Resenha: As Coisas que perdemos - Fronteiras Artificiais #1 | Denise Flaibam

Título: As Coisas que perdemos
Autora: Denise Flaibam
Editora: Amazon KDP
Número de páginas: 328
Classificação:
Sinopse: O mundo acabou como uma tempestade. Primeiro houve o caos, e então o silêncio.
A Morte se espalhou pelas ruas de todo o mundo. Morte, porque ela tomou a humanidade para si. O silêncio do fim foi substituído por uma orquestra de sons grotescos, pelo arrastar lento e caótico de corpos moribundos; pelos sons do medo.
O que antes regia a sociedade não existe mais. Tudo foi deixado para trás.
Viva ou morra. Lute ou morra. Mate ou morra.
Dylan ouviu falar sobre um lugar seguro. Lá, ela e Max podem ter uma nova chance. O garotinho de quem ainda está cuidando, mesmo quando tudo acabou, é o seu gatilho para seguir em frente. Se não existe esperança, para que lutar?
As fronteiras artificias que marcam o fim do mundo trilham perigos e incertezas para aqueles que escolheram viver, e uma assustadora pergunta passará a comandar todos os movimentos dos que ainda resistem: até onde você irá para sobreviver?


 - Resenha -


Dylan é uma jovem corajosa. Ela ri, chora, sente raiva e protege aqueles a quem ama. Max também é um garoto corajoso; Ele sabe que obedecendo e seguindo Dylan ficará bem. Ele confia nela com toda sua alma. Em meio ao fim do mundo, em meio ao fim da humanidade, Dylan continuará a cuidar dele, o protegerá e ficará ao seu lado. Não há razão para ter medo quando ele está com Dylan. E com Íris, Beatrice, Jake, e todos os outros. Assim como Dylan, ele sabe que tudo continuará bem se estiverem todos juntos. 

"Ela só queria afundar a mente em qualquer coisa que não fosse aquele maldito apocalipse."

As Coisas que Perdemos é uma história fantástica que se passa após o mundo acabar, quando os mortos retornam e o que resta é a sobrevivência. Desde a primeira página, sentimos a tensão, o desespero e a sensação de que não devemos parar de correr. Denise Flaibam nos carrega através dos sentimentos de seus personagens, nos colocando em meio ao medo, a insegurança, à tristeza e desespero. Entretanto, também conseguimos sentir o alivio, a alegria e amor que Dylan, Max e Íris carregam dentro de si.

"Um segundo, era tudo o que bastava. Um segundo era suficiente para uma vida ser tirada. Em um segundo, o mundo podia deixar de existir, o tempo podia explodir e o universo deixava de fazer sentido."

Íris é de longe uma das personagens femininas mais fortes que já vi. Sempre de bom humor, desejando uma boa tequila, matando todos os mortos que podia, e protegendo os que ama. Íris me conquistou desde o começo, me levando a ter certeza que sempre seria aquela com quem todos podemos contar no fim do mundo.

"Ela não se sentia culpada por matar os infectados, longe disso. Contudo, a culpa estava ali, culpa por não poder fazer mais do que dar-lhes um tiro de misericórdia. Culpa por não saber o que estava acontecendo."

Este é um livro que eu carrego no fundo do coração e espero ansiosamente por sua continuação. Espero que todos leiam e se apaixonem como eu me apaixonei. Ele nunca fica chato, nunca fica calmo e sempre tem um às na manga para cativar ainda mais seus leitores, como eu. Afinal, em um fim do mundo, o que você guardaria com você, e o que você lutaria para não perder?

"De todas as coisas que perdemos, do que você mais sente falta?"

 


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Um comentário:

  1. Oi Ariane! Tudo bom?

    Guria, amei tanto essa resenha! Fico tão feliz quando mais uma pessoa entra pro fandom da Íris, ela é minha personagem favorita nessa história também :')
    O arco dela no segundo volume é grandioso, tô ansiosa pra ver a reação de todo mundo!
    Muito obrigada por esse texto lindo, por ter acreditado nessa história e por ter entendido tão bem as mensagens dela <3

    Beijos,
    Denise Flaibam.

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