Crítica | Assassin's Creed

Título: Assassin's Creed
Direção: Justin Kurzel
Elenco: Michael Fassbender, Marion Cotillard e Jeremy Irons
Classificação:

Sinopse: Callum descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentas os Templários.






Resenha

Depois de “Warcraft”, mais um filme baseado no fantástico mundo dos games, chega aos cinemas. Dessa vez, o game em questão é “Assassin’s Creed”. O filme traz a personagem Callum Lynch (Fassbender), um homem traumatizado com seu passado, onde viu sua mãe ser assassinada por seu pai. Cal está prestes a ser executado pelo Estado, através de uma injeção letal. Após “morrer”, Cal acorda em uma instalação em Madri, dentro da “Abstergo Foundation”, empresa que pede sua ajuda para encontrar a “Maçã do Éden”.

Cal é escolhido, pelo fato de ser descente de um membro da Irmandade dos Assassinos: Aguilar de Nerha (Fassbender também), o último homem a ter a “Maçã do Éden” sob cuidados, na época da Inquisição Espanhola. O material tão procurado, esconde o segredo de como acabar com o livre arbítrio, o que os Templários acreditam que pode ser bom para humanidade, em relação a violência. Para se conectar com o seu antepassado, Cal utilizará a máquina Animus e assim, poderá descobrir o que Aguilar fez com o artefato tão poderoso e levar a tão sonhada paz mundial, acabando com os assassinos.

As atuações de Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons e Charlotte Rampling são as melhores coisas para se admirar no longa. Fassbender só reforça a sua capacidade de fazer qualquer tipo de personagem, porque ele está pronto para qualquer coisa, assim como Marion. A atriz francesa não precisa de esforço. A atuação dela é de uma sutileza tão encantadora... pode fazer o papel que quiser e sempre se sairá muito bem.

A trilha sonora também é maravilhosa. Combina com as cenas excelentes de ação, principalmente as boas cenas de luta e as que têm parkour. A fotografia também não deixa a desejar em nada.

O único problema do filme é que ele parece correr demais. Às vezes, não dá para acompanhar o que está acontecendo, fica a sensação de que faltou alguma coisa. Talvez fosse necessário fazer dois filmes, ao invés de um, para que a introdução da história fosse melhor detalhada, sem precisar de tanta correria.

Como nunca joguei “Assassin’s Creed”, não sei se ficou fiel ao game, mas o filme do diretor Justin Kurzel dá para divertir os amantes de ação.

Não sei se há uma sequência em vista, mas o final deixa uma possibilidade muito grande para isso. Caso haja, pode ser que o roteiro fique mais alinhado com a história, podendo desenvolver melhor e não deixar tantas lacunas.

“Assassin’s Creed” tem tudo para ser uma franquia de sucesso.

                                    O filme estreia hoje, 12/01.

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