Resenha: Os Imortalistas | Chloe Benjamin

 
Título: Os Imortalistas
Autora: Chloe Benjamin
Editora: Harper Collins
Classificação: Nenhum texto alternativo automático disponível.
Sinopse: Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida? É 1969 no Lower East Side de Nova York e os rumores na vizinhança são sobre a chegada de uma mulher mística, uma vidente que se diz ser capaz de dizer a qualquer um qual será o dia de sua morte. As crianças Gold – quatro adolescentes que estão começando a conhecer a si mesmos – saem de casa sorrateiramente para saber sua sorte. As profecias informam as próximas cinco décadas de sua vida. Simon, o menino de ouro, escapa para a costa oeste, procurando por amor na São Francisco dos anos 80; a sonhadora Klara se torna uma ilusionista em Las Vegas, obcecada em misturar realidade e fantasia; Daniel, o filho mais velho, luta para se manter seguro como um médico do exército após o 9 de setembro; e Varya, a amante dos livros, se dedica a pesquisas sobre longevidade, nas quais ela testa os limites entre ciência e imortalidade. Um romance notavelmente ambicioso e profundo com uma brilhante história de amor familiar, Os imortalistas explora a linha tênue entre destino e escolha, realidade e ilusão, este mundo e o próximo. É uma prova emocionante do poder da literatura, da essência da fé e da força implacável dos laços familiares.
Resenha


A californiana Chloe Benjamin estreou na literatura em 2014 com “Anatomy of Dreams”, mas foi com o novíssimo “Os Imortalistas” (2018) que ela conheceu o gosto do sucesso. Classificada como fantasia contemporânea, a obra traz a história da família Gold a partir da perspectiva de seus filhos: Varya (13), Daniel (11), Klara (9) e Simon (7). 

Descendentes de judeus que chegaram aos Estados Unidos para reconstruir a vida devastada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, os 4 levam suas vidas de forma monótona e previsível.

Tudo transcorria na mais perfeita normalidade em uma tarde de verão em 1969 até Daniel ouvir falar em uma vidente que morava nas proximidades, até que  aciona as engrenagens de algo que mudará a sua vida e a de todos ao seu redor.

A partir de então, o que Bruna Costello disse aos Gold passa a nortear os caminhos dos jovens, permeando suas escolhas, ações e omissões. Klara, a impetuosa, é a primeira a traçar a própria trajetória sem perder de vista a data de sua morte; o caçula Simon, que por sua vez ousa desafiar os desígnios estabelecidos pela mãe e parte para a realização de seus mais íntimos desejos com meros 16 anos. 


A autora traz  questionamentos que permeia toda a obra: estavam eles em uma luta inútil, já que tudo já estava predeterminado, ou foram as decisões tomadas que os levou aos finais expostos? 

Não dá para saber. Mas é impossível não ser tocado pela provocação central, se perder em um enredo tão bem construído e tentar responder à pergunta: como você viveria a sua vida se soubesse o dia de sua morte? 

                                          
                             Leia e tente descobrir, vale muito a pena. 


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