Autor: Anne
Frank
Editado por: Otto
H. Frank e Mirjam Pressler
Editora: Record
Número de páginas: 373
Sinopse: 12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste
período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família
Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de
silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e
deportados para campos de concentração. Anne inicialmente seguiu para
Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com
impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus,
faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67
línguas e é um dos livros mais lidos no mundo. Ele destaca sentimentos,
aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, a transformação da menina em
mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião, e revela a rara
nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato de menina por trás
do mito.
– Resenha –
“Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda.”(Anne Frank)
De
um tempo para cá eu desenvolvi uma grande afeição pela literatura alemã. Ao estudar
autores célebres como Goethe, Schiller, Nietzsche e outros, de percepção e
inteligência rara e cativante, fui totalmente capturada. Porém, se tem um livro
que posso dizer que me despertou realmente para buscar mais sobre a cultura
Alemã foi O Diário de Anne Frank.
Um livro de repercussão mundial, que
emocionou milhares de pessoas e surpreendeu por sua linguagem extremamente
simples e tocante. Uma jovem tão inocente narrando cenas terríveis durante Segunda
Guerra Mundial, porém sem nunca perder a fé.
Depois de muitas recomendações, resolvi
me entregar à leitura desse diário de sentimentos, mesmo sabendo que seria um
mergulho em uma história profundamente triste. Porém, de maneira
impressionante, meu coração se aqueceu com as belas palavras de Anne e sua fé
inabalável.
Este diário retrata dois anos da menina
Anne em seu confinamento no Anexo Secreto. Duas famílias de Judeus reunidas em
um espaço muito apertado, superando dificuldades infinitas e obedecendo a regras
demais para manter a convivência suportável enquanto se escondem da perseguição
alemã no território de Amsterdã.
Nas primeiras páginas ela descreve um
pouco como era sua vida antes de ser obrigada a se mudar. Ela começa muito
animada, contando principalmente como ficou feliz de ganhar o tal diário em seu
aniversário e daí em diante resolve alimentá-lo com recortes de sua vida, sempre
destinando seus relatos à Kitty, como apelidou o caderninho.
Ela fala da escola, de suas amigas, seus
pais, sua irmã, seus costumes. Nesse momento é possível perceber como Anne era
uma menina alegre e cheia de vida, mas também como se preocupava com as
convocações de seu pai e sua irmã, e com futuro de família. Acima de tudo, ela
acreditava que sobreviveriam à guerra.
Após ir oficialmente morar no sótão, aos
fundos do prédio em que seu pai trabalhava, juntamente com a família Van Daan, começamos
a acompanhar os dias de verdadeira batalha: A de fora (a guerra real) e a de
dentro (a da convivência).
A maneira como Anne descreve tão
detalhadamente o espaço em que vive e o relacionamento com todos os moradores
do Anexo nos situa perfeitamente, parecendo que estamos vivenciando aqueles
momentos ao seu lado.
Dia
após dia, torcemos para que os alarmes sejam sempre falsos, para que a
esperança vigore e a harmonia se instale entre aquelas pessoas marcadas para
morrer por não desistirem de sua fé. Porém a situação só se torna cada vez mais
crítica.
O
mais chocante na leitura de O Diário de Anne Frank é pensar que alguns nomes
podem ser falsos e algumas composições ficcionais, mas a essência da história é
a vida real de uma menina. Uma menina que poderia ter sido eu, ou qualquer um
de nós, e que com certeza não teríamos encarado os fatos com a maturidade e a sensibilidade
de Anne.
Após
sua morte, seu pai, o único sobrevivente da família Frank, resolve editar o
diário da filha, pois a riqueza de detalhes e a veracidade inegável dos dias
relatados por Anne são muito mais do que uma simples história, mas sim um
verdadeiro documento de guerra.
Assim
como me recomendaram, recomendo este livro como uma leitura obrigatória para
conhecimento do verdadeiro sentido da vida!
“Estamos todos vivos, mas não sabemos por que ou para que; estamos procurando a felicidade; levamos vidas diferentes e, ao mesmo tempo, iguais. (...) Temos muitos motivos para esperar grande felicidade, mas... precisamos merecê-la. E isso é algo que não se pode conseguir pelo caminho fácil. Merecer a felicidade significa fazer o bem e trabalhar, e não especular e ser preguiçoso. A preguiça pode parecer convidativa, mas só o trabalho dá a verdadeira satisfação”. (Anne Frank)
Boa reflexão!
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Nossa quero muuuito ler esse!
ResponderExcluir*-*
www.maisumleitor.com
Leia sim! Vale tanto a pena!!!
ExcluirHumm...já tinha ouvido falar nessa obra, agora fiquei muito interessado depois dessa resenha belíssima!
ResponderExcluirUm abraço!
http://umalbumpanoramico.blogspot.com.br/
Oi, Victor.
ExcluirObrigada! Esse livro é realmente incrível, nos toca fundo na alma!
Boa leitura!