Crítica: Por trás dos seus olhos

Título : Por trás dos seus olhos
Direção:Marc Forster
Elenco: Blake Lively, Jason Clarke, Yvonne Strahovski ,Ahna O ' Reilly , Danny Huston , Wes Chatham e Sahajak Boonthanakit
Gênero: Drama, Suspense
Nacionalidades: EUA, Tailândia
Estréia: 22 de março de 2018
Sinopse: Gina (Blake Lively) perdeu a visão quando era criança, após um acidente grave. Acostumada à deficiência, ela vive com o marido James (Jason Clarke) na Tailândia, graças a uma promoção que ele recebeu. Gina é completamente dependente do marido, numa situação que agrada a ambos. Um dia, um médico decide testar uma nova cirurgia em Gina, que permitiria resgatar a visão de um dos olhos. Ao aceitar o procedimento, ela finalmente descobre um mundo novo, munida da vontade de viver várias experiências de que foi privada a vida inteira. Logo, a independência de Gina põe o casamento em risco.

                                             Crítica

É um filme que se propõe de uma forma muitíssimo sutil( creio que propositadamente) discutir uma relação abusiva, nenhum um  pouco saudável para ambos.

Nele a eterna Serena de gossip girl,Blake Lively vive uma jovem cega com um trauma forte, devido ao acidente em que a deixou sem sua visão. É casada com um homem um pouco mais velho e moram na Tailândia. Ela totalmente depende dele em sua condição tem uma vida restrita e com pouca atividade enquanto que ele trabalha fora e sai com seus amigos.

O grande acerto do filme em seu roteiro que em seguida fica muito confuso, é dar ao público da primeira cena até a última, um pouco da perspectiva da personagem principal privada do sentido da visão, então nós conseguimos através de muitas passagens ter alguma noção de como é o seu universo particular e com o passar do filme vamos aprendendo mais sobre os sentidos que ela ainda tem.

O momento central é quando ela que está na lista de espera para um transplante de córnea finalmente recebe a ligação entre em seguida já entra em cirurgia para recuperação da visão de um dos olhos, aos poucos ela em recuperação vai redescobrindo o mundo e a relação que antes era de total code pendência para as coisas mais simples como pegar algo, passa a ser com ela voltando a fazer as coisas sozinhas e cada vez mais satisfeita e descobrindo talvez a vida e o universo de possibilidades. É um jogo muito sutil de cuidado e super proteção que seu marido faz, se sente especial até o momento em que ela depende dele, no momento em que atinge alguma autonomia ele parece desconhecer a própria mulher, como se as mudanças não fossem para o seu próprio bem.

O roteiro dá umas derrapadas feias em alguns momentos ao misturar gêneros de forma pouco sincronizada, porém a fotografia dá um show no quesito experiência sensorial!

Não é um filme marcante ou memorável, mas é bacana essa temática estar ocupando tanto espaços, e a Blake Lively parece estar mesmo determinada em aprender enfim a atuar, eu aposto no seu potencial e num futuro surpreender a todos!

                                 Por :Ana Paula

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