Críitica | Cinco Passos de Você


Título Original: Five feet apart
Direção: Justin Baldoni
Elenco: Haley Lu RichardsonCole SprouseMoises Arias.
Gênero: Romance, Drama.
Notinha: 7,5
Sinopse: Aos dezesseis anos de idade, Stella Grant (Haley Lu Richardson) é diferente da maior parte dos adolescentes: devido a uma fibrose cística, ela passa muito tempo no hospital, entre tratamentos e acompanhamento médico. Um dia, conhece Will Newman (Cole Sprouse), garoto que sofre da mesma doença que ela. A atração é imediata, porém os dois são obrigados a manter distância um do outro por questões de saúde. Enquanto Stella pensa em quebrar as regras e se aproximar do garoto da sua vida, Will começa a se rebelar contra o sistema e recusar o rigoroso tratamento.

                                                       CRÍTICA

Todo ano uma nova adaptação literária de um romance adolescente fofo com algum toque de drama para o público chorar.


Quero deixar claro que não li o livro, vi apenas o filme então não tenho como dizer sobre a qualidade da adaptação e etc.

 É uma história que já se tornou um clichê daqueles que aquecem o nosso coração adolescente né? Garota inteligente e cativante e narradora da história Stella (Haley Lu Richardson) conhece garoto rebelde, charmoso com um toque de bad boy na atitude Will ( Cole Sprouse)  num momento bastante inoportuno das suas vidas, quando estão em tratamento num hospital infantil e se já não fosse ruim, não podem se aproximar mais que cinco passos (daí o criativo título) um do outro por risco de contaminação.

Eu preciso começar dizendo o quão irritante é pra mim ver hospitais perfeitos, com toda uma estrutura adequada para os tratamentos, limpeza, iluminação e um mundo de tecnologia para auxiliar no trabalho dos profissionais e claro a vida dos pacientes. Digo irritante porque eu sei que essa não é a realidade dos nossos hospitais e que tão pouco nos Estados Unidos que a gente costuma tanto adorar, e não é a realidade de acesso para todos, lá assim como as universidades a saúde é moeda de troca então voltando ao filme nos permite ter uma boa noção da rotina e alguns procedimentos que os pacientes com fibrose cística tem e suas restrições, e olha parece horrível de verdade...

Não só pela dificuldade em respirar, logo, dificuldade com uma série de coisa como autonomia para as coisas práticas da vida mas o ato de respirar ar puro naturalmente em si, algo que quem tem essa doença não consegue e é bem resumido numa fala do filme "estamos respirando ar emprestado".

A Stella é aquela garota doente, que conhece de trás para a frente a própria doença, segue a risca o tratamento e mantém aquela chama da esperança e isso é encantador, por outro lado o menino Will tem uma postura ressentida e cínica, decide  fazer tudo ao contrário do que se deve apenas porque não sabe como ser diferente.

Vou ser bem sincera, o filme é redondinho pois preenche nos mínimos detalhes todos os clichês possíveis, incluindo amigo gay adorável e engraçado, até enfermeira brava e fofa ao mesmo tempo que tornam o filme uma pedida para o público que curte esse tipo de filme mais não será lembrado daqui cinco anos.
Tá tudo certinho, no lugar nesse filme e talvez seja essa a razão da minha pontinha de insatisfação, ele parece milimetricamente pensado (não que filmes não sejam assim né?) mas faltou algo no longa. 

E eu já tenho no  meu coração aparentemente ocupado por completo por uma adaptação adolescente com casal terminal adorável que chama "A culpa é das estrelas", sorry not sorry.

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