Resenha: A Guardiã de Histórias - The Archived #1 | Victoria Schwab

Título: A Guardiã de Histórias - The Archived #1
Autor:  Victoria Schwab
Editora: Bertrand Brasil
Número de páginas: 322
Classificação: 
Sinopse: Imagine um lugar onde, como livros, os mortos repousam em prateleiras. Cada corpo tem uma história para contar, uma vida disposta em imagens que apenas os Bibliotecários podem ler. Aqui, os mortos são chamados de Histórias, e o vasto domínio em que eles descansam é o Arquivo. Mackenzie Bishop é uma implacável Guardiã, cuja tarefa é impedir Histórias geralmente violentas de acordar e fugir do Arquivo. Naqueles domínios, os mortos jamais devem ser perturbados, mas alguém parece estar, deliberadamente, alterando Histórias e apagando seus trechos essenciais. A menos que Mac consiga juntar as peças restantes, o próprio Arquivo sofrerá as consequências.




                                                – Resenha –


Sim, há muitos e muitos livros que tratam da morte. A morte já foi uma pessoa, uma entidade, uma tristeza, uma alegria, uma elemento mágico, algo totalmente desconhecido… mas acho que nunca vi algum autor com essa história de que, quando morta, uma pessoa vira uma História. Victoria Schwab conseguiu tratar a morte de um modo diferente e mágico…faz a gente refletir, também.
“Histórias são registros (…) Imagine um arquivo da sua vida inteira, de cada momento, cada experiência. Tudo. Agora, em vez de uma pasta ou livro, imagine que esses dados são guardados num corpo”
Pois é. O enredo nos mostra que o mundo é dividido em três territórios: o mundo exterior, onde todos nós estamos… o estreito, que é um espaço transitório e escuro, onde normalmente as Histórias estão quando fogem… e o arquivo, que é a ‘biblioteca’ das Histórias.

Nossa personagem principal é Mackenzie Bishop. Uma adolescente de 16 anos que tem um grande segredo: ela é guardiã de histórias. Esse cargo veio de seu avô, que a ensinou antes de morrer. Mas o que o Guardião de Histórias faz?

Uma História ‘vive’ dormindo no arquivo, e pode ser que ela fique inquieta e acorde. Quando isso acontece, ela foge pros estreitos (ou até mesmo para o mundo exterior), e o dever do guardião é devolvê-la para o arquivo. O guardião tem a ajuda dos bibliotecários, que tomam conta do arquivo e avisam quando as histórias fogem.

Os guardiões também conseguem ler as pessoas, ler os objetos, ler animais… isso ajuda numa perseguição, por exemplo. Dá pra encostar na parede e ler a linha do tempo, o que aconteceu recentemente…saber pra onde o outro fugiu.

O livro é em primeira pessoa, então estamos sempre observando como Mac observa. E aí ela toca em alguém e ouve rock, ou um ruído, ou música clássica… fiquei pensando nos meus amigos e que música tocaria quando eu encostasse neles também! hahaha
“Mas o toque dos vivos é ruidoso. Pessoas vivas não foram compiladas, organizadas — o que significa que são um amontoado de lembranças, pensamentos e emoções, tudo misturado e mantido a distância apenas pelo anel de prata no meu dedo.”
Depois que acabei descobri que o livro faz parte de uma trilogia. Mas o fim dele é bem ok, não é daqueles que nos deixam super ansiosos para o próximo. Porém, agora que sei que tem mais, quero muito! Gostei demais do modo que Victoria tratou tudo.

Leitura recomendadíssima!
“Animais são como as pessoas, mas cinquenta vezes piores — puro id, sem ego; pura emoção, nenhum pensamento racional. Isso os torna bombas de impulsos sensíveis enrolados em pelo.”

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Um comentário:

  1. Oi, como vai? Eu fiquei querendo saber mais sobre o que o livro fala. Sobre as coisas que a Mac terá que passar entre outras coisas, mas adorei todo o enredo e a história do livro. Faz um tempão que não leio algo desse tipo e estou louca para começar. Beijo!
    O Reino Encantado de uma Leitora

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