Crítica | O passageiro

Título : O passageiro
Direção : Jaume Collet- Serra
Elenco: Liam Neeson, Vera Farmiga, Patrick Wilson,Jonathan Banks, Elizabeth McGovern E Sam Neill
Classificação: 
Sinopse Michael MacCauley (Liam Neeson) frequenta o mesmo trem há 10 anos para ir e voltar de seu trabalho. O que faz parte do seu cotidiano pode se tornar uma intensa aventura quando uma mulher desconhecida (Vera Farmiga) lhe faz uma proposta suspeita. Mesmo para um ex policial, salvar a vida de alguém nunca foi tão difícil quanto agora.
                                  Crítica 


O passageiro, de Jaume Collet-Serra - cujo dirigiu também os filmes Desconhecido (2011), Sem escalas (2014) e Noite sem fim (2015) - é mais um lançamento dos filmes de ação estrelando Liam Neeson. Como de costume, Nesson, o eterno Oskar Schindler (A lista de Schindler, de 1993), se põe no seu papel usual de agente - nesse caso, ex agente das forças policiais - que tem uma difícil missão em suas mãos. A adrenalina segue constante como nos filmes anteriores da parceria entre o ator e o diretor com o fator leve de inovação que é a maneira como a história é elaborada.

A problemática que gira em torno desse subgênero de ação é a repetição. Diversas produções semelhantes são feitas anualmente criando uma ideia de que esse mercado não se renova, o que pode afastar um público u pouco mais exigente. Mais complicada ainda é essa parceria entre Jaume e Liam por criar um padrão técnico e de atuação para as películas. Deixando assim, toda a responsabilidade de inovação nas mãos de quem escreve a trama. Algumas vezes dá certo, outras nem tanto. A criatividade precisa ser tamanha para fazer com que aquela velha história batida se torne algo verdadeiramente bom.

A divulgação do filme pôs no imaginário das pessoas uma imagem de algo comum: "Mais um filme de ação onde o Liam Neeson salva sua família e o mundo". Com isso, a produção já caiu em um lugar perigo. Fãs de ação ou do ator e pessoas que escolhem aleatoriamente o que vão assistir não são o problema. Aqueles cujo estão buscando algo de diferente dentro do gênero de ação é que podem atravancar o sucesso do filme se ele não se provar como algo diferente. Seguindo esse raciocínio, contudo, O passageiro se mostra numa corda bamba.

A temática muito semelhante com o longa-metragem Sem escalas e os acontecimentos previsíveis durante a narrativa são fatores que incomodam. Para contrapor eles, existem sequências de ação muito interessantes, acompanhadas de um leve suspense que eles conseguem criar, mesmo que por pouco tempo. No final das contas, O passageiro é um divertimento razoável para aqueles que gostam do gênero. Entretanto, se estiver a procura de algo diferente ou verdadeiramente tenso e cheio de suspense, você está indo para a sessão errada.

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