Resenha: Amor em Jogo | Simon Elkeles

Título: Amor em Jogo

Autor:  Simone Elkeles
Editora: Globo Livros
Número de páginas: 456
Classificação: 
Sinopse: Ashtyn Parker já está acostumada a ser abandonada, e aprendeu a não se deixar envolver demais em nenhum relacionamento. Quando sua irmã mais velha volta para casa, depois de dez anos, com um enteado a tiracolo, ela não quer saber de nenhum dos dois. O que Ashtyn não esperava é que o tal garoto mal-encarado e sem nenhum limite seria também... Irresistível.
Depois de ser expulso do colégio interno em que estudava, Derek Fitzpatrick não teve outra escolha senão ir morar com a esposa de vinte e poucos anos de seu pai, que está viajando pela Marinha. Além de ter que aturar a madrasta, ele recebe a notícia de será obrigado a se mudar da Califórnia para sua cidade natal, Illinois. A vida não tinha mesmo como ficar pior...
Ashtyn se esconde atrás de uma fantasia da vida perfeita: boa aluna, a única menina – e capitã! – do time de futebol americano da escola e namorada do quarterback promissor. Tudo parecia um conto de fadas. Ainda assim, ela se sente deslocada, e tem um plano para deixar tudo pra trás e correr em busca da bolsa de estudos em alguma faculdade bem longe de sua vida atual.
Tudo o que Derek menos quer é participar de mais um drama familiar – já bastam os seus. Agora, ele se vê preso a uma casa estranha, com pessoas que não conhece e em uma cidade bem diferente do que está acostumado. O que ele não esperava era que aquela garota briguenta e fã de junk food seria capaz de mexer tanto com seus sentimentos. Ainda mais ele, tão acostumado a descartar meninas por aí.
Para azar – ou sorte!? – de Ashtyn e Derek, o destino ainda guarda mais uma reviravolta na manga. Mesmo com hábitos, ideias e sonhos completamente opostos, um desejo incontrolável surge entre os dois e, juntos, eles enfrentarão o desafio de vencer os preconceitos e os tabus da cidade em que vivem, além de seus próprios medos, para se entregarem completamente a uma paixão avassaladora.
                                                                   Resenha


Gostaria de começar dizendo que o livro é algo bem real. Alcoolismo, preconceito, desunião familiar, traição, e mais alguns pequenos problemas sociais que por muitas vezes vemos ou até vivenciamos no dia a dia. 

Derek é o tipico garoto problema (que possivelmente, você talvez adicione na lista de bad boys literários favorito). Foi expulso de um colégio interno e precisou voltar pra casa, morar com sua madrasta. Com o pai trabalhando em um submarino, a mãe falecida por câncer, e uma avó que ele sinceramente, deseja distância, a única "família" que ele tem pra voltar é Brandi, sua madrasta, e seu pequeno e emprestado irmão, Julian. Essa situação já era bem ruim pra ele, e ficou ainda pior quando soube que iria deixar a Califórnia para morar em Chicago.

Enquanto isso, Ashtyn é uma garota de seus 17 anos, capitã de um time de futebol americano, onde seu namorado é o quarterback (diga-se de passagem, o cara é um idiota. A mãe os abandonou, e seu pai não dá a mínima para os sonhos da garota. Inclusive, a recrimina por ser tão "machinho". Até aí tudo bem? Tudo ok.

Um encontro inusitado, uma aproximação iminente e muita gente se ferrando depois (ah vá, é divertido!), Ashtyn e Derek começam a se relacionar... Sentir aquela velha faísca um pelo outro... Mas seria isso tão errado? 

Derek acha Ashtyn uma mandona bipolar, que desperdiça seu tempo com um cara que claramente, não a merece... E sem esquecer, sua tia postiça. Já Ashtyn acha Derek um cara muito (gato/lindo/maravilhoso) pretensioso, arrogante, e completamente deslocado. Ah, e um ladrão de cães. Agora o que vem depois disso? Longas conversas, invasões de privacidade, uma festa à parte, uma carta, uma oportunidade e uma viagem. Viagem essa que promete mudar a vida dos dois. Agora imagina a confusão desses dois juntos num carro em uma viagem? Derek indo ao encontro de sua avó, descobrindo mais sobre sua mãe. Ashtyn tendo a chance de ser reconhecida por um olheiro, fazendo seu passaporte no acampamento de futebol. Ambos juntos a maior parte do tempo... Na mesma barraca... Na chuva... Conversando... MDS, NÃO DÁ, A MÃO DO SHIPP CHEGA A TREMER.

Os contras? (sem spoilers aqui). Acho que a Ashtyn deveria ser menos... Resmungona. Parar de lamentar o que poderia ter sido, quando ela mesma não decidiu tentar.

 Essa foi minha maior frustração no livro, porque até o Derek foi atrás do que queria quando achou que era o certo. Sinceramente, mesmo metido, o rapaz tem uma atitude admirável. Mas quanto a ela... Paga de moça durona, mas derrete mais fácil que manteiga em faca quente (sighs). Fora isso? Os motivos citados acima são mais do que suficientes pra se ler o livro. NOVIDADES!

E quanto ao final? Vai ter que pagar pra ver. Façam suas apostas, amigos e amigas. 

Porque aqui, é o amor que está em jogo. Um grande beijo, e até a próxima resenha <3

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