Crítica | Millennium - A Garota na Teia da Aranha

Título:  Millennium -  A Garota na Teia da Aranha
Elenco: Claire Foy, Sylvia Hoecks, Sverrir Gudnason.
Diretor: Fede Alvarez.
Genêro: Suspense/Policial
Sinopse: Graças às matérias escritas em uma revista, Lisbeth Salander ficou conhecida como uma anti-heroína, que ataca homens que agridem mulheres. Apesar da fama repentina, ela leva uma vida às escondidas. Um dia, Lisbeth é contratada para recuperar um programa de computador chamado Firefall, que dá ao usuário acesso a um imenso arsenal bélico. O programa foi criado para o governo dos Estados Unidos, mas agora eles querem deletá-lo por considerar perigoso demais. No entanto, Lisbeth consegue roubá-lo.




                                                               Crítica


Sete anos após a primeira adaptação estadunidense da saga literária sueca, pelas mãos do David Fincher estrelado pela Rooney Mara e Daniel Craig que por razões de bilheteria (lê-se executivos não satisfeitos com arrecadação do filme) não retornaram para a continuação, e a Sony decide por repaginar pra seguir o baile. Enquanto público eu preciso dizer que odiei essa decisão, fiquei absolutamente impactada com esse filme quando o vi a anos atrás e gostaria muito de que a equipe inicial ter podido retornar de onde deixaram a história. Dito isso vamos seguir para essa nova cara dada aos personagens já bem conhecidos e a história desse filme em particular.

Nesse filme temos uma continuação sutil sobre como seguiu as vidas dos dois personagens principais após todos os acontecimentos do primeiro filme, Lisbeth Lasander se torna uma espécie de Robin Hood anti-heroína que rastreia homens que machucam outras mulheres e lhes aplica lições, o jornalista Mikael Blomkvist tem dificuldades para escrever e lidar com o fato de ter tido que vender a sua adorada revista até que Lisbeth aceita um trabalho que consiste em roubar um software do governo norte americano, só não contando que outro grupo de pessoas também estaria interessado nisso.

Esse filme tem como ganjo primário o passado da Lisbeth e vamos descobrir um pouco mais sobre sua família, também me parece que a escolha da atriz para esse novo filme que é a Claire Foy tem muito a ver com sua popularidade em The Crown, ela é de fato uma atriz muito boa e sua Lisbeth é mais comedida, mantém o mesmo olhar penetrante e distante porém com mais emotividade e zero de nudez e sexo o que difere bastante dos filmes anteriores tanto o original sueco quanto o do Fincher. É uma boa trama, redondinha no sentido de roteiro mas para mim ficou algo ali faltando, como se com todas as mudanças feitas tivesse sido deixado para trás algo que fizesse esse filme se destacar de verdade.

Eu gostei da Lisbeth da Claire mas a Rooney ,tem meu coração e uma indicação ao Oscar.

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