Crítica | Conquistar, amar e viver intensamente


Título original: Plaire, aimer et courir vite
Direção: Christophe Honoré
Elenco: Vincent Lacoste, Pierre Deladonchamps, Denis Podalydès
Gênero: Comédia dramática
Nacionalidade: França
Classificação:
Sinopse: Jacques (Pierre Deladonchamps) é um escritor e dramaturgo que vive em Paris. Arthur (Vincent Lacoste) é um jovem estudando em Rennes. Eles se encontram na esquina entre um teatro e cinema. Eles vivem uma história em um período complicado dos anos 90, onde o amor paira sobre a morte e a ternura luta contra o desespero, porém, a vida continua contra todas as probabilidades.

Crítica

O filme apresenta relações amorosas e suas eventuais conturbações. Ele não é um filme memorável porque abrange temas conhecidos e delicados de maneira convencional beirando o desinteresse do público. É relativamente fácil ficar disperso em dados momentos considerando que a história apresenta diálogos que não são novidade sobre tais temas. 

Tentar jogar o filme numa zona de conforto o deixou morno com atuações medianas, que não comovem muito menos encantam quem assiste ao filme. 

Há momentos de descontração mas o riso em si é suscitado muito pouco a ponto do filme em si por vezes parecer mais sério do que deveria.

A história apresenta um contexto tangível e realista sobre o universo homo afetivo e demais circunstâncias relacionadas ao mesmo. Os personagens são apresentados de maneira tão rasa que não é possível se conectar a sua história. Considerando a referência que o filme apresenta a François Truffaut, torna-se nítida a intenção de contar uma história que envolve a esfera intelectual do processo. Assim torna-se compreensível e aceitável tudo que fora exibido alguns minutos antes.

                         O destaque que vale a obra é a sua montagem.

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário