Critica | Os Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro

Título : Os exterminadores do Além contra a loira do banheiro
Direção: Fabricio Bittar 
Elenco: Danilo Gentili, Dani Calabresa, Leo Lins e Murilo Couto
Classificação: 


Sinopse:Um grupo de três youtubers que se dizem especialistas em seres sobrenaturais decidem conquistar o reconhecimento do público de uma vez por todas. Para isso, eles traçam um plano para capturar um ser conhecido por todos, a loira do banheiro.

                           Crítica



O filme acompanha um grupo de exterminadores de criaturas do além que publicam as suas caçadas no Youtube sonhando com um contrato com uma emissora de TV, para quem assiste Supernatural, o grupo segue no melhor estilo Ghostfacers de trapalhadas. Um ritual de invocação é feito dentro de uma escola e eles são chamados para dar cabo desse entidade.

Seguindo a risca todos os clichês técnicos e narrativos do gênero splatter film que fez muito sucesso nos anos 60, 70 e 80, principalmente nas mãos de Sam Raimi com o clássico The Evil Dead. Fabrício Bittar entrega uma direção bem feita, mergulhando no melhor do trash, misturando uma violência exagerada e em muitas vezes cômica, com boas cenas que emulando um found footage e usando e abusando de plano americano e contra-plongée.

Visualmente o filme também não decepciona, as maquiagens são bem feitas, os efeitos são dignos dos maiores clássicos do Cine Trash da Band e cumpre bem o seu papel.

O elenco funciona muito bem, Danilo Gentilli representa quase ele mesmo, com uma atuação pasteurizada e uma versão “red neck” do seu personagem de “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” repetindo os mesmos xingamentos e trejeitos do outro filme. Os destaques ficam para Leo Lins, Murilo Couto e Dani Calabresa, que apesar da falta de talento para atuar, entregam atuações honestas e que não comprometem.

Outro mérito da produção é dialogar diretamente com a geração de jovens que estão imersos no Youtube, replicando memes, escalando figuras carimbadas do imaginário adolescente. 


Reforçando que a obra não pretende passar nenhuma mensagem crítica a nossa sociedade pela histeria por atenção online ou ao bullying escolar e foca em ser um filme de terror brasileiro que chafurda no trash, no gore, utiliza um oceano de sangue e não leva nada a sério. Nem a si mesmo.

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