Resenha: Behalter | Caio Yo

Título: Behalter;
Arte/Roteiro: Caio Yo;
Gênero: Ficção científica;
Páginas: 32.
Ano: 2014;
Classificação:
                                         Sinopse

Bruno é o único ocupante humano da nave Wulkure 87, em uma viagem interestelar. Um evento inesperado vai colocar em risco a sua relação com os seus dois robôs-tutores, além de expor o verdadeiro propósito de sua missão e de sua própria existência.


           Resenha

Diversas histórias de ficção científica tratam da solidão e do vazio no espaço. Mas, diferente dos livros e filmes que conhecemos com a mesma premissa, em Behalter o protagonista nunca conheceu outro humano. No início, é apresentada a rotina de Bruno e sua relação com dois robôs que substituem a figura paterna e materna, mostrando um pouco de desconfiança por parte do garoto sobre o que ele realmente é. Entre leituras e exercícios físicos, em certo momento outra nave aparece próxima a Wulkure 87, vagando e ao que parece desligada. 

"O propósito da missão não requer que você conheça outro ser humano, Bruno"

Bruno é claro, fica instigado e curioso pois não possui todas as respostas que queria sobre si mesmo e quer ter seu primeiro contato com um humano. A curta história possui um desfecho incrível e me fez lembrar de livros e filmes como Lunar (2009) e Perdido em Marte (Andy Weir), onde a solidão, o vazio e o comportamento humano são refletidos.

Página de Behalter, Caio Yo.

Caio Yo possui trabalhos incríveis e é também conhecido por ser o ilustrador do jogo A Lenda do Herói dos Castro Brothers. Em Behalter, ele traz traços simples e que passam a sensação do suspense a cada quadro. Depois da história, o quadrinho possui como bônus uma parte sobre o projeto, apresenta artes conceituais e finaliza com uma galeria de artistas que entre eles estão Alexandre Neoni, Mario Cau e Vencys Lao. Confira mais sobre os trabalhos do autor em  https://www.behance.net/caioyo.

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