Resenha: Percy Jackson e Os Olimpianos: A Batalha do Labirinto | Rick Riordan

TítuloA Batalha do Labirinto
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 367
Classificação:  
Sinopse: O Monte Olimpo está em perigo. Cronos, o perverso titã que foi destronado e feito em pedaços pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. O primeiro passo de suas tropas será atacar e destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem na linha de frente em defesa dos olimpianos. Para assegurar que esse refúgio de semideuses - o Acampamento Meio-Sangue - não seja invadido, Percy Jackson e um jovem ciclope, ambos filhos de Poseidon, Annabeth Chase, filha de Atena, e Grover, um sátiro, são destacados para uma importante missão - deter as forças de Cronos antes que se aproximem do acampamento. Para isso, será preciso sobreviver ao emaranhado de corredores do temido Labirinto de Dédalo - um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais aterrorizantes surpresas.

                                               – Resenha –


Ah, o labirinto... É um dos cenários mais famosos da mitologia grega; acho que todo mundo já ouviu falar da história do minotauro e, mesmo que não a conheça em detalhes, deve ter ouvido falar no labirinto. Misterioso, intrigante e mortal. E vamos para a nossa profecia, certo?

"Descerás na escuridão do labirinto infinito,
O morto, o traidor e o perdido reerguidos.Ascenderás ou cairás pelas mãos do rei espectral,Da criança de Atena, a defesa final.A destruição virá quando o último suspiro do heroi acontecer,
E perderás um amor para algo pior que morrer."




Primeiro a boa notícia: para alegria geral, temos de volta o ciclope mais amável do mundo: Tayson voltou das profundezas do mar para integrar o quarteto que, como já era de se esperar, vai se aventurar pelo perigoso labirinto para cumprir a nova missão. E se ele já era perigoso na história, tio Rick pôs ainda mais emoção: transformou o próprio labirinto em mais uma personagem e não apenas um cenário. Não, as paredes não falam e nem nada parecido, mas fica claro que é uma construção com certo nível de consciência e que conduz Percy e companhia em direção à morte certa ou quase isso.

E quer saber? Isso é muito assustador, já que o livro é infanto-juvenil. Ah sim, as piadinhas de sempre estão lá, mas não muda o fato de que o livro tem um clima bem mais sombrio que os demais; quase que um "Stephen King para crianças". Ok, estou exagerando, mas vocês entenderam! Não vamos esquecer que é o prelúdio de uma guerra, não dá para ser uma história felizinha.

E como se não fosse o bastante, Nico está tendo muita dificuldade para lidar com o luto e depois de tentar usar seus poderes de filho de Hades para tentar contatar sua irmã, as coisas só pioram e ele decide que tem que se vingar de Percy.

E por fim, a batalha... O nome não é por acaso. O clímax do enredo é justamente a batalha que acontece quando um dos corredores do labirinto se abre.


Depois de tantas aventuras e tantas perdas, é visível o quanto as personagens têm que amadurecer e deixar a sua infância para trás. É hora da guerra e os deuses vão precisar de muitos soldados para manterem o Olimpo em pé!.



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