Título: Quando o Duque Era
Imoral.
Autora: Lorraine Heath.
Número de páginas: 291.
Sinopse: A ampla herança de Lady Grace
Mabry tornava impossível para ela dizer se um pretendente estava apaixonado por
ela, ou enamorado de suas riquezas. Quem melhor para distinguir um homem
sincero de um canalha do que seu notório amigo de infância, o Duque de
Lovingdon?
Com nenhum interesse em
casamento, Lovingdon há muito tempo vivia apenas por prazer. Ele via pouco dano
em ajudar Grace a encontrar um par adequado. Afinal, ele estava familiarizado
com todas as manobras que um canalha usa para ganhar as atenções de uma mulher.
Ele simplesmente teria que ensinar a adorável inocente como distinguir emoções
honestas das falsas. Por que não fazer isso através da demonstração de sua má
conduta? Mas, conforme as aulas os leva a uma paixão tórrida e Grace se envolve
na trama de casamento de outro homem, Lovingdon deve travar uma jogada
desesperada: Abrir totalmente seu coração, ou correr o risco de perder a mulher
que adora...
Resenha
Como uma apreciadora de
romances de época que sou, gostaria de apresentar Quando Duque Era Imoral com
minhas melhores recomendações.
A autora Heath, é nova na
minha lista, mas chegou com a melhor das primeiras impressões. Os protagonistas
com passados atormentados são um toque refrescante, porque nesta estória não é
apenas o canalha quem sofreu alguma desilusão ou perda irreparável, mas também nossa
mocinha que enfrentou uma perda tão lastimosa quanto a de Lovingdon, o que a
meu ver iguala justamente o placar e nos dá um contexto diferente de alguns
outros livros de época e contemporâneos também.
Apesar do enredo começar como
alguns outros livros que já li, uma jovem dama enfrenta a iminência de um
casamento, do qual ela deseja tirar o melhor possível tal como amor, companheirismo,
paixão, fidelidade e lealdade, na verdade tem receio de entregar seu coração para
o cavalheiro errado, se arrepender e ficar presa a um matrimonio infeliz. Apesar
de ter em sua família próxima um cafajeste tão capaz de ajudá-la a separar o
joio do trigo, ela recorre a Lovingdon crente de que apenas ele realizaria a tarefa
imparcialmente sem deixar que seu apreço por ela o governasse de forma demasiadamente
rígida.
Lovingdon, recluso socialmente
a três anos, não se sente muito empolgado para participar de bailes e exposições
de arte em meio aos abutres fofoqueiros, por isso se opõe tanto quanto podo quando
se trata de Grace Mabry, a mulher que ele conhece desde que era uma garotinha. Mas
Grace não se dá por vencida e faz tudo ao seu alcance para convencer Lovingdon
que que sua ajuda é a única coisa que pode fazer com que ela tenha um casamento
com todo o amor que merece, porque não tem espaço em sua vida para um casamento
que não seja o espelho do de seus próprios pais, que mesmo com sua idade já
avançada se amam como se amaram no começo, se não mais.
Justamente por seus pais
amorosos que lhe deram um dos melhores dotes da temporada, ela se encontra
nessa odisseia para encontrar o marido ideal, porque o intuito de seus pais
para que ela tivesse todas as opções possíveis, a as chances de encontrar a paixão
com que tanto sonha acaba atraindo caçadores de fortunas muito charmosos e
dissimulados.
Quando Lovingdon percebe que não
quer para Grace outra coisa que não seja um casamento por amor, acaba aceitando
se juntar a ela na caça do candidato perfeito. Mas como era de se esperar,
depois de conviver com a mulher que a três anos era uma simplória adolescente, não
pode deixar de perceber todo as novas nuances de sua personalidade e beleza,
sem deixar de reverenciar as que já conhecia. Com sua volta a sociedade (de
certa forma), Lovingdon também percebe o que perdeu enquanto estava em sua reclusão,
as pessoas que deixou preocupado, e também as que decepcionou com sua ausência,
e apesar de não se sentir prono para ser como foi um dia, abraça suas novas
pequenas conquistas, e promete a si mesmo que não deixará que isso afete sua resolução
de nunca se apaixonar outra vez.
Grace por sua vez, tenta
deixar de lado sua paixão juvenil, e foca em encontrar o verdadeiro amor, um
que resista ao seu mais sombrio e doloroso segredo. E se enquanto faz isso ela
conseguir ajudar Lovingdon a superar suas tristezas, seria o bônus mais fantástico
que poderia ter.
Com seus pesares vividos
praticamente ao mesmo tempo, mas não consolados em conjunto, Lovingdon e Grace
lutam para entender um ao outro enquanto tentam ignorar a atração que se torna
mais forte a cada dia.
Lorraine Heath tem outros
trabalhos aos quais ainda não tive a oportunidade de ler, mas que se for tomar
Quando o Duque era Imoral como medidor, vale apena dar uma chance.
Se você conhece outros livros dessa autora, aceito recomendações.
Se você conhece outros livros dessa autora, aceito recomendações.
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