Crítica | Chorar de Rir


Título: Chorar de Rir
Direção: Toniko Melo
Gênero: Comédia
Nacionalidade: Brasil
Classificação:

Sinopse: Estrela do programa de TV Chorar de Rir, Nilo Perequê (Leandro Hassum) é um grande nome da comédia no país. Quando ganha o prêmio de melhor comediante do ano, o humorista decide mudar radicalmente sua carreira e se dedicar totalmente ao drama, deixando sua família e seu empresário desesperados.

Crítica
Aspectos técnicos gerais
Não é pecado desse filme mas de muitas produções brasileiras: o mal uso do som no filme. A direção realiza o feijão com arroz se mantendo na linguagem habitual. O ponto alto dessa história é o roteiro que se propõe questionar o humor e como se faz humor. As atuações estão limitadas ao que a história propõe, não possibilita expansão.

Observações gerais:

Se o filme tinha como proposta satirizar através de uma série de colagens sobre o contexto do show business e os problemas associados, a missão foi cumprida. No entanto, o tom das piadas pouco comove. O filme não se define enquanto proposta temática. A história se delonga por momentos desnecessários indicando carência no desenvolvimento de contextos importantes para gerar uma aproximação afetiva com o público. Certas relações entre personagens foram jogadas em frases com uma execução ruim, tornando a fruição uma barra forçada.
A história não satisfaz ao público mais exigente porque deixa a desejar na provocação. Seu início sugere um estilo diferente de filme mas o desenvolvimento com piadas de elaboração mediana e utilização de artifícios que já possuem um certo histórico na mídia alimentam a fórmula desgastada que não possui mais condição alguma de ser mantida.

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