Mangá | Hana Yori Dango

Título: Hana Yori Dango.
Autora: Kamio Yoko.
Capítulos: 240, 1 extra, 4 especiais (37 volumes)
Gênero: Romance, School Life, Comédia.
Ano: 1992 – 2013.
Classificação: 
Sinopse: “Tsukushi é uma menina pobre, com pai desempregado e que vive com pouco dinheiro. Sua família, apesar da situação em que se encontra, envia a garota para uma escola de milionários para que ela possa arrumar um marido rico e salvá-los. Porém, Tsukushi descobre que o mundo dos ricos é muito cruel, e quem comanda esse mundo são os F4. Esse grupo liderado por Doumyouji, por serem os mais ricos, faz o que quer pela escola. Quando algo os contraria, eles colocam um aviso, um cartão vermelho no armário da pessoa e com isso, toda a escola passa a perseguir essa pessoa. Tsukushi é uma das pessoas marcadas com essa perseguição, mas ela não desiste e declara guerra aos F4. Porém, pode uma menina pobre ir contra as pessoas mais ricas do Japão?



Konnichiwa! 
O mangá é um sucesso tão grande, que foi adaptado em anime, filmes, dramas e até mesmo musicais, em variadas nacionalidades, como por exemplo, no Japão, Coreia, Taiwan, China, Indonésia e Índia. Em 2013 houveram boatos de uma produção norte-americana, mas até agora nada. Pessoalmente vi apenas a versão coreana (Boys Over Flowers, com Lee Min Ho e Kim Hyung Joong no elenco), a primeira temporada e metade da segunda do drama japonês, e li todo o mangá, que francamente tem os traços bastante antiquados, condizentes com a época em que começou a ser lançado. É meio como as primeiras animações da Disney, quem já viu Branca de Neve e Os Sete Anões depois de ter crescido, deve entender o que eu estou falando (aquela resolução me dá calafrios). Mas como foi publicado até 2003, a evolução da mangaka é notável! Nos últimos capítulos, seus traços estão bem próximos aos que eu estou acostumada, sem perder as características dos personagens.

O mangá, como sempre, é mais complexo que suas adaptações. No caso de Hana Yori Dango, se todos os personagens que de certa forma influenciam o caminho da estória fossem de fato usados, os dramas seriam ainda mais conceituais. Em 1992, Kamio Yoko publicou o primeiro volume da estória de Makino Tsukushi e o glorioso grupo de garotos lindos e ricos, F4. O enredo que aborda a violência dentro das escolas, o “status acima de tudo”, e que também mostra as evoluções pessoais de cada personagem, conquistou milhares de jovens e é considerado o mangá shoujo mais vendido no Japão.

Na escola Eitoku Gakuen, a mais poderosa do Japão, os filhos dos mais ricos e bem-sucedidos empresários do país, ostentam seus status, objetos de marca e o poder de suas famílias um sobre os outros. Os F4 (Flowers Four, ou Garotos Flores) são os que reinam sobre todos eles, os mais ricos, mais bonitos e mais poderosos, ditam a vida social do grupo escolar. Os F4 são:  Doumyouji Tsukasa, o líder, herdeiro de uma grande corporação, com negócios pelo mundo inteiro; Hanazawa Rui, herdeiro de um grande empresário; Mimasaka Akira, o herdeiro da mais poderosa máfia japonesa; Nishikado Soujirou, herdeiro da maior escola de cerimônia do chá do país. Os quatro lindos rapazes são uma lenda viva, e infernizam a vida de quem quer que seja que os irrite ou os contrarie. Infelizmente, Makino Tsukushi faz muito bem as duas coisas.

Apesar de tentar viver tranquilamente na Eitoku, Tsukushi acaba perdendo para sua personalidade justa e coloca os olhos cruéis dos F4 sobre si mesma, quanto tenta defender sua única amiga no colégio. Sem surpresa, na manhã seguinte ela encontra um cartão vermelho em seu armário, e se torna a nova pária da escola (o que, tecnicamente ela já era, pelo fato de ser pobre, mas antes do cartão, os outros deixavam ela em paz). Mas fazendo jus ao significado de seu nome (erva daninha), ela se mantém firme e não atura muito antes de explodir e declarar guerra a Doumyouji, seu principal inimigo. E os confrontos entre ela e Tsukasa são o foco central da trama, sendo eles para o bem ou para o mal. Com muito volumes, a estória é muito bem apresentada, com muito espaço para se desenvolver sem deixar pontas soltas. O crescimento dos personagens também é criado de forma clara e gradual, nada é abrupto ou sem fundamento.
O mangá em si, aborda uma realidade de escolas de todo o mundo, a violência dentro dos muros do colégio, os professores omissos (não generalizando, é claro), os privilegiados por seu status financeiros e os excluídos pelo mesmo motivo. Um tema que não sai de moda é, na minha opinião, um dos fatores que faz com que Hana Yori Dango continue fazendo sucesso mesmo depois de tantas versões.
Algumas versões são disponibilizadas de forma gratuita em alguns streamings e vários fãsubs. Se você der uma busca com as palavras chaves, não faltam opções.


Sayonara!

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