“Antigamente, quando era Jedi, meditava para encontrar a paz. Agora, meditava para aguçar a raiva.”
Lordes dos Sith é mais um livro do cânone de Star Wars. Ambientado entre os episódios III e IV, Lordes dos Sith deveria falar praticamente apenas sobre Darth Vader e Palpatine. Mas acho que o livro ficou mais focado nos Rebeldes de Ryloth, e como eles querem acabar com o Império, Vader e Palpatine.
Cham Syndulla, pai de Hera Syndulla (do meu livro preferido do cânone — Um novo amanhecer, — e também da série Rebels) é o líder da rebelião Ryloth Livre. Rebelião esta que está começando a incomodar o Império, porque cresce a cada dia. Cham tem um braço direito, uma moça chamada Isval, e são dois personagens incríveis, e ao mesmo tempo opostos e semelhantes.
Eu adorei o modo como Paul Kemp conduziu da história. Simplesmente não consegui largar o livro até acabar. Não há altos e baixos, não há capítulos chatos. Todos os capítulos tem ação, todos os capítulos tem algo importante acontecendo, todos os capítulos nos fazem ter mais vontade ainda de ir para o próximo!
“Subalternos devem sempre se sentir desconfortáveis na presença dos superiores (…) não concorda?”
Como o livro é “Lordes dos Sith” e eu já critiquei um pouco a falta de foco em Vader e Palpatine, agora preciso elogiar, e muito, as cenas dos dois: Vader está no começo de sua vida como Sith, e ainda pensa em seus antigos amigos, as brigas, Padmé… e, sim, ficamos agoniados com os sentimentos conflitantes de Vader. E também temos mais da maldade de Palpatine, de como ele manipula Vader, manipula seus sentimentos, provoca seu ódio.
“Ele sabia que a armadura aterrorizava os outros, e isso lhe dava prazer. Usava o terror como ferramenta para alcançar seus objetivos. Certa vez, Yoda lhe dissera que o medo conduzia ao ódio, e o ódio ao sofrimento. Mas Yoda se enganara. O medo era a ferramenta usada pelos poderosos para acovardar os fracos. A fonte do poder verdadeiro era o ódio.”
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