Crítica | A forma da Água


Título :  A forma da Água

Direção : Guillermo del Toro
Elenco : Sally HawkinsMichael ShannonRichard Jenkins ,Octavia Spencer, Michael Stuhlbarg, Doug Jones, David Hewlett e Nick Searcy
Gênero : Fantasia, Drama e Romance
Nacionalidade: EUA
Classificação :Nenhum texto alternativo automático disponível.
Sinopse: Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).
                               
                                                             Crítica

[ Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).

A forma da água já no ano passado estava sendo ovacionada por onde passava e geral encantado e dando as maiores notas possíveis a nova obra do Del Toro. Logo que vi eu compreendi o porque de tanto amor, é de fato um filme pra lá de especial, temos uma personagem principal que não fala e já desde aí quebra a hegemonia expressional que o público está sempre acostumado, o que a Sally Hawlins faz com  sua Elisa é espetacular e muiitooooo tocante! Sem emitir uma palavra ela consegue expressar todos os sentimentos necessários e perceptíveis de uma mulher sensível em busca daquela algo mais em sua vida rotineira, em que suas duas únicas amizades são um vizinho gay que a apresenta ao universo dos musicais do passado e sua colega de trabalho Zelda da minha, sua nossa Octavia Spencer( também conhecida como Deus não apenas pela sua interpretação em A cabana haha). A relação que ela consegue estabelecer com a criatura( no filme o chamam de forma) é gradual e crescente como quando nos apaixonamos...O que mais me chamou atenção é que em nenhum momento ela demonstra medo ou estranhamente ao vê-lo e em paralelo não só ao período histórico de Guerra, desconfiança e forte preconceito nos diz também algo sobre o nosso tempo( gracias Del Toro pela astúcia em introduzir essa temática sem soar óbvio ou militância forçada. Tá tudo aqui, só precisamos abrir nossa percepção e contemplar. O filme tem uma trama que envolve, com ótimos personagens pra explorar, ação e um romance incomum que derrete até mesmo o coração da pessoa mais dura! É ainda por mim mas não menos importante uma homenagem do diretor ao próprio cinema, as obras de fantasia a qual ele tanto entende e adora

É o Guilhermo Del Toro em sua melhor e mais espetacular obra, dando ao público o que pensar e muitas lágrimas no decorrer da exibição!

Claramente estou mais que satisfeita com todas as indicações ao Oscar que esse filme lindo levou e é um dos meus favoritos a melhor filme!❤



                                        Ana Paula dos Santos
                                                                   

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