Resenha | Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo (K-Drama)

Título: Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo.
Direção: Kym Kyu Tae.
Roteiro: Jo Yoon Young.
Baseado em: Bu Bu Jing Xing (livro de Tong Hua).
Elenco: Lee Joon Gi, Lee Ji Eun (IU), Kang Ha Neul, Hong Jong Hyun, Yoon Sun Woo, Byun Beak Hyun, Nam Joo Hyuk, Ji Soo, Kim San Ho, Jo Min Ki, Park Ji Young, Jung Kyung Soon, Kang Han-Na, Park Si Eun, Z.Hera, Seo Hyun, Jin Ki Joo, Kim Sung Kyun, Sung Dong Il, Park Jung Hak, Woo Hee Jin, Kim Kang Il, Choi Byung Mo, Nam Sung Joon, Lee Chae Min, Kim Jin Seo, Yu Pil Ran.
Número de episódios: 20 (+ 1 Especiais).
Ano: 2016.
Classificação:
Sinopse: “Lee Joon Ki (Arang and the Magistrate) e Lee “IU” Ji Eun (Dream High) estrelam um romance de tirar o fôlego através do tempo que promete ser o melhor drama épico do ano. Hae Soo (IU) é uma mulher do século 21, que devido a um eclipse solar é transportada para a Dinastia Goryeo, que governou a Coreia no século 10 por quase 500 anos. De repente, Hae Soo se encontra no palácio real, ao lado do 4.º Príncipe Wang So (Lee Jong Ki). Um homem temido e bonito, Wang So é baseado no quarto rei da Dinastia Goryeo, e mesmo temido por todos, acaba conquistando o coração de Hae Soo. Entretanto, ele não é o único no palácio com os olhos no trono. Wang Soo trava uma batalha perigosa de segredos e mentiras com os outros príncipes. Dentre eles: O 8.º Príncipe, Wang Wook (Kang Ha Neul, Heirs), que não está disposto a esperar na linha de sucessão ao trono, e o 3.º Príncipe, Wang Yo (Hong Jong Hyun) cujo direito a ascender ao trono precede ao temido 4.º Príncipe, Wang So. (...)” (Sinopse disponível no DramaFever) 


Resenha

Se você se dispuser a ver esse drama, prepare a caixa com lenços de papel, o chocolate e os óculos escuros para esperar essa ressaca passar!

Para começo de conversa quero ressaltar o contexto histórico dessa trama, que é magnifico. Os mínimos detalhes te transportam para a Dinastia Goryeo. Ao mesmo tempo em que os alicerces culturais abrilhantam o drama, seu enredo político é de dar arrepios. Para quem já assistiu algum drama Histórico, deve estar minimamente habituado com as diretrizes que reinavam naquelas épocas, coisas como as torturas (que aqui entre nós, nunca falham em me deixar com o estomago embrulhado), as maquinações ambiciosas em busca da coroa, altas traições, e muitos “panos quentes”. Se por acaso você for viajante de primeira viagem nesse gênero, sugiro que aperte os cintos, e não tente fugir para outro drama histórico em busca de uma trama menos tensa, pois aviso desde já que será em vão. Apesar de ter seus momentos super “amorzinho”, dramas com essa temática investem bastante na veia dramática, o que muitas vezes se destaca. 
No elenco temos Lee Joon Gi (Iljime 2008 e Two Weeks 2013), de certa forma, um rosto novo. Antes de Moon Lovers, não conhecia nenhum trabalho desse ator, porém, se a atuação dele nesse drama for qualquer indicação, não vou me arrepender por acompanhar a carreira dele de agora em diante. Temos também Lee Ji Eun (IU), uma cantora fenomenal que não deixa a desejar no quesito atuação, ela fez parte do querido elenco de Dream High (2011), também protagonizou os dramas Pretty Man e You’re The Best, Lee Soon Shin, ambos em 2013 e The Producers, em 2015. E para completar o principal triângulo amoro da trama, temos Kang Ha Neul, que atuou em To The Beautiful You (2012) e o divisor de opiniões entre fãs, The Heirs (2013). O elenco secundário se equipara ao nível de talento e carismas dos atores principais, sem dúvida, mas são tantos, que para falar de todos, precisaria de uma outra resenha. 




No século 21, Hae Soo, vive as dificuldades de uma jovem mulher buscando seu espaço na sociedade. Desiludida com os últimos acontecimentos de sua vida, ela sai para dar uma volta e acaba dentro de um rio durante um eclipse solar, e a próxima coisa que ela sabe é que está na casa de banho dos príncipes, no que ela descobre ser nada menos que a Dinastia Goryeo, centenas de anos antes do seu tempo. Não é nenhuma surpresa que sua adaptação a sua nova realidade traz muitos problemas para o seu caminho. Acostumada a ser dona do próprio nariz e fazer o que precisar para “se virar”, Hae Soo bate de frente com muitos costumes, e o “devido” comportamento de uma jovem dama.

Com a repentina morte do rei se inicia uma corrida sangrenta pelo trono, príncipes, mães de príncipes e princesas lançam suas cartas em um jogo que não perdoa nem o próprio sangue. Sendo filhos de mães diferentes, os príncipes foram criados desde novos num clima de competitividade e hostilidade velada, que aflora quando surge a tão sonhada oportunidade de ser o próximo rei. Mas é claro que existem as exceções, existem os príncipes que querem ser músicos, ou apenas curtir a vida, ou os que são fiéis escudeiros, que se contentam em estar a margem dos acontecimentos.

Existe apenas um porém, o agravamento da disputa chega a tal ponto, que mesmo os que não almejavam o trono com tanto fervor, são incitados a ter um papel mais ativo e de fato jogar. As consequências são brutais, as traições, inimagináveis, e os amores proibidos, amizades e lealdade são testadas a cada curva do caminho, e não existe “santuários” nessa briga de cachorros grandes.
O amor de Hae Soo, e Wang So o quarto príncipe, é machucado e dolorido, mas bonito. Não posso dizer que acaba do jeito que eu queria, porque eles (os finais) nunca fazem, mas apesar de ser sofrida a jornada dos dois cabe muito bem na trama de uma forma que não se sobreponha aos outros aspectos.
Seria maldade da minha parte recomendar esse drama sem ser bastante clara, então vou ser direta: seu coração vai se partir um milhão de vezes, e não garanto que ele vai se recuperar. Pela primeira vez eu tive uma “ressaca de drama” depois de ver esse, e foi mais difícil que uma ressaca literária, mas eu sobrevivi. E não me arrependo de ter visto, apesar do aperto que sinto no peito toda vez que lembro dessa estória. Não estou dizendo isso para te amedrontar, apenas quero que esteja preparado para os episódios mais tensos que já viu na sua lista de doramas.

Para quem já assistiu, comente sua impressão do drama, vamos conversar e nos consolar.

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