Crítica | Cinderela Pop


Título: Cindela Pop
Direção: Bruno Garotti
Elenco: Maisa Silva, Fernanda Paes Leme, Filipe Bragança, Miriam Freeland.
Gênero: Romance; Musical.
Notinha: 4/10
Sinopse:
Cintia Dorella (Maisa Silva) é uma adolescente que descobre uma traição no casamento dos pais. Descrente no amor, ela vai morar na casa da tia e passa a trabalhar como DJ, se tornando a Cinderela Pop. Mas ela não esperava que um príncipe encantado pudesse fazê-la se apaixonar.


CRÍTICA


Não me levem a mal, eu amo filmes clichês(ou não) adolescentes.

A história gira em torno da adolescente Cintia, filha única de pais amorosos e "apaixonados", apaixonada por música quando não surpreendentemente uma vilã nessa versão atualizada da Cinderela, vira o jogo acabando com o casamento feliz dos pais, nem preciso dizer o quanto isso é problemático mais uma vez responsabilizando mulheres por tudo. 

Até aí tudo bem, a garota vai morar com a tia excêntrica e que se torna o alívio cômico de toda a história e sonha em se tornar uma DJ famosa e para isso precisa ganhar uma bolsa em Londres, a madrasta da menina tem claro que nada de novo, duas filhas que como a mãe não gostam da garota. Tem o menino bonitinho que nessa nova história é sensível e a história se desenrola de modo esperado, não tem surpresas.

Eu acho que o mínimo que esse filme deveria ter, era a obrigação de ter uma trilha sonora boa já que a história no qual se baseia não é lá inovadora, mas nem isso o filme nos garante.

Então o filme é esquecível e não tem grandes momentos, tá tudo ali bonitinho e legal mas não orna como deveria.

Ninguém mais que eu aprecia o cinema nacional, vibra e torce a cada conquista fruto de investimentos de políticas públicas culturais, de muitas pessoas envolvidas  para que o nosso cinema seja respeitado e reconhecido aqui e fora.
Então vez ou outra temos que retomar esse papo pois nesse filme novo não temos absolutamente nada de novo, e nem mesmo o carisma da protagonista da queridinha de todos Maisa consegue tornar esse filme algo além de OK. 

Vocês podem se perguntar se eu não estou sendo muito dura logo de cara, mas não saberia como dizer isso de outra forma, minha versão adolescente não teria gostado dele, para vocês terem noção mas claro que é apenas uma questão de perspectiva e gosto. 

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