#SessãodaMeiaNoite: Entre Abelhas





– Sinopse –

Bruno (Fábio Porchat), um editor de imagens recém-separado da mulher (Giovanna Lancellotti), começa a deixar de ver as pessoas. Ele tropeça no ar, esbarra no que não vê, até perceber que as pessoas ao seu redor estão ficando invisíveis. Com a ajuda da mãe (Irene Ravache) e do melhor amigo (Marcos Veras), ele tentará descobrir o que se passa em sua vida.







– Resenha –

Olá gente, tudo bem? Eu sou a Iza, nova colunista do clube da meia noite e na primeira resenha crítica de filmes que farei semanalmente, falarei sobre Entre Abelhas um drama dirigido pelo Ian SBF que é o diretor do Porta dos Fundos e estrelado por Fábio Porchat que vocês também devem conhecer pelo Porta e pelo famoso vídeo Judith.

Escolhi o filme aleatoriamente da lista que guardo mentalmente de filmes que preciso assistir. Já imaginava que não seria uma comédia pastelão como as que foram produzidas em grande número no ano passado, pois pelo trailer senti ser algo mais sério. O enredo gira em torno de Bruno um homem que acabou de se separar e que a partir da noite de despedida de casado ele deixa de ver algumas pessoas. O problema vai se agravando e acompanhamos a busca do personagem por respostas e uma solução.


Eu gostei muito. É um filme metafórico que deixa subentendido um dos sintomas da depressão que é a exclusão, falta de interesse nas pessoas ao nosso redor, sentimento de solidão se agravando a cada dia que passa. Claro que essa é uma interpretação minha e o filme deixa aberta a possibilidade de outras interpretações. O desfecho também me agradou demais, as últimas cenas com a opinião chave do psiquiatra que o acompanhava foi muito inteligente, claro que não vou detalhar mais para não dar spoiler.


Bem, as atuações foram bem feitas, o alívio cômico que é um leve humor para não sobrecarregar o drama foi feito de forma bem sucedida pela atriz Irene Ravache e o ator Luis Lobianco que na trama representam respectivamente a mãe e um atendente de um restaurante que tentam ajudar o Bruno a voltar a ver as pessoas. O Fábio Porchat foi muito bom, ele realmente me convenceu que o personagem estava passando por problemas sérios e o fato dele conseguir afastar a imagem que temos dele só de comédia, foi louvável, pois o filme perderia sua “essência metafórica” se ele não fosse dramático. O personagem foi bem definido: um homem com um problema incomum, que atinge seu trabalho, sua vida pessoal, sua vontade de viver. 

Enfim pessoal, super indico para quem gosta de drama, filmes sem desfechos habituais e que principalmente gosta de um filme que te faça pensar. Eu realmente estou bem pensativa sobre muita coisa depois de vê-lo. É isso, espero que tenham gostado dessa resenha e deixem indicações de filmes para eu resenhar depois. 

Beijos!

Iza de Azevedo do Verão de 96

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2 comentários:

  1. É um filme bastante interessante. Quero assistir ja faz um tempo mas estou super atrasado nas séries. Ótima resenha e seja bem-vinda ao Clube!

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    1. Oi Haruo, sim ele é bem interessante! Bem, não me fale de séries atrasadas todo dia começo uma diferente e nunca termino :')

      Obrigada e obrigada, estou muito feliz de fazer parte do Clube ^-^

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