RESENHA: O Doador de Memórias | Lois Lowry


Titulo: O Doador de Memórias
Autor: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 192

Oi oi Galerinha do Clube da Meia Noite, vocês estão bem? Eu sou Camiila Cristianne do blog Pequena Estante, e hoje eu vou falar um pouco sobre "O Doador de Memórias" de Loia Lowry...


Lançado em 2009 com o titulo "O Doador", tradução exata ao original, caiu no esquecimento rápido, até que Hollywood apareceu com o roteiro da adaptação cinematográfica, fazendo assim o livro e o filme dar um salto.

Nesse livro, Jonas vive em uma sociedade perfeita do futuro, onde não existem sentimentos intensos, desigualdade, cores, dor, festas, carros, amor, guerra, etc.

Jonas irá se tornar um Doze em dezembro daquele ano, e é exatamente nessa idade que se é atribuído para sua profissão, ou seja, a profissão a qual irá estudar após a Cerimonia de Atribuição. Essas profissões são dadas pelos anciões de acordo com seu comportamento (todos são acompanhados desde o nascimento através de dronens espalhados).

A Unidade Familiar na comunidade é composta por um pai, uma mãe e dois filhos, sendo um de cada gênero (que é como eles falam). Poucas pessoas são selecionadas para dar a luz, e depois que as crianças nascem, são enviadas ao Centro de Infância, que é uma espécie de berçário, onde são chamadas por números e são cuidados pelos Criadores até que chegue a Cerimonia de Atribuição para que sejam destinados à uma Unidade Familiar, toda criança quando entregue a seus pais, recebem um Objeto Reconfortante, que no caso de Lilly era um IPO (elefante) de pelúcia.

Jonas tem dois melhores amigos Asher e Fiona, com quem costumava se encontrar todas as tardes.

Lilly, irmã caçula de Jonas iria se tornar uma Nove na mesma Cerimonia de Atribuição, e isso significava que ela teria que entregar seu Objeto Reconfortante para poder receber seu primeiro Objeto de Independência, que no caso era uma bicicleta.

Durante a Cerimonia de Atribuição, após alguns desconfortos para Jonas, lhe é informado que sua atribuição seria uma das mais importantes da comunidade e que pra isso ele precisaria ter garra, pois ele fora selecionado para ser o novo Guardião de Memórias, sua função é receber todas as memórias do velho Doador para que assim ele possa no futuro, orientar os dirigentes, essa atribuição exigia um isolamento e preparo cujo mesmo ele não esperava, e só se tinha um único Guardião de Memórias em cada comunidade, e esse, era o único que tinha a real noção de como era o passado, único que conhecia as dores, cores, animais, guerras, festas, músicas, etc. E são essas memórias que fazem com que Jonas viva uma aventura para alcançar seu objetivo. 


Esse livro é uma distopia bem curta que veio muito antes dessas atuais e que eu amei ler. Na minha opinião acabou em um momento crucial, digamos assim, um momento em que me causou uma pitadinha de ódio e surto, pois fiquei na expectativa do que vem depois (principalmente no filme).

Nos faz pensar em como seria diferente viver numa época daquela forma e automaticamente a pensar em tudo o que temos hoje.

O que eu achei engraçado é que sua mãe vivia dizendo:
"Precisão de Vocabulário".

"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível"

Bom pessoal é isso... Espero que tenham gostado. Beeeeijos da Cacá

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2 comentários:

  1. Já assisti ao filme e quero muito ler esse livro =)

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  2. Nunca vi o filme, mas estou me programando para vê-lo.
    O livro parece ter uma boa leitura.
    Abs

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