Crítica | A Morte Te Dá Parabéns 2


Título Original: Happy Death Day 2U 
Direção: Christopher B. Landon
Elenco: Jessica Rothe, Israel Broussard, Ruby Wylder, Suraj Sharma, Phi Vu, Rachel Mattews.
Gênero: Terror,Slasher eComédia
Notinha: 8/10
Sinopse:
Depois de morrer diversas vezes para quebrar o feitiço temporal que a mantinha presa no dia de seu aniversário, Tree Gelbman (Jessica Rothe) olha para o futuro, tentando escrever uma nova história ao lado de Carter (Israel Broussard). No entanto, quando um experimento científico dá errado, a jovem é forçada a retornar ao fluxo de repetição e, desta vez, morrer não será o bastante para escapar.


                                                         CRÍTICA

Provando que nem toda sequência é inferior ao antecessor(Crítica aqui), essa manda bem demais e surpreende!

Resultado



Quando Hollywood tem algum lucro com algum material é certo que vai rolar uma sequência mais cedo ou mais tarde, isso a gente já sabe. E para minha e espero que de vocês também felicidade, temos a sequência desse filme delicioso e divertido.

Na sequência o personagem engraçadinho e colega de quarto do mocinho do primeiro, Ryan (Phi Vu) acorda no carro com latas de cerveja e energético caindo de dentro e ao longo das cenas ele vai sendo levado a sua própria morte, pelo mesmo personagem com máscara de bebê do primeiro filme.,e acorda na mesma situação e repete poucas vezes para perceber que tem algo de errado.

Decisão inclusive essa, criativa e ousada e muito bem acertada trazer para o centro esse personagem que no primeiro foi apenas um coadjuvante, o Ryan espertamente logo de cara abre o jogo com o casal protagonista Tree (Jessica Rothe) e Carter (Israel Broussard) e então eles relatam para o amigo tudo que passou no primeiro e partir daí surgem novos personagens que trazem consigo novas histórias com o humor exagerado de sempre, ácido e sem nenhuma preocupação de se levar a sério, me parece até que nessa continuação o escritor e roteirista Christopher B. Landon está mais confortável com as piadas, tiradas, plot twist e conduz com segurança essa sequência. Por outro lado podemos também ver velhos personagens darem o ar da graça e digamos que mostrar um outro lado (para o bem e para o mal, não vou dar spoiler) mas é muito legal a condução narrativa disso.
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Se no primeiro filme a gente conhecia aos poucos a Tree bitch, péssima colega de quarto/amiga e egoísta até ela fazer um caminho legal de redenção, nesse ela só quer ajudar o amigo com a sua já vasta experiência de quase morte para que possa voltar a viver a vida normal ao lado do boy. 

O filme ter se preocupado em nos dar uma explicação ciêntifica me surpreendeu bastante, porque me parece inteligente esse gancho que funciona super bem com as questões que o filme trás a seguir também, portanto mais uns pontinhos a favor por isso.

Não dá pra negar que estou super satisfeita e animada com essa sequência, porque temos o fator central do dejá vu que segue sendo um dos plots mais legais das histórias + comédia + zero senso ou pretensão de levar-se a sério + boas atuações com destaque para a Jessica Rothe que em sua Tree equilibra leveza/graça com um humor escrachado a momentos de drama e tristeza. 

O que eu posso dizer mais? Foi uma junção que tornou tão bem e o resultado disso pode ser conferido nos cinemas de todo o país a partir de hoje.

Eu sou uma grande fã desses gêneros que se encontram e nos surpreendem a cada cena, e cumprem com aquilo se que propõe.

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