Autor: Fernando Morais
Editora: Companhia de bolso
Número de páginas: 328
Classificação: 
Sinopse: A obra fala sobre a vida de Olga Benário alemã, judia e comunista, que se envolveu com Luís Carlos Prestes. Ela veio ao Brasil para lutar com ele pelos ideais comunistas. Acabou sendo presa e deportada grávida para a Alemanha pelo governo brasileiro, tendo como presidente Getúlio Vargas. Morreu numa câmara de gás de um campo de concentração em 1942. "Nos últimos anos, poucas obras alcançaram no Brasil sucesso tão estrondoso quanto esta biografia de Olga Benario Prestes. Jornalista renomado, Fernando Morais revelou-se também um pesquisador competente e escritor dotado de sensibilidade e talento. Com simplicidade, sabedoria e grandeza, ele soube recriar um drama profundamente humano de nossa época. Entre a guerra desencadeada pelo nazismo e a miséria de uma ditadura latino-americana (com seus crimes característicos), Fernando Morais delineou a figura quase lendária de uma mulher que sempre empunhou o estandarte de ideais generosos.

Sinopse: A obra fala sobre a vida de Olga Benário alemã, judia e comunista, que se envolveu com Luís Carlos Prestes. Ela veio ao Brasil para lutar com ele pelos ideais comunistas. Acabou sendo presa e deportada grávida para a Alemanha pelo governo brasileiro, tendo como presidente Getúlio Vargas. Morreu numa câmara de gás de um campo de concentração em 1942. "Nos últimos anos, poucas obras alcançaram no Brasil sucesso tão estrondoso quanto esta biografia de Olga Benario Prestes. Jornalista renomado, Fernando Morais revelou-se também um pesquisador competente e escritor dotado de sensibilidade e talento. Com simplicidade, sabedoria e grandeza, ele soube recriar um drama profundamente humano de nossa época. Entre a guerra desencadeada pelo nazismo e a miséria de uma ditadura latino-americana (com seus crimes característicos), Fernando Morais delineou a figura quase lendária de uma mulher que sempre empunhou o estandarte de ideais generosos.
Este é um livro que conta a vida e a morte, que fala da beleza e da ignomínia - um livro verdadeiramente inesquecível."
Jorge Amado
Jorge Amado
“Eu luto ao lado da revolução. Não de um homem.”
É
difícil não sofrer uma transformação após ler a história desta grande
mulher que lutou por tudo que acreditava. Uma mulher que não foi a
“mulher” que a sociedade exigia. Uma mulher que largou o que tinha para
lutar pelos que não tinham. Uma mulher que lutou no sentido literal da
palavra e não deixou que ninguém interferisse nos seus objetivos e seus
sonhos. Uma mulher que se apaixonou e amou, afinal de contas é humana
como todos. Contudo, não deixou isso prejudicar o resto da sua vida
quando poderia ter prejudicado. Uma mulher que acabou por sofrer e ter
as conseqüências erradas ao lutar pelo certo. Ela nunca foi protagonista
em suas participações, mas sempre foi marcante e essencial para tudo
que aconteceu.
“Quem
não era acusado de nada não tinha por que contratar um advogado nem
teria do que se defender. Olga não ignorava que os crimes que a tinham
levado à cadeia jamais prescreveriam sob o nazismo: ser judia e
comunista.”
Alemã,
judia, comunista, e independente. Olga é um livro-documentário. É o
relato de um jornalista sobre sua pesquisa a respeito desta grande
mulher.
"Iluminar, iluminar, essa é a minha missão e a do sol."
Minha vida é dividida em dois momentos:
a.O (Antes de Olga) / d.O (Depois de Olga).
Antes de Olga eu acreditava em lutar pelo que acredito, eu acreditava que deveria seguir meus sonhos, meus objetivos de vida; Eu acreditava na igualdade de gêneros; Eu acreditava na vida calma e individual.
Depois de Olga, bem, eu passei a falar por tudo isso. Eu passei a lutar por tudo isso. Eu não aceitei que diminuíssem o que acredito e assumi em minhas atitudes. Eu segui meus sonhos sem deixar influência alheia interferir. Eu passei a lutar pela minha vida calma e individual.
Olga é aquele livro que deveria ser obrigatório. É aquele livro que conta história, emociona e impacta. Olga é quem eu quero ser todos os dias da minha vida.
“Lutei
pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao
despedir-me, que até o último instante não terão por que se envergonhar
de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não
significa que me renda, mas saber fazer-lhe frente quando ela chegue.
Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último
momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para
ser mais forte amanha. Beijo-os pela última vez. Olga”
Nenhum comentário:
Postar um comentário