Autora: Loraine Pivatto
Editora: Independente
Número de Páginas: 404
Sinopse: O ano é 2012, dia 21 de dezembro. E a temida profecia maia acaba de se cumprir.
Cidades devastadas, ruas vazias. A população mundial bruscamente reduzida, e a história dos sobreviventes começa a ser contada.
Os escolhidos iniciam um novo mundo, baseado nas novas regras passadas através dos sonhos. Agora serão 2 vidas:
A primeira até os 70 anos,
A segunda, a partir dos 20 e até os 100.
150 anos no total.
Nenhum segundo a mais.
A nova sociedade começa a surgir:
Cidades devastadas, ruas vazias. A população mundial bruscamente reduzida, e a história dos sobreviventes começa a ser contada.
Os escolhidos iniciam um novo mundo, baseado nas novas regras passadas através dos sonhos. Agora serão 2 vidas:
A primeira até os 70 anos,
A segunda, a partir dos 20 e até os 100.
150 anos no total.
Nenhum segundo a mais.
A nova sociedade começa a surgir:
Sem desigualdade, sem dinheiro, sem doenças, sem possibilidade de mortes prematuras,
Exceto por uma maneira.
Uma única maneira de morrer, mas que não pode ser revelada.
Um segredo que precisa ser guardado.
Para salvar a sociedade de si mesma.
Exceto por uma maneira.
Uma única maneira de morrer, mas que não pode ser revelada.
Um segredo que precisa ser guardado.
Para salvar a sociedade de si mesma.
- Resenha -
“Os
mais nervosos choravam. Uns gritavam, inclusive. Outros passavam por ela
correndo em direção à rua e os aparentemente mais calmos permaneciam sentados
no chão, olhando para os lados, com expressões incrédulas. ”
Como
você imagina o fim do mundo? O apocalipse?
Como
você imaginava seu 2012, o suposto fim do mundo maia que iria acabar com tudo.
Como você o imaginava? Todos morreriam ou uma parte da população sobreviveria
para reiniciar nosso crescimento na terra. E se assim fosse, como seria essa
nova vida? Uma vida igual a que já vivemos, ou uma vida mais justa, em que respeitaríamos
a natureza e nossos semelhantes?
Se
você sobrevivesse, como seria a SUA vida?
Regina
acordou após seu aniversário no 21 de dezembro, atordoada. Não sabia onde
estava, como estava e com quem estava. Ela só tinha lembranças de seus sonhos
sobre o fim do mundo e como seria o novo mundo que nasceria deste. Então ela
percebeu que este novo mundo era real e ela era uma das poucas escolhidas a
participar dele. Um novo mundo, mais justo, sem desigualdades, onde apenas as
melhores pessoas sobreviveram para dar um novo rumo à humanidade.
“As frases se repetiam: um novo mundo. Novas
regras. Duas vidas. ”
Sem
mortes, sem doenças, sem dores. A população mundial foi drasticamente reduzida
e todos deveriam viver felizes, seguindo o caminho natural da vida. Quando
chegassem aos 70 anos seriam encaminhados a uma nova vida, jovens novamente com
mais oitenta anos pela frente. Todos viveriam igualmente, ninguém teria posses
privadas, tudo seria de todos, todos teriam as mesmas casas, mesmos carros,
mesmas condições de vida. Um mundo perfeito e utópico, com apenas um defeito: A
humanidade.
Este
livro é uma distopia incrível que reflete sobre o verdadeiro mal do mundo, as
pessoas e suas ambições, seus desejos de serem melhores, seus pensamentos de
superioridade e como nenhuma ideologia é falha até que as pessoas se envolvam.
Um mundo perfeito é retratado, em que todos deveriam ser iguais, vivendo em
comunhão e união. No entanto, nada deste mundo adiantaria se as pessoas não
estiverem dispostas a agirem conforme as regras, e aceitarem que somos sim
todos iguais. Afinal, o lobo é o lobo do mundo.
“Não
há sistema de governo que sobreviva à podridão de caráter de seus
administradores. Enquanto as pessoas não pararem de visar interesses pessoais e
passarem a olhar para o bem coletivo, que em última instância é a vida humana,
nenhuma forma de governo será bem-sucedida. ”
Apesar
de tudo, a nova sociedade persiste, com sucesso, ajudando as pessoas boas a
viverem vidas justas, todos persistem felizes e continuam a acreditar que se
foram escolhidos é por um bom motivo, e não estão errados. Foram escolhidos
para esse novo mundo para serem diferentes e salvar o planeta, serem felizes
sem preocupações e ter tudo que poderia lhes ser ofertado. Esta é a melhor
parte desta distopia e o motivo pelo qual me faz desejar viver lá.
Um
mundo onde não haverá fome, doenças, mortes ou desigualdades. Este é o mundo
ideal. O mundo em que todos desejamos viver, e poderemos viver, fazendo nossa
parte. Essa é a grande reflexão que Loraine nos traz. Apesar de todo mal que a
humanidade pode fazer consigo mesma, ainda terá todas as chances de ser melhor
e continuar em paz e felicidade. E deverá ser assim sempre.
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