Resenha: Resident Evil: A cidade dos mortos #3 | S. D Perry

Título: Resident Evil - Vol.3 - A cidade dos mortos.
Autora: S. D. Perry
Editora: Benvirá
Páginas: 303
Classificação: Nenhum texto alternativo automático disponível. Nenhum texto alternativo automático disponível.
Sinopse: Dia 29/09. Leon S. Kennedy é um policial que se dirige ao Raccoon Police Department para seu primeiro dia de trabalho. Claire Redfield está a procura de seu irmão Chris. Dois personagens diferentes estão prestes a descobrir que a outrora pacífica Raccoon City, agora se tornou um antro de pesadelos e criaturas bizarras e juntos - pero no mucho  - tentarão escapar desse inferno apocalíptico que se tornou a cidade de Raccoon. 
Eles conseguirão sobreviver a esse terror, ou serão devorados por hordas de zumbis?
                                                                   Resenha

Antes de começar, peço um leve disclaimer para relatar um erro que eu cometi. Na resenha "A conspiração Umbrella", faltou a informação referente a data do ocorrido na mansão Spencer. Então, como nunca é tarde para correção de erros, a história do primeiro livro ocorre no final do mês de agosto - entre os dias 28 e 31.

Dito isso, esse livro se passa no dia 29/09 do mesmo ano. Ou seja, cerca de um mês depois da experiência de Jill Valentine e Chris Redfield. Parte do acontecido com esses dois personagens são mostrados no livro anterior, e, bom, não vou adiantar spoiler, mas ainda vamos ouvir falar da Jill... as datas devem ser ressaltadas afim de que, para o jogador antigo e para o leitor novo de Resident, seja possível criar um "dossiê Umbrella" - ajuda um pouco na experiência da leitura.

Esse livro, assim como o primeiro, é a transcrição quase fiel do jogo. Uma novelização - outro termo que eu tinha esquecido na primeira resenha - que se passa, dessa vez, em um ambiente aberto, numa cidade. Então, além da sensação iminente de perigo ser maior do que nos livros anteriores por acontecer em um ambiente relativamente aberto, apresenta os efeitos do T-vírus em uma cidade de médio porte.

O livro, assim como o jogo, conta duas partes da mesma história - no jogo, você joga com cada um dos personagens e, frequentemente, eles se encontram para realizarem alguma ação em conjunto - portanto, faz com que o leitor possua duas histórias que se entrelaçam em uma.

Outra questão que vale ressaltar, são os outros personagens e as suas relações com os principais. Os vilões, dessa vez passam batido, talvez um certo drama com Annette Birkin, mas nada comparado a Albert Wesker (o melhor vilão da série Resident Evil). Mas já que entramos em personagens, vale a pena destacar as "companhias" para enfrentar o caos. Eu disse que os personagens principais ficavam separados, pois bem, cada um dos principais possui um "auxílio" inesperado. 

Leon tem como "parceira" a misteriosa Ada Wong. Aparentemente, ela está procurando seu namorado que se perdeu, mas, Resident mostra que nem tudo é o que parece. Tem sempre uma surpresa diferente...

Já Claire, tem como "companhia" a filha do casal Birkin - Sherry Birkin - que vê em Claire, uma mãe que ela não teve, já que o casal estava obcecado pelo T-virus e por todos os experimentos científicos que ele possibilitava, inclusive, as reações no corpo humano. Claire também encontra alguns outros personagens, como o chefe Irons (mostrando que, em 1998, se falava em corrupção) e o Mr. X. Um experimento da Umbrella bem assustador m

Outras informações...

... Resident Evil - vol.3 - A cidade dos mortos, assim como o jogo de origem (Resident Evil 2), possui uma leitura gostosa, cheia de ação e suspense até o final. A experiência de leitura é excelente e revisitar em formato de novelização, um game que me proporcionou altas emoções com um amigo fez com que eu me tornasse um personagem, ora do lado do Leon, ora do lado da Claire.

Falando ainda na simbiose entre os livros e os games, vai aqui um dos melhores trailers de Resident Evil. 

Além dos jogos, livros e filmes da Milla Jovovich sua linda vale também comentar sobre os filmes em CGs. Atualmente são dois: Resident Evil: Degeneration e Resident Evil Damnation. Vale a menção, já que, no primeiro filme, os dois protagonistas também são Claire e Leon, "sete anos depois" o incidente de Raccoon.

Concluindo...

Já disse outras vezes, Resident Evil é uma das sagas multiplataforma que mais me cativam até hoje e, possívelmente vai continuar me cativando (o trailer de "Resident Evil: Vendetta" aumentou meu hype e proporcionou algumas palavras de impropérios de alegria no meu facebook) e esse livro, junto com o 5º livro da série (estou muito ansioso pra falar sobre) estão na minha lista de livros de terror a serem lidos e, se possível, serem jogados.  

Reviver a experiência através das histórias de dois personagens carismáticos da série (o Leon é tipo o seu madruga, Brasileiro) é, pra um amante da série, no mínimo, algo especial. Recomendo a leitura desse livro com força. Talvez se o filme do Paul W. S. Anderson seguisse a mesma linha, o segundo fosse o melhor filme de todos...


Escrito por Alvaro Dias

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