Resenha: A Rosa e a Adaga - A Fúria e a Aurora 2 | Renée Ahdieh

Título: A Rosa e a Adaga
Editora: Globo Alt
Autor: Renée Ahdieh
Número de páginas: 366
Classificação:
Sinopse: A esperada continuação de A fúria e a aurora, inspirado no clássico As mil e uma noites Sherazade chegou a acreditar que seu marido, Khalid, o califa de Khorasan, fosse um monstro. Mas por trás de seus segredos, ela descobriu um homem amável, atormentado pela culpa e por uma terrível maldição, que agora pode mantê-los separados para sempre. Refugiada no deserto com sua família e seu antigo amor, Tariq, ela é quase uma prisioneira da lealdade que deve às pessoas que ama. Mas se recusa a ficar inerte e elabora um plano. Enquanto seu pai, Jahandar, continua a mexer com forças mágicas que ele ainda não entende, Sherazade tenta dominar a magia crescente dentro dela. Com a ajuda de um tapete velho e um jovem sábio e tempestuoso, ela concentrará todas as suas forças para quebrar a maldição e voltar a viver com seu verdadeiro amor.



Resenha

       Em primeiro lugar preciso dizer que eu li um livro após o outro e terminei os dois em três dias (sim, eu trabalho e não seria nada sem o leitor de pdf do meu celular), porque assim que você começa é muito difícil resistir à Shazi e Khalid.
     A Rosa e a Adaga é o segundo e último livro da série A Fúria e a Aurora, releitura do clássico As mil e uma noites. A história começa com Sherazade no deserto, junto aos nômades e aos inimigos de seu marido e Khalid tentando reconstruir a cidade de Rey depois da tempestade provocada pelo pai de Shazi, Jahandar.
     A califa Sherazade é absolutamente incrível, e tem um senso de justiça e uma determinação que é raro encontrar em uma protagonista: ela simplesmente sabe o que é certo e se move em torno disso, independente do ambiente onde se encontre ela se mantém consciente de que deseja, e o que ela deseja é poder viver em paz ao lado do marido sem a sombra da maldição que o persegue, e nem por um instante deixa de lutar por isso.
     Khalid, por sua vez, não acredita que a maldição possa ser quebrada e Sherazade precisa procurar sozinha pelas pessoas que possuem as respostas que ela precisa e depois batalhar para convence-lo a ir com ela.
     Nesse ponto da história entram em cena alguns personagens no mínimo inusitados e senti algum estranhamento em algumas sequencias. Confesso que isso me incomodou um pouco especialmente porque senti que algumas cenas, muitos boas por sinal, se afastaram da trama principal e determinados personagens surgiram apenas para dar o desfecho para alguma questão não resolvida (isso sem falar naqueles personagens que eu passei o livro inteiro me perguntando o que estavam fazendo ali).
     No decorrer da historia porém, isso não tem qualquer importância. O que torna o livro tão especial são mesmo Sherazade e Khalid, individualmente e como casal, eles nos fazem suspirar e acreditar em coisas impossíveis como na época em que tínhamos 6 anos de idade e acreditávamos que o mundo era um lugar mágico e o príncipe encantado estaria logo ali. Vale a pena ler e por algumas horas ter essa sensação de volta.

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