Autor: Clare Vanderpool
Editora: Darkside Books
Número de páginas: 272
Sinopse: EM ALGUM LUGAR NAS ESTRELAS é um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai... bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho. Jack é então levado para um internato no Maine (o mesmo estado onde vivem Stephen King e boa parte de seus personagens). O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno. Até ele conhecer o enigmático Early Auden.
Early, um nome que poderia ser traduzido como precoce, é uma descrição muito adequada para um prodígio como ele, que decifra casas decimais do número Pi como se lesse uma odisseia. Mas, por trás de sua genialidade, há uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo e de lidar com seus sentimentos e com as pessoas ao seu redor.
Obsessivo, Early Auden tem regras específicas sobre que músicas deve ouvir em cada dia da semana: Louis Armstrong às segundas; Sinatra às quartas; Glenn Miller às sextas; Mozart aos domingos e Billie Holiday sempre que estiver chovendo. Seu comportamento é um dos muitos indícios da síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo que só seria descoberta muito tempo depois da Segunda Guerra, e que inspirou personagens já clássicos como o Sr. Spock (Star Trek), o Dr. House e Sheldon Cooper (The Big Bang Theory).
Quando chegam as festas de fim de ano, a escola fica vazia. Todos os alunos voltam paracasa, para celebrar com suas famílias. Todos, menos Jack e Early. Os dois aproveitam a solidão involuntária e partem em uma jornada ao encontro do lendário Urso Apalache. Nessa grande aventura, vão encontrar piratas, seres fantásticos e até, quem sabe, uma maneira de trazer os mortos de volta ainda que talvez do que Jack mais precise seja aprender a deixá-los em paz.
EM ALGUM LUGAR NAS ESTRELAS é uma daquelas grandes histórias que permanecem com você por muito tempo, perfeita para ler entre amigos ou passar de pai para filho. Tudo que é real pode ser uma grande fantasia ou uma coincidência inevitável. Somos muito mais que um simples desejo do acaso. Nossos caminhos vão se cruzar no primeiro semestre de 2016 nesta obra premiada com o Printz Honow Award em 2016, indicada a outra dezena de prêmios e eleita o livro do ano em dezenas de listas preparadas pelos leitores.
– Resenha –
“Às vezes, é melhor não ver todo o caminho que se estende diante de você. Deixe a vida surpreendê-lo, Jackie. Há mais estrelas por aí do que as que já têm nome. E todas são lindas.”
Não sei direito como falar desse livro… Ele é apaixonante, e conta a história de uma amizade maravilhosa. Temos Jack Baker, 13 anos, mãe recentemente falecida, pai que é da marinha e torna-se ausente por conta do seu emprego. Jackie se muda do Kansas para Maine, e precisa se adaptar e conviver com todas as diferenças: nova escola, nova cidade, novos amigos, a vida sem sua mãe…
Early Auden é “o mais estranho dos garotos”, não tem pai nem mãe e torna-se amigo de Jackie. Os dois vivem uma jornada à procura no número perdido de Pi. Aí é a parte que me deixou mais “estranha” com relação ao livro, pois me lembrei de “As Aventuras de Pi”. (o que não atrapalha em nada, mas é que tem barco, tem aventura, tem pi...sabe? haha)
Early Auden é “o mais estranho dos garotos”, não tem pai nem mãe e torna-se amigo de Jackie. Os dois vivem uma jornada à procura no número perdido de Pi. Aí é a parte que me deixou mais “estranha” com relação ao livro, pois me lembrei de “As Aventuras de Pi”. (o que não atrapalha em nada, mas é que tem barco, tem aventura, tem pi...sabe? haha)
Os meninos navegam juntos, encontram piratas, cobras, pessoas diferentes… e Early é super divertido, meu personagem preferido. Ele é sistemático e inteligente, quase sempre está certo e sempre discute pelo seu ponto de vista. Ele tem autismo, mas a autora não usa essa palavra nenhuma vez no livro. E explica lááá no fim que é pela época em que o livro se situa.
O que eu mudaria no livro pra dar 5 estrelas pra ele? Early deveria ser o narrador. Adoraria que as coisas fossem do ponto de vista dele, ele é um personagem incrível.
“Que tipo de cicatrizes e linhas alguém encontraria na vida de uma árvore? (…) Será que as pessoas também tinham linhas que contavam suas histórias? Como seriam as minhas?”
Parece ser um excelente livro!!! Estou muito ansioso para ler, mas no meu aniversario tive de escolher entre ele ou O Circo Mecânico, que não deixa de ser um outro bom livro. Adorei a resenha. Vou ler as outras, continue com o seu trabalho exelente!!! Vlw e até mais!!!
ResponderExcluirParece ser um livro maravilhoso! *---*
ResponderExcluirEsse livro tem temática LGBT? Porque me indicaram como se fosse.
ResponderExcluirNão tem não.
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