Autor: Richard Matheson
Editora: Aleph
Número de páginas: 384
Classificação:
Sinopse:Uma impiedosa praga assola o mundo, transformando cada homem, mulher e criança do planeta em algo digno dos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, Robert Neville pode ser o último homem na Terra. Ele passa seus dias em busca de comida e suprimentos, lutando para manter-se vivo (e são). Mas os infectados espreitam pelas sombras, observando até o menor de seus movimentos, à espera de qualquer passo em falso...
– Resenha –
Antes mesmo de Crepúsculo estourar no cinema em
2008, em meados de 2007 os vampiros já haviam aparecido nas telas: Eu Sou a
Lenda é uma adaptação do livro de Richard Matheson, publicado em 1954 e
que narra a história de Robert Neville, sobrevivente do apocalipse em que os
humanos foram completamente extinguidos da terra - até onde ele sabe
-, transformando-os em vampiros por uma bactéria mortífera.
Assisti
o filme ano passado, antes da leitura do livro. Acostumado com a mudança das
adaptações, me deparei com um livro completamente diferente do filme. A única
semelhança se da por conta dos vampiros.
Enquanto
tenta sobreviver aos seres que surgem pela noite, Robert administra seu tempo
em busca de mantimentos, consertando os estragos provocados pelos vampiros à
sua casa e tentando responder as perguntas que vão surgindo em sua cabeça em
relação ao apocalipse. "Clichés" como alho, cruzes, estacas e balas
são mencionados durante a narrativa, na qual Neville busca uma resposta para a
utilidade desses materiais no combate aos vampiros.
Ao
decorrer dos capítulos, meses e anos se passam. O livro é dividido em 4 partes,
onde podemos ver uma evolução do personagem, que, como já dito, passa o
tempo em busca de respostas e lida com o sofrimento de ter seu mundo perdido.
Apesar de recomendar a leitura, o final deixa a desejar. Os fatos são jogados de uma forma muito rápida e em pouco tempo o livro é terminado, sem tantas explicações
e algumas dúvidas que pairam no silêncio.
A
edição é em capa dura, enriquecida com desenhos que remetem ao conteúdo do
livro. Além disso, cerca de 40 páginas são de extras, com crítica e entrevista
com o autor.
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