Crítica | O Menino Que Queria Ser Rei


Título: O Menino Que Queria Ser Rei
Direção: Joe Cornish

Elenco:Adam Leese, Amir Wilson, Angus Imrie, Colin Matthews, Connor Wolf, Dean Chaumoo, Denise Gough, Jag Patel, John Kinory, Keyaan Hameed, Louis Ashbourne Serkis, Louis Martin e Patrick Stewart.
Gênero: Fantasia, Aventura, Família.
SINOPSE: 
Alex (Louis Serkis) é um garoto que enfrenta problemas no colégio, por sempre defender o amigo Bedders (Dean Chaumoo) dos valentões Lance (Tom Taylor) e Kaye (Rhianna Dorris). Um dia, ao fugir da dupla, ele se esconde em um canteiro de obras abandonado. Lá encontra uma espada encravada em uma pedra, da qual retira com grande facilidade. O que Alex não sabia era que a espada era a lendária Excalibur e que, como seu novo portador, precisa agora enfrentar a meia-irmã do rei Arthur, Morgana (Rebecca Ferguson), que está prestes a retomar seu poder. Para tanto, ele conta com a ajuda do mago Merlin (Angus Imrie), transformado em uma versão bem mais jovem. 

                                        Crítica

Alex (Louis Serkis) é uma criança adorável que vive em Londres com sua mãe e tem apenas um amigo Bedders (Dean Chaumoo) e são atormentados por uma dupla de colegas no colégio, e é numa dessas desavenças que a história se desenrola e o garoto descobre ser o único digno de levantar a espada uma vez usada pelo Rei Arthur e agora eles embarcam numa aventura de perigos, descobertas e magia para salvar o seu país.

Chega a temporada de férias e todos os estúdios lançam suas apostas para a criançada que lotam os cinemas com seus pais, irmãos, amigos e colegas, eu sei disso pois a não tanto tempo atrás era eu, minhas irmãs e primas que éramos levadas ao cinema para conferir os filmes.

 Disse isso tudo apenas para salientar que esse é um filme feito para esse período e para o público infantil, e mesmo assim ele tem alguns aspectos que me parecem uma tentativa de intercalar com os desafios atuais do mundo globalizado e em especial do Reino Unido, não vou sair falando aqui sobre política ou economia internacional mas não posso deixar de pontuar que em algumas passagens de maneira bem sutil como capas de jornais ou contida nas falas dos personagens, é trazido a tela as fragilidades e divisões pelas quais a sociedade européia de um modo geral tem passado nas últimas décadas, nada aprofundado só nos é salientado.

 É trazido essa narrativa que vem a dialogar muito bem com a questão dos jovens que perseguem e praticam diariamente bullying com a dupla de amigos mais novos que eles,  é algo com o qual toda criança consegue infelizmente se identificar ou ao menos entender, e por isso o filme ganhou uns pontinhos comigo, fala sobre essas práticas sem parecer piegas e coloca na tela as implicâncias gratuitas pelas quais as crianças passam nesse período escolar e o fato da maioria dos adultos responsáveis( professores, diretores e pais) não se fazerem presentes nessa dinâmica.

O desafio do quarteto principal é compreender qual a missão que eles tem, acreditar que é verdade e o mais difícil entender-se entre si para que o engraçadinho mago Merlin vivo quando jovem pelo Angus Imrie e mais velho o maravilhoso, talentosíssimo e para sempre Professor X, Sr Patrick Stewart o que encheu meu coração de alegria!

É um filme legal, que poderia ter sido melhor desenvolvido a título de roteiro mas tem um elenco principal com alguma química que segura a onda nas quase duas horas de exibição (desnecessário esse corte final). No mais eu indicaria a toda a família em especial as que curtem toda a mitologia dos Cavaleiros da Távola Redonda.

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