Crítica | Era Uma Vez Deadpool

Título:Era Uma Vez Deadpool - Um Conto de Fadas Sem F&*das   
Data de lançamento: 27 de dezembro de 2018 
Direção: David Leitch
Gênero: Comédia, Ação.
Nacionalidade: EUA

Classificação: 

Sinopse: Determinado a provar que Deadpool 2 é um filme para toda a família, Wade Wilson (Ryan Reynolds) limpa todos os palavrões e sangue da narrativa e sequestra o ator e diretor Fred Savage para reencenar A Princesa Prometida. Sem poder se desvencilhar das amarras, Savage é obrigado a ouvir o "conto de fadas" do Mercenário Tagarela, incluindo sua luta com Cable (Josh Brolin) e a formação da X-Force.

Um Conto De Fadas Sem F&*das.. – e a sensação de esgotamento.


De forma esperta e principalmente cômica, “Era uma vez Deadpool – Um conto de fadas sem f&*das” tenta ser uma releitura mais suave e no estilo family friendly – ou seja, uma derivação do segundo filme da franquia com uma abordagem mais leve e consequentemente uma censura mais baixa para atingir um público de idades menores.

Contudo, como já tornou-se de praxe da franquia do anti-herói, a própria prerrogativa torna-se motivo de piada, inclusive com a clássica quebra da quarta parede, a censura sobre a quantidade de xingamentos e quando o roteiro troca o vício de um dos personagens de cocaína para açúcar.

Assim, a versão “natalina” de Deadpool 2 nada mais é do que exatamente a mesma história, personagens, cenas violentas e roteiro do filme original com algumas poucas cenas de diálogos entre o personagem que dá nome a franquia e Fred Savage – ator, produtor e diretor norte-americano, mais conhecido pelo papel de Kevin Arnold na série The Wonder Years, no Brasil intitulada como "Anos Incríveis".

Dessa forma, “Era Uma Vez Deadpool” pode despertar no seu espectador tanto uma relação fidedigna de que nada em torno da franquia deva ser levada a sério – inclusive a própria existência desse derivado – mas também a sensação de uma fórmula relativamente previsível e com possibilidades de esgotamento. Já que o próprio Deadpool 2 foi alvo de críticas no sentido de pouco distinguir-se do estilo do primeiro.

Agora o que nos resta é torcer que Ryan Reynolds e sua turma sejam capazes de reinventarem o cânone sem perder a essência do cômico personagem.