Título: Battle Royale
Autor: Koushun Takami
Editora: Globo Livros
Número de páginas: 664
Sinopse: Battle Royale é um thriller de alta octanagem sobre violência juvenil em um mundo distópico, além de ser um dos best-sellers japoneses e mais polêmico entre os romances. Como parte de um programa implacável pelo governo totalitário, os alunos do nono ano são levados para uma pequena ilha isolada e recebem um mapa, comida e várias armas. Forçados a usarem coleiras especiais, que explodem quando eles quebram uma regra, eles devem lutar entre si por três dias até que apenas um "vencedor" sobreviva. O jogo de eliminação se torna a principal atração televisiva de reality shows. Esse clássico japonês é uma alegoria potente do que significa ser jovem e sobreviver no mundo de hoje. O primeiro romance do jornalista Koushun Takami, tornou-se um filme ainda mais notório pelo diretor de 70 anos de idade, Kinji Fukusaku.
– Resenha –
Estava com expectativas altas, pois há tempos tinha vontade de ler este livro. Principalmente por conta do suposto “plágio” de Suzanne Collins. Explico de um modo simples e rápido: Battle Royale é a história de uma turma de estudantes do nono ano do ensino fundamental que de repente vão para uma ilha e precisam matar uns aos outros por ordem do governo (totalitário, diga-se de passagem). Lembrou de Jogos Vorazes, né? Pois é, mas sinto dizer que a semelhança para por aí. :)
“Mentiras são necessárias para o mundo continuar a girar de forma harmoniosa. São coisas inevitáveis.”
A
história é envolvente e a ação está lá o tempo todo, te fazendo
“engolir” o livro rapidamente. Temos 21 meninos e 21 meninas na turma.
São 42 personagens, e todos se conhecem (afinal, são da mesma turma).
Takami deixa três em evidência: Shogo, Shuya e Noriko.
O autor narra todas as mortes. TODAS. E no fim de cada capítulo tem um “RESTA X ESTUDANTES”,
o que nos deixa curiosos pra caramba e, quando o capítulo tá acabando,
você dá uma olhada lá pra saber se o número tá o mesmo do anterior (é, tem personagem morrendo na última linha do capítulo). Mesmo que Takami não fale muito do personagem, algo é contado sobre ele, e a morte acaba sendo um pouco sentida.
Mas como que rola tudo isso?
O governo leva todos esses estudantes pra uma ilha, evacuada para esse
evento. Cada estudante recebe uma mochila com pão, água e uma arma (essa
arma pode ser uma metralhadora ou um garfo — se você recebeu o garfo, azar o seu ¯\_(ツ)_/¯
). Além disso, todos ganham uma liiiiiiiinda coleira. Se não houver
nenhuma morte em 24 horas, todas as coleiras explodem e todos morrem.
Que maravilha, não?
Pra quê?
Supostamente, é uma forma de investigação militar. Na prática, é pro
povo aprender a não confiar em ninguém. Afinal, colegas de classe do
nono ano do ensino fundamental estão se matando, como vou confiar em
alguém, né?
Porém,
Battle Royale, já que comecei o texto comparando com Jogos Vorazes, não
tem tanta política quanto a trilogia de Collins. O que não diminui o
livro em nada, afinal os dois tem enredo diferente e cada um é bom com
seu enredo.
Enfim…
o final do livro é sensacional. Eu tentei adivinhar o tempo todo o que
poderia acontecer no fim do livro, mas não consegui. Fui surpreendida e
adorei. Lembrando que quem não gosta de ler coisas violentas, não leia…
Todas as mortes são descritas.
“Nada pode ser mais aterrorizante que já nascer sem opções.”
Esse livro parece ser tipo assim.. MUITO BOOM!!
ResponderExcluirwww.maisumleitor.com