Resenha: As Boas Damas | Clara Madrigano

Título: As Boas Damas
Autor:  Clara Madrigano
Editora: Dame Blanche
Número de páginas: 240
Classificação: 
Sinopse: Conheçam Annabel Watson, filha do famoso doutor e parceiro de investigações de Sherlock Holmes. Anos depois da morte dos pais, Anna vive com Holmes, seu tutor legal, que está prestes a se aposentar, até que uma última cliente aparece em busca de serviços: uma dama da sociedade, que confessa ter assassinado seu próprio filho, e que desafia o detetive a descobrir suas motivações. Holmes, com Annabel a tiracolo, sua nova cronista, vê-se lidando com forças que parecem encobrir um mundo sobrenatural.






                                                – Resenha –



Quem não conhece Sherlock Holmes, não é mesmo? Seja pelos filmes, pela série da BBC, pelos livros…todos sabem sobre o detetive que mora na Baker Street com Watson, desvendando vários mistérios. Acredito que não seja fácil pegar um personagem tão conhecido assim pra escrever uma novela. E Clara conseguiu narrar uma ótima história, que eu simplesmente adorei!

Com narração de Annabel Watson, filha de John Watson, nós acompanhamos um Sherlock mais velho, que não está mais pegando casos, e nem morando na Baker Street. Anna tem 15 anos e é como uma filha para Holmes.

O mistério aqui aparece quando Amelia Caplin pede ajuda a Sherlock. Eles já se conhecem, mas Holmes não quer falar com Anna sobre isso. E também, inicialmente, não quer pegar o caso. Amelia conta que assassinou “algo” que estava no lugar de seu filho.

Sim, temos fantasia. E eu gostei bastante da ‘aura’ fantástica nessa história. Sherlock resolve pegar o caso depois que Amelia volta pra casa e tenta se suicidar (ela faz isso justamente pro Holmes ir pra lá).

Além da fantasia, o destaque da novela é realmente Anna. Eu adorei a personagem. Ela também escreve, como seu pai, e adora ler romances. Sherlock, como sempre, critica isso. Gostei também de Sherlock mais velho, a autora soube muito bem como mostrar o cansaço do detetive de um modo que não fosse forçado.


Foi uma leitura super rápida, e, se tenho uma crítica negativa, é essa: deveria ser maior. Fiquei com gostinho de quero mais!

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário