Resenha: Mercy | Cacio Silva


Título: Mercy
Autor: Cacio Silva
Editora: Xeque-Matte
Páginas: 107 páginas
Classificação: 

Sinopse:  A vida da jovem Mercy parecia ser normal. Era casada, sendo que, mesmo com as dificuldades financeiras, tinha uma vida aparentemente estável e uma família em que o amor imperava.
Enquanto vivia esta ilusão de vida perfeita, uma visita misteriosa a obriga a questionar suas origens, forçando-a a tirar satisfação com seus pais, descobrindo ter sido adotada. A partir daí, em busca de respostas e de uma herança deixada por sua mãe, Mercy muda-se para a cidade onde sua família biológica viveu e ao escolher percorrer este caminho, perceberá o quão difícil tudo viria a se tornar, mas para encarar este mundo, estaria disposta a sacrificar tudo, inclusive suas relações.



Resenha

Mercy é um livro bem curtinho que trás uma ideia inicial bem interessante. Uma jovem que descobre ser adotada e herdeira de uma herança, que parte em busca da verdade sobre seu passado. Não é uma história nunca vista, mas que abre diversas possibilidades. A capa do livro me atraiu muito também, porque alimenta um ar de mistério que a história parece quer apresentar. Mas para mim, algumas coisas atrapalharam o livro.
Quando se faz um livro tão curtinho é preciso alguns cuidados, porque se não a obra acaba ficando muito superficial e não dá para o autor passar as emoções ou acontecimentos de forma real para quem lê. Por mais que seja visível que foi tentado dar uma emoção, e uma história a protagonista, para mim ficou tudo superficial demais.
A falta de detalhismo, principalmente nas emoções, fizeram com que a leitura ficasse estranha, e difícil aceitar a atitudes que os personagens tinham. Os acontecimentos eram rápidos demais e tudo era resolvido num piscar de olhos. Nenhum relacionamento no livro conseguiu criar alguma simpatia. E em alguns momentos fiquei na expectativa de algo grande, mas quando chegava o momento, não havia nada de impactante. 

O autor mostra uma escrita promissora, e ideias, que e fossem mais desenvolvida no papel, daria uma história bem mais envolvente.

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