram reconhecidas como ''prováveis de terem acontecido''.  

O livro escrito por John Jackson Miller conta a história da jornada de Obi-Wan Kenobi em Tatooine após a Orden 66 e a sua reclusão para escapar da perseguição aos Jedis feita pelo Império de Palpatine.
A República foi destruída e agora a galáxia é governada pelos terríveis Sith.
Obi-Wan Kenobi, o grande cavaleiro Jedi, perdeu tudo...
... menos a esperança.

Confira a sinopse e leia um trecho do livro (desgustação :P)

Resenha: Feitiço (Saga Encantadas - Livro 2) | Sarah Pinborough


 Título: Feitiço
Saga: Encantadas - Livro 2
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única
Número de páginas: 243
Classificação: ★ ★ ★ ★ 

Sinopse


Cuidado com o que você deseja! Para fãs de Once Upon a Time e Grimm, a série Encantadas prova que contos de fadas são para adultos! Você se lembra da história da Cinderela, com sua linda fada madrinha, suas irmãs feias e um príncipe encantado? Então esqueça essa história, pois nesta releitura de Sarah Pinborough ninguém é o que parece. Em um reino próximo, a realeza anuncia um baile que encontrará uma noiva para o príncipe e parece que o desejo de Cinderela irá ganhar aliados peculiares para ser realizado. Contudo, não será fácil: ela não é a aposta de sua família para esse casamento real, e sua fada madrinha precisa de um favorzinho em troca de transformar essa pobre coitada em uma diva real. Enquanto isso, parece que Lilith não está muito contente com os últimos acontecimentos e, ao mesmo tempo em que seu reino parece sucumbir ao frio, ela resolve usar sua magia para satisfazer suas vontades. Feitiço é o segundo volume da trilogia iniciada com Veneno, um best-seller inglês clássico e moderno ao mesmo tempo em que recria as personagens mais famosas dos irmãos Grimm com personalidade forte, uma queda por aventuras e, eventualmente, uma sina por encrencas. Princesas, rainhas, reis, caçadores e criaturas da floresta: não acredite na inocência de nenhum deles! Palavra da editora: Nada é o que parece no segundo volume da saga encantadas! Em Feitiço, Cinderela, com seu desejo desmensurado de fazer parte da realeza, fará qualquer coisa para obter atenção do príncipe. Mas seria mesmo este um final feliz? – Mariana Rolier.

Resenha

Quem quer, na verdade, um amor encantado? Ela não queria, nem antes do baile. Ela apenas supunha que eles ia se apaixonar se tivessem a oportunidade, como se o amor fosse algo fácil e não precisasse de nada além de um rostinho bonito e de uma grande vontade de amar.

Dica de Leitura - O PÊNDULO DE FOUCAULT


O Pêndulo de Foucault
livro de Umberto Eco
Editora Bompiani
Tradução José Colaço Barreiros
Lançamento 1988
Páginas 509

O Pêndulo de Foucault, romance do filósofo, escritor, semiólogo e linguista italiano Umberto Eco, foi  publicado em 1988 e ganhou o imaginário do leitor inteligente, da mesma forma que  O NOME DA ROSA já o fizera em 80. Tramas intrigantes, detetivescas, em um ambiente erudito e eivado de pesquisas.
Nesta trama, sociedades secretas estão envolvidas em um plano misterioso que se basearia no governo de toda a humanidade, com uso expressivo da magia. As citações de documentos raros são inúmeras. Umberto Eco, como professor de semiologia, desafia o leitor ávido a perceber seus sinais e referências ao longo da trama, lançando signos e pistas escondidas no universo da alquimia e da mundo templário.
Dividido em dez segmentos representados pelas dez Sefirots, tem referências esotéricas à Kabbalah e às teorias conspiratórias. O título do livro refere-se ao pêndulo projetado pelo físico francês Léon Foucault para demonstrar a rotação da terra. Dados da física: trata-se de experiência para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial; prova-se, também, a existência da força de Coriolis.  A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida à rotação da Terra.
O cenário é o Musée des arts et métiers, em Paris.
Trata-se de um livro feito de livros.
Tem a ver com editoras, trama de editores e segredos entre casas editoras para venderem mais esse ou aquele autor. Belbo, Diotallevi e Casaubon (cada nome desses tem um significado), são editores e escritores. Eles decidem inventar uma teoria da conspiração apenas por diversão: chamaram de  "O Plano." Era uma forma crítica de usarem os interesses e crenças da plateia ávida por mistérios e venderem mais livros sobre o mesmo tema. A realidade serve de contraponto com a ficção. Mas, inventaram um coisa que se tornaria verdade e realidade; e eis toda a importância do livro em termos de pesquisa e qualidade literária. Um livro complexo como um ensaio.
Belbo, Diotallevi e Casaubon até se perdem em meio à fantasia que criaram acreditando-a verdade.  Por terceiros desconhecidos O Plano é levado a sério. Belbo torna-se o alvo de uma sociedade secreta e tem que fugir. O mistério dos Templários vem à tona. Dan Brown teve onde se inspirar.
Casaubon escreve sobre os Templários: um livro não-fictício. Belbo é editor e Diotallevi é cabalista.  O trio se vê perseguido por fanáticos e conhecedores da verdade absoluta. Cada um deles com a sua verdade, como sempre. Pobre daquele que pensa ter a única e inexistente verdade. Tudo isso nos levará à exacerbação da Razão. Aventuras concatenadas em lógica que nos levam à fraude.
O livro ainda cita o Rei de França, o Graal e as mortes e prisões de cavaleiros na aziaga sexta feira 13.
De acordo com o livro os Templários assumiriam o mundo em 1944; O PLANO esteve suspenso devido à eclosão da Segunda Grande Guerra. Mais tarde, então, o famoso Conde de Saint Germain em pessoa – usando outro nome -  aparece a eles provando sua longevidade e provável eternidade. A história recebe uma dose de folclore brasileiro quando o protagonista vem ao Brasil e relaciona-se com Amparo uma umbandista que em transe aponta fatos secretos importantes.
Como escritor muito bem lido e bem editado, Umberto Eco ainda nos brinda com críticas às Editoras fajutas que pululam por ai, aos montes, e, nos cercam com sua senha pelo dinheiro do pobre e equivocado escritor. O escritor que sempre se acha um gênio incompreendido.
Belbo, Diotallevi e Casaubon estão submersos em manuscritos ocultos. Desenvolvem, na verdade, o tal  "O Plano", como um jogo intelectual. Belbo tem um computador que reorganiza, ao acaso, os textos, tornando-os mais secretos e crípticos. Correntes Telúricas, Cruzadas, movimentos tectônicos, umbilicus mundi, são indicadores das conexões de “O Plano” com as sociedades secretas. Os instrumentos cruciais para achar o local enigmático são um mapa especial e o Pêndulo de Foucault.
“O Plano” influi nas mentes dos editores.
Na lista secreta aparecem Templários, Rosacrucianos, Palacianos e Sinarquistas...  
Mas Umberto Eco também faz de seu livro um plano de jogo de palavras e usa não somente o filósofo Michel Foucault, como também sua obra: As Palavras e as Coisas onde Foucault trata do surgimento do homem, enquanto sujeito histórico, desenvolvendo uma arqueologia do saber.
Eco relaciona o mundo da magia com a ciência onde o parâmetro comum é o Ser Humano.
De certa forma Umberto Eco ecoa em Dan Brown, por levar a sério um monte de bobagens sobre ocultismo. Certamente Brown, como escritor profissional, apenas usou de material que o leitor comum deseja ver tornado em realidade.  Como realidade não é, o deverá ser pelo menos na ficção.
O livro “O Pêndulo de Foucault” brinca com teorias conspiratórias. Eco usou mais de mil livros na sua pesquisa.  Há um grande número de  ingredientes esotéricos. O mais empedernido dos fanáticos atingirá o gozo celestial ao ler esta obra de Umberto Eco.  Ele mesmo diz: -  É fácil fazer uma profecia. Os antigos profetas sabiam como associar todas as ideias que rolavam pela cabeça do povo.
Umberto faz o mesmo. As pessoas sedentas por mistérios serão facilmente convertidos.



Chesterton:  "Quando os homens não acreditam mais em Deus, isso não se deve ao fato de eles não acreditarem em mais nada, e, sim ao fato de eles acreditarem em tudo".

Top 3 - Garotos Perfeitos

Bem, eu já tinha feitos posts antes sobre os meus malvados favoritos, tanto nos filmes e séries quanto nos livros. Mas, agora, meus favoritos são os garotos bonzinhos.
Para ninguém ficar pensando que sou uma psicopata, ou algo assim!
É claro que os malvados mexem com a cabeça - e o coração- e são famosos por roubar o ar de quem quer que seja seu alvo no momento. Mas nada como aquele garoto que te faz suspirar durante dias com sua lealdade, sua coragem e aquelas frases de efeito maravilhosas que nenhum garoto real ousa dizer.
Aqui estão os meus favoritos:

Lançamento da Editora Biruta: Antônio descobre Veredas


Editora Biruta publica juvenil inspirado em clássico brasileiro


Confira a sinopse

Resenha: A Verdadeira Bela | Li Mendi


Título: A Verdadeira Bela
Autora: Li Mendi
Editora: Highlands
Número de páginas: 157
Classificação: ★ ★ ★ 

Sinopse

Nicole está prestes a entrar para uma agência de publicidade famosa e lá enfrentará o conflito entre a auto-imagem e a visão distorcida dos seus colegas a seu respeito. A pressão psicológica que acontece com bullying nas redes sociais será vencida por um grande amor, que surge para fortalecê-la e protegê-la de todos os preconceitos. Fernando é admirado por seu dinheiro e poder, mas, no fundo, luta contra uma secreta baixa auto-estima. Com medo da própria imagem que forma no olhar do outro, ele se critica e se fecha. Até que um dia seu caminho se choca com o de Nicole e os dois aprendem juntos que o amor não é cego. Ele vê com clareza o que nem todos veem: a verdadeira beleza completa do ser amado. Com muito bom humor, este livro irá tomá-lo do começo ao fim e envolvê-lo em uma estória que fala de um homem tentando entender o seu passado e de uma garota lutando pelo seu futuro. De repente, os dois se veem um de frente para o outro e descobrem a essência de um amor eterno.

Resenha

''Podíamos montar um comercial de Vanish. Tínhamos a camisa, o galã e a mancha.''

Canais de TV a cabo anunciam abertura de sinal para estreia de Game of Thrones



E a galera vai ao delírio...

Pinóquio e Mulan ganham adaptações com personagens reais


Quem não adora a Disney? Acho que tanto eu quanto você, desde crianças assistimos seus filmes e nos encantamos por seus personagens. Todas as princesas e, mas também outros personagens inesquecíveis como Mickey, Ursinho Pooh, Stitch, Sininho, entre outros. Quando aparece na tela aquele castelo, imediatamente começo a ficar emocionada e ansiosa. E claro que fico assobiando a musiquinha de abertura junto. Quem nunca?

Mas essas semanas agora a Disney está revolucionando e cada dia eu tenho ataques de alegria, sabendo que vários dos meus personagens vão ganhar uma versão nova para o cinema. E claro não é uma versão qualquer uma live-action, ou seja, serão transformados em nada menos que uma versão com atores reais. Está escutando meus gritinhos de alegria?

Isso faz parte de uma nova fase da Disney que está reinventando clássicos que ganharam o público há alguns anos.  Da minha parte eles não terão nenhuma reclamação, podem até contar com meu ingresso garantido em cada estrei
a.

Acabaram de anunciar que “Mulan” será uma dessas adaptações. Não posso deixar de dizer, que é uma das minhas princesas preferidas. Ela é tão valente e luta pelo que acredita. Desde pequena sempre quis ser como ela.


Assim como “Pinóquio”, que sempre nos ensinou que não podemos mentir. E agora vamos ganhar uma versão com um menino de verdade! 



O sucesso foi tanto com “Malévola”, “Cinderella” e “Alice no País das Maravilhas”, que planejam uma sequência para Alice. E dizem que também “A Bela e Fera”, “Mogli” e “Dumbo” se tornaram parte da telona. Será que vai demorar?