Resenha: Canção de Susannah - A Torre Negra #6 | Stephen King

Título: Canção de Susannah - A Torre Negra #6
Autor:  Stephen King
Editora: Objetiva
Número de páginas: 405
Classificação: 
Sinopse: O penúltimo de sete volumes dessa obra imensa de Stephen King, a Canção de Susannah, é muito mais do que uma eletrizante história de vigoroso suspense. Também é uma revelação - e uma chave fascinante para o desenrolar do mistério da Torre Negra.











                                                – Resenha –



“Acabe com o que tem a fazer assim que puder. — É este seu conselho? — Sim, coração. Antes que o que tem a fazer acabe com você.”

Acho que agora tá na hora de falar sobre as datas dos livros: O Pistoleiro, é de 1982; A Escolha dos Três, de 1987; As Terras Devastadas, já vai pra 1991, e Mago e Vidro, é de 1997. Lobos de Calla, Canção de Susannah e A Torre Negra foram publicados já nesse século, o primeiro em 2003 e os dois últimos em 2004.


E por que raios estou falando das datas? Oras, a série começou a ser escrita em 1982 e só acabou em 2004! Aliás, esse foi um dos motivos que tive para lê-la. O interessante disso é realmente ver a evolução da escrita do King. Pode ver, quando falei sobre o primeiro livro, reclamei que fiquei confusa o tempo todo. E, se não fosse Stephen King, eu teria largado a série por não ter entendido nada do primeiro livro. Agora, esse livro aqui é meu preferido, por enquanto. A escrita do King está completamente diferente e eu simplesmente não consegui largar até acabar! Não senti ‘cansaço’ e nem fiquei pensando ‘nossa, para de enrolar e conta logo o que eu quero saber’. Legal, também, que no final temos umas anotações de diário que ele fez, o que nos dá uma ideia de como seria aquele livro dele “Sobre a Escrita”.


“E, entenda, me parece agora que grande parte das outras coisas que escrevi (especialmente A Coisa) foi uma espécie de ‘treino’ para esta história.”


Sem mais delongas… e agora, como está o ka-tet?? Enquanto Lobos de Calla tem uma grande preparação para um final arrebatador, Canção de Susannah fica o tempo todo num ritmo frenético. Confesso que quando vi que Susannah teria MAIS UMA personalidade, fiquei com medo. Medo de como a personagem ficaria e como a história andaria. Três pessoas dentro de uma só? Aliás, se contar com o bebê, QUATRO pessoas dentro de uma só. hahaha


“A raiva é a mais inútil das emoções — Henchick entoou — , destrutiva para a mente e prejudicial ao coração.”


Mas King não desaponta. Eu adorei o modo como tudo ocorreu, e o amadurecimento e evolução de Susannah são incríveis. Acho que o que tornou esse livro meu preferido da série é que, depois de tanta introdução, tantos problemas, tanta ‘contação de história’, agora estamos focados muito mais na jornada para a Torre. E estamos chegando muito perto também. Conhecemos os personagens tão bem que ficamos completamente envolvidos com o livro, torcendo para que aconteça o melhor e ficando angustiados juntamente com eles, fazendo também parte desse grande ka-tet.


“É maravilhoso como todo mundo parece julgar que sabe exatamente para que foi destinado pelo ka.”


Temos grandes revelações aqui também. Mais problemas aparecendo. E a ansiedade de estar tão perto da Torre. — E agora posso dizer que valeu a pena chegar até aqui. Que essa série é muito boa. Que Stephen King é demais. É uma leitura lenta e incrivelmente prazerosa. Bora pro próximo que estou ansiosa pelo final!


“Se quiser minha cooperação, terá de me dar algumas respostas diretas. Darei, respondeu a outra. Só não espere gostar delas. Ou mesmo compreendê-las.”

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