Crítica | De Pernas Pro Ar 3

Título: De Pernas Pro Ar 3
Direção: Júlia Resende
Elenco: Ingrid Guimarães, Bruno Garcia, Maria Paula, Samya Pascotto, Cauã Reymond, Cristina Pereira.
Gênero: Comédia romântica.
Notinha: 7/10

Sinopse: 

O sucesso da franquia Sex Delícia faz com que Alice (Ingrid Guimarães) rode o mundo, visitando os mais diversos países em uma correria interminável. Sem tempo para se dedicar à família, quem assume a casa é seu marido João (Bruno Garcia), que cuida dos filhos Paulinho (Eduardo Mello) e Clarinha (Duda Batista), de apenas seis anos. Cansada de tanta agitação, Alice decide se aposentar e entregar o comando dos negócios à sua mãe, Marion (Denise Weinberg). Porém, o surgimento de Leona (Samya Pascotto), uma jovem competidora, faz com que mude seus planos.


                                           CRÍTICA

Quase uma década depois, Ingrid Guimarães retorna a parte final da franquia que a consagrou nos cinemas.


Então meu povo, a história a gente já está familiarizado. Alice conquistou o mercado erótico do Brasil e do mundo e sua família tem ficado portando em segundo lugar ou poderia dizer, se fosse o contrário não causaria tanto choque e espanto mas seguimos. 

Os negócios vão bem e ela como pode participa da vida familiar do marido e dos filhos, quando decide que está na hora de se retirar do mercado e voltar para casa e ser basicamente uma dona de casa que leva a filha na escola, acompanha o marido nas sociais do trabalho e se choca quando o filho adolescente trás mulher pra casa. Tenho que tirar o band-aid  da forma mais rápida possível, esse filme tinha a faca e o queijo na mão para finalizar de forma digna a saga tão divertida como estava sendo, porém não é o que acontece.

O terceiro filme é o mais problemático e menos engraçado dos três, e o mais foda de tudo é que todos os elementos que fariam desse um filme super divertido estão ali mas não são usados, na verdade apenas na minha cabeça ou no trailer mesmo(daí vocês conferem e depois me digam se concordam ou não). Não é que seja um filme ruim nem nada, mas é que a gente olha para o que já foi feito, e imagina que vai seguir no modo crescente porém não é o que ocorre. Tem bons momentos? Sem dúvidas, as paisagens em Paris são belíssimas, as da cidade maravilhosa também, a construção dos personagens especialmente os já conhecidos do públicos parecem tão acomodados em seus papéis que não há esforços para dar vida aquelas narrativas que estão sendo contadas, e isso é sempre um risco que se corre com continuações. Também preciso falar desse roteiro mediano em que pelo amor da deusa, a mulher após passar por perrengues e se reerguer construindo um negócio lucrativo tem que fazer a caminhada da vergonha e se sentir culpada pelo sucesso profissional e pela família pra variar ser cuidada pelo esposo.

 PORRA eu juro que vi o filme todinho esperando eles dizerem que estavam criticando essa postura tão século XIX mas não aconteceu ou eu vi o filme errado. E ainda pra piorar me coloca um enredo bizarro em que a Alice só decide sair da aposentadoria porque surge uma estrela mais jovem e inovadora, EU NEM SEI O QUE DIZER, SÓ SENTIR...Raiva né?

 Ainda mais com um elenco cheio de mulheres e direção de uma mulher...Me deixou realmente perplexa porque se não fosse esse roteiro pobre poderia ser um bom desfecho para trilogia mas é problemático demais e me recuso a passar pano apenas porque é supostamente uma comédia leve, garantia de muitos risos para toda a família tradicional brasileira(olha nem isso teve em substância) e olha que eu rio com facilidade!rs

Mas é isso guys, apesar de eu mais criticado que enaltecido certamente não é o pior filme nacional que já vi nem tão pouco do ano, afinal estamos em abril ainda. Boa sessão! :)


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