Crítica | Assim é a vida

Título: Assim é a vida
Direção: Éric Toledano & Olivier Nakache
Elenco: Jean-Pierre Bacri, Jean-Paul Rouve, Gilles Lellouche, Vincent Macaigne, Eye Haidara, Suzanne Clément
Classificação:
Sinopse: Max (Jean-Pierre Bacri), há 30 anos, trabalha realizando os sonhos das pessoas através de sua empresa de eventos. Desta vez, o casamento de um jovem casal, cujo noivo, Pierre, é muito exigente, é o trabalho do dia. Max tem o desafio de concretizar a luxuosa cerimônia, seguindo as ordens específicas de Pierre, e vencer os contratempos que surgem durante o grande evento.
                     Resenha

C'est la vie!


O novo filme dos diretores Éric Toledano & Olivier Nakache, que também assinam o roteiro da película, é uma comédia adorável que dá ao espectador a oportunidade de apreciar a simplicidade da sétima arte. Com uma história cativante e personagens verdadeiros, Assim é a vida (originalmente intitulado "C'est la vie!") chega aos cinemas como uma obra convincente e prazerosa. Para aqueles que desejarem uma diversão leve, a comédia francesa é a escolha perfeita.

Com uma temática propícia para o gênero cômico, Jean-Pierre Bacri comanda as dificuldades e atrapalhações vividas por Max - um realizador de eventos - num dia que irá mudar a sua vida. Durante a sessão, o público conhecerá os bastidores da preparação para a cerimônia do casamento de Pierre e Héléna (interpretados por Benjamin Lavernhe e Judith Chemla), onde a realização do sonho do casal está em jogo. E é através dos conflitos pessoais e profissionais da personagem de Bacri que a trama vai se estabelecer, criando um vínculo entre ele e quem o assiste.

Toledano & Nakache - depois de marcar o cinema francês com o emocionante Intocáveis, de 2011 - conseguem emplacar uma nova obra que expressa a sua marca criativa. Com o suporte de um elenco muito bem escolhido, Assim é a vida se apresenta como um filme recheado de graça e reflexões sobre confiança, além da assinatura dos diretores que é sempre carregada de realismo e situações que abordam o dilema humano da convivência com o outro e suas particularidades.

A estreia do dia merece uma chance de todos que querem apreciar uma boa comédia. Os 117 envolventes minutos da história farão com que o espectador - assim como Max - perceba que sempre há como se surpreender com atitudes do outro.

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