Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 256
Sinopse: Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo.
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.
– Resenha –
“Qualquer um pode olhar para você, mas é muito raro encontrar quem veja o mesmo mundo que o seu.”
Se
eu sou fã do John Green? Bem, só li “a culpa é das estrelas” e não
achei tudo isso. Tô falando a verdade: não me julguem, por favor. :) A
parte legal é que eu não tinha expectativa alguma com esse livro. E eu
ADOREI ele.
Estamos
num momento em que a terapia está se tornando necessária, para todos. É
importante lembrar que, se você vai ao médico para cuidar de qualquer
problema do seu corpo, também precisa ir ao médico cuidar da mente. E é
bem legal ver que as pessoas estão falando mais sobre isso, precisamos
cuidar das nossas mentes!
O
tio Green tem TOC, e sua personagem principal também. Impossível ler
esse livro sem pensar nisso. E isso é uma coisa boa, pois ninguém melhor
que uma pessoa com TOC para escrever uma personagem com o mesmo
transtorno, não é?
“[…] nada nesse mundo é merecido exceto o amor […] o amor é ao mesmo tempo como e porque você se torna uma pessoa.”
A
leitura flui muito bem, é divertida e também dá uma certa agonia nos
momentos em que Aza está em crise. E acredito que esse seja o intuito,
mesmo. A empatia aqui é incrível, você realmente se sente no lugar de
Aza e passa a entender melhor sobre TOC.
Gosto
muito de ler livros YA que trazem coisas atuais assim. Não é pq o livro
é uma leitura leve, que precisa ser simples e sem discussões
importantes.
Também quero destacar aqui que, nos agradecimentos, John Green fala de sua terapeuta e também dá uma força pra todos: “Pode
ser um caminho longo e difícil, mas os transtornos mentais são
tratáveis. Há esperança, mesmo que seu cérebro lhe diga que não.”
Finalizo assim, então. Leitura ótima e, se precisar de ajuda, procure, por favor! Há esperança, sempre! ;)
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