Resenha: Aprendendo a Seduzir | Patricia Cabot


                                                       Título: Aprendendo a Seduzir                
                                                       Autora: Patricia Cabot
                                                       Editora: Planeta / Selo Essência
                                                       Número de páginas:368
                                                       Classificação: 

Sinopse:


Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher. Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres. Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem. Escrito por Meg Cabot, sob seu pseudônimo, esse romance vai mostrar que o amor escolhe seus próprios caminhos, sempre imprevisíveis.


 Aprendendo a seduzir é uma fantástica obra de Meg Cabot (Patrícia Cabot pseudônimo da autora para alguns livros escritos mais antigos, e os mais “quentes” e os melhores) para lá de sedutora que envolve o leitor com os pensamentos de Caroline Linford, que flagra seu noivo a traindo em um baile corriqueiro para a sociedade vitoriana, pega também ele fazendo coisas que com ela ele nunca havia feito nada parecido antes (seu noivo nunca a levou para a cama, nem nunca fez nenhum carinho mais forte, nada de mãos bobas, nem nada) e a partir de então Caroline quer aprender a “seduzir” seu noivo para que ela seja feliz no casamento (tipo prender ele pelo sexo sabe só que sua mãe nunca lhe falou nada, ela nunca conheceu nem o próprio corpo, quanto mais saber ser uma boa mulher na cama) foi atrás de Branden Granville que era considerado o grande conhecedor das artes sedutoras (o pegador, o que conseguia muitas mulheres e nunca havia se casado com nenhuma delas) pretendia receber apenas aulas teóricas, mas acaba se envolvendo e conhecendo o prazer com Branden, as aulas deixam de ser tão teóricas assim ( nossa essa parte é a melhor, cenas muito envolventes e quentes também, dá para aprender um monte com os dois) eles acabam se apaixonando e o final nossa é muito bom, sedutor, cenas empolgantes. Não posso contar com detalhes o final!
Carolline é muito ingênua, nunca foi tocada nem na cintura com mais força, seu noivo não era questão de medo ou cuidado que ele não a tocava, era questão de querer dá um golpe mesmo, querer casar com ela porque ela era uma moça de família rica, de classe, bonita. E acabou perdendo uma fera na cama que Caroline se tornou com a ajuda de Branden. As aventuras de Branden e Linford na carruagem são as melhores uma paixão envolvente que faz o leitor suar e suspirar ao ler (aquele que se envolve na história é claro) conta com bastantes detalhes as cenas (Meg Cabot é fera nisso). Eu amei o livro, linguagem simples, conteúdo envolvente, contém também cultura, fala dos costumes dos vitorianos ( por exemplo a reprovação à mulher separada, à que cancela o casamento, vários outros) Bem criativo e emocionante, foge do típico romancezinho, ou do triângulo amoroso de vários chick-lit por aí.
Recomendo para os jovens (abaixo de cem anos todos são jovens) que curtem uma história envolvente cheia de cenas eróticas e sedutoras que fazem rir e se emocionar ao mesmo tempo. Não é tão adequado para crianças por conta de alguns detalhes que Caroline expõe de seus pensamentos com Branden que são muito fortes e quentes, afinal o livro ensina bastante uma mulher a ser boa na cama (ótima oportunidade de aprender). Afinal é mais um livro da Meg que é uma autora exemplar e fantástica, sou eu quem está recomendando, pode ler sem medo!

 Boa Leitura! 




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