Crítica| Estrelas além do tempo


Título: Estrelas além do tempo - Hidden Figures
Direção: Theodore Melfi

Roteiro: Allison Schroeder, Theodore Melfi
Elenco: Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe, Kevin Costner, Kirsten Dunst, Jim Parsons .


Sinopse: 1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.




Crítica 

Estrelas além do tempo, é um filme dirigido por Theodore Melfi e escrito por Allison Schroeder, que nos conta a história de três mulheres negra que em 1961, batalham para mudarem a imposição que a sociedade "branca" impõe na questão da segregação racial. Hidden Figures, nos apresenta à história de três mulheres negras, que foram de grande importância para a briga espacial entre os Estados Unidos e a Rússia. 


Katherine Johnson (Taraji P. Henson) interpreta uma especialista em matemática que se mostra essencial em todos os cálculos feitos para lançamentos espaciais - especialmente o de John Glenn (Primeiro astronauta a orbitar a terra e voltar seguro), e na minha opinião o filme é basicamente da Katherine. 

Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) é líder de um setor de checagem de cálculos e programações matemáticas e é a  pessoa por trás do funcionamento da maquina de IBM de cálculos.

Mary Jackson (Janelle Monae) trabalha no setor de Dorothy e tem o sonho de ser engenheira. E se torna a primeira mulher a estudar numa escola de brancos e se tornar engenheira, uma profissão dita só para homens na época de 1961. 

Essas atrizes nos entrega um show de atuações, mas sem sombra de duvidas a personagem de Janelle Monae rouba muitas cenas, devido ao personagem carismático e de um humor um tanto escrachado, junto com seus grandes sonhos

O filme é marcado com a segregação; Onde os negros tinha que se separar dos brancos até na hora de ir ao banheiro, prédios, faculdades só para brancos, ônibus com lugares para negros, café só para negros, tudo para intensificar as dificuldades das personagens em busca dos seus sonhos e objetivos. Mas nem por isso elas se deixam abater e permanecem de cabeça erguida, pois sua capacidade intelectual superam a de muitos brancos.

Mesmo com as dificuldade que Estrelas Além do Tempo nos mostra, o filme passa rápido e sem perceber o expectador tem uma leve noção do que era ser negro naquela época. Em nenhum momento o filme me deixou entendiada, muito pelo contrário queria ver mais sobre essas mulheres fantásticas. 

A trilha sonora teve uma grande ajuda de um cara entende muito do assunto; Hans Zimmer. Ela mistura vários elementos da cultura afro-americana como o R&B, Jazz e um pouco de Blues, que foi lindamente administrado por Hans Zimmer.
A música Runnin’, interpretada e composta por Pharrell Willians é uma das favoritas e indicada ao grande prêmio do cinema; o Oscar.

Estrelas além do tempo, é um filme que nos deixa uma mensagem clara; Resiliência. E mostra também que branco e negro são iguais.

              Vale muito a pena conferir esse filme nos cinemas.

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