Título : La La Land - Cantando estações
Direção :Damien Chazelle
Roteiro : Damien Chazelle
Elenco :Emma Stone, Ryan Gosling , John Legend e J.K Simmons
Gênero : Musical , Romance
Classificação:
Sinopse: Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz, serve cafés para estrelas de cinema entre audições enquanto Sebastian (Ryan Gosling), um pianista de jazz, ganha a vida tocando em festas e bares. Quando suas carreiras finalmente começam a ascender, eles precisam tomar decisões que podem ameaçar seu relacionamento.
Direção :Damien Chazelle
Roteiro : Damien Chazelle
Elenco :Emma Stone, Ryan Gosling , John Legend e J.K Simmons
Gênero : Musical , Romance
Classificação:
Sinopse: Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz, serve cafés para estrelas de cinema entre audições enquanto Sebastian (Ryan Gosling), um pianista de jazz, ganha a vida tocando em festas e bares. Quando suas carreiras finalmente começam a ascender, eles precisam tomar decisões que podem ameaçar seu relacionamento.
Resenha
Você gosta de musicais, cenários glamorosos e Cinema? Damien
Chazelle nos convida a conhecer L.A. a cidade das estrelas, onde sonhos construídos
e tudo é possível, mas para que se realize é necessário muito esforço. Muito
MESMO. La La Land traz a história de dois sonhadores que tentam arduamente seu
lugar ao sol. Mia e Sebastian lutam para estar no lugar onde almejam – ser uma
atriz reconhecida e o dono do próprio bar onde o Jazz esteja mais vivo do que
nunca, respectivamente. Não há nada de excepcional e inovador nos seus sonhos,
então por que essa história é tão aclamada pelos críticos, festivais e
premiações? A resposta é o como o roteirista e diretor Chazelle decidiu
conta-la.
Um musical. Essa foi a escolha desse diretor novato a contar
a trajetória desses dois, mas esse não é um musical qualquer e é exatamente aí
que ele conquista sua plateia. Chazelle quis fazer uma homenagem ao cinema,
tanto a época conhecida como Era de Ouro, como ao atual e principalmente, a essência
de Hollywood. Por mais fantasioso que seja em alguns momentos, ele retrata uma
realidade dos bastidores que não temos acesso – os fracassos.
Mia (muito bem interpretada pela carismática Emma Stone)
trabalha numa lanchonete dentro dos estúdios da Warner Bros. Era o mais perto
que ela havia conseguido chegar do ambiente em que gostaria de viver e se
desdobrava ao máximo para ser bem-sucedida. Participava de inúmeros testes,
estudava arduamente cada linha e é nesse ponto que entendemos o quão difícil é
atuar. As rejeições são desestruturantes. As pessoas mal olham para ela, não
estão dando a mínima se teve um bom dia ou atropelou um gato para chegar lá, se
ensaiou a noite inteira ou se decorou suas falas naquele minuto. Não importa.
Basta um detalhe, um tom, uma cor, um jeito diferente e/ou que não esteja de
acordo com o que desejam e ela se torna dispensável. É doloroso e você sofre
junto com ela a cada “não” – as vezes, nem isso.
Sebastian (Ryan Gosling), um pianista apaixonadíssimo pelo
Jazz de raiz, conhecedor de toda a origem, artista e composição relacionada,
deseja desesperadamente que sua paixão não morra com a nova geração, que as
pessoas apreciem a boa música e que ela permaneça viva em todos que a ouvem.
Sonho grandioso demais e que certamente não paga as contas que se acumulam a
cada dia. Por mais talentoso que Sebastian seja, ninguém compartilha seu sonho,
ninguém se importa com o bom Jazz, querem pagar o couvert artístico quando as músicas
certas são tocadas. Mais uma vez, rejeição e fracasso. Quando Ele e Mia alinham
seus sonhos, buscam forças um no outro para continuar tentando e é essa trajetória
que torna o filme tão reluzente. E Chazelle... especialmente Chazelle.
A primeira cena do filme – um engarrafamento colossal – é tão
lindamente bem dirigida (um plano sequência de cerca de 10 minutos) que traz
duas sensações primárias. A primeira é um estado de graça que te aquece o peito
lentamente até o último momento, a segunda é um estado de pânico generalizado porque,
a partir daquele instante, suas expectativas estão elevadíssimas. Chazelle
impressiona e não é pouco. O resultado é um filme belíssimo. É solar, colorido,
consegue retrata o novo, recorda o velho e tudo isso torna La La Land original.
Os jogos de câmera, os giros (se você tem Labirintite... bom, algumas cenas não
te farão tão bem), as sequencias, tudo torna o filme peculiar. As homenagens
aos grandes musicais e filmes antigos estão em todos os lugares, locais como o Rialto
Theatre a Ferrovia Angels (ambos fechados e que foram reabertos para o filme),
as referências aos clássicos estão nas paredes, no quarto, nos estúdios, nos
outdoors, nas danças e ainda assim consegue ser atual.
Há um esforço conjunto para que o filme dê certo. Emma e Ryan
não são cantores – você percebe a diferença quando Ryan canta e depois John
Legend mostra seu talento – muito menos dançarinos, mas eles são excelentes
atores, fica evidente na sincronização em cada dança, em cada música – Ryan inclusive
aprendeu a tocar piano em tempo recorde para as gravações. Além de atores
fazendo o seu melhor, tudo funcionar perfeitamente bem, o cenário, o figurino,
a fotografia, mas essencialmente a trilha sonora. Não se engane em achar que
sairá do cinema sem cantarolar City of
Star pelo menos uma vez. A música é uma das protagonistas tanto quanto Emma
e Ryan e se você não gosta ou não conhece Jazz, sairá da sala graduado.
Se houvesse uma palavra para definir La La Land seria
singular. É isso que esse filme é em todos os momentos. Uma grande homenagem à
Los Angeles (só a origem do nome já é uma referência a L.A.), à cidade das estrelas,
mas para conseguir seu lugar ao Sol é necessário luta árdua e muita força de
vontade (se assistir ao filme vai entender porque muitos não conseguem), uma
grande homenagem ao cinema de todas as épocas e também uma grande homenagem à música.
La La Land é romântico, clássico, é um filme que se permite transitar de uma geração
para outra tendo o seu próprio brilho, é um filme de sonhos, de sonhadores para
sonhadores e vem para nos lembrar, através da arte, que tudo é sim possível.
Eu ainda não assisti, mas estou super ansiosa.
ResponderExcluirMuitas críticas positivas e vários prêmios, né? hahaha
<3