Crítica | Tudo e todas as coisas



Título: Tudo e todas as coisas

Direção: Stella Meghie
Roteiro: Nicola Yoon e J Mills Goodloe 
Elenco: Amanda Steinberg, Nick Robinson, Anika Noni Rose 
Gênero: Drama/ Romance
Classificação: 

Sinopse: 
Maddy é uma adolescente que tem imunodeficiência grave combinada (SCID), uma doença rara que faz com que ela seja alérgica a praticamente tudo. Ela passou 17 anos escondendo-se em sua casa, apenas vendo sua mãe e sua enfermeira, Carla. Mas quando um garoto chamado Olly se muda para a porta ao lado, Maddy começa a se apaixonar.

                                                                            Crítica

Adaptação cinematográfica do livro de autoria da Nicola Yoon. A história se remete a vida da Maddy, uma adolescente que vive em um efeito "Jimmy - o bolha", no qual não pode ter contato com o mundo externo graças ao seu sistema imunológico  extremamente baixo, tendo assim uma doença muito rara. 

As coisas passam a mudar para a personagem quando ocorre a chegada de uma nova família na vizinhança, e Maddy então curiosa, avista seu novo vizinho Olly. 
Com a tentativa falha do primeiro contato, Olly então tenta se aproximar da garota que até então não pode sair de casa, sem saber os motivos.



A obra possui uma bela metáfora de diálogos virtuais e a inocência dos atores. Tendo em vista um figurino que relembra um pouco da série "gossip girl". 


O romance nascido entre os personagens, os conflitos familiares baseado na superproteção da mãe da Maddy, e uma leve impressão de Carla (a enfermeira) como fada madrinha e intermediadora de todo o  relacionamento junto a grandes citações do August Saint Exupéry - autor da obra do pequeno príncipe-.

Contudo, o filme traz como contrapartida uma falha no fato da falta de diálogos entre os protagonistas e uma cronologia rápida de acontecimentos.

Tudo e todas as coisas é uma bela história de amor, não tão parecida com "A culpa é das estrelas", com um pouco de rebeldia da personagem principal que busca o possível para viver o tempo que fora perdido dentro de sua redoma de vidro.

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2 comentários:

  1. Vale a pena assistir? Fiquei meio decepcionada pois esperava mais do filme

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    Respostas
    1. Vale sim. De fato, o filme é fiel ao livro, mas no meu ponto, houve um probleminha em cronologia... O fato no qual os personagens acabaram se apaixonando muito rápido, e achei que não houve tempo pra quem tá assistindo entendesse isso. Mas é aí que fui notando que o filme não era apenas sobre o amor dos jovens, e sim sobre a Maddy, ela é a maior afetada, e isso é apenas o começo da jornada dela.
      O legal entre algumas cenas e outras é ver como é interpretado o diálogo virtual, porque ela se sente uma astronauta, tendo que observar tudo de longe e sequer poder tocar as coisas. As metáforas, a trilha sonora e a jornada da personagem é o que mantém o filme equilibrado.
      Mas de fato, ele não sai da linha romântica, o que acaba dando um pouco de algo "comum" no filme

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