Crítica | Rocketman


Título original: Rocketman
Direção: Dexter Fletcher
Elenco: Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden
Gênero: Biografia, Comédia Musical
Nacionalidade: Reino Unido
Classificação:
Sinopse: A trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden).


                                                 Crítica

Definitivamente além das boas músicas, montagem, direção de arte e colorização, Rocketman se destaca por ser um filme sincero e direto. Um destaque para Taron Egerton que intrepreta e canta de maneira primorosa neste longa - quando o ator é capaz de cantar e tocar além de ser apenas uma dublagem, o enredo parece mais vivo. O desenvolvimento da história torna a sua trajetória um grande acontecimento revelando aspectos fisiológicos que já favoreciam sua predisposição para a música. Um destaque para o estilo alegre e envolvente adotado que cadencia e equilibra emocionalmente apesar dos altos e baixos que a sua vida possui.

O universo apresentado do cantor é permeado tanto nos quesitos profissionais quanto pessoais, trazendo o resgate a figura humana por trás do ícone. Ele presta homenagens a quem lhe ajudou e também apresenta quem lhe humilhou. Os eventos ocorrem em quantidade ideal para o tempo do filme. A apresentação torna-se uma grande catarse, uma rememoração e uma revisitação aos seus sucessos trazendo uma série de momentos emocionantes do quanto seus feitos estão presentes em outras obras a exemplo de Your Song em Mouling Rouge que é um filme que me marcou bastante.

A história nos dá esperança para acreditarmos em nossos sonhos e nos apresenta a necessidade de nos empenharmos para realmente conquistarmos nosso objetivo. As colagens realizadas na montagem são bem executadas, favorecendo uma assimilação de qualidade para a compreensão dos fatos que ocorreram em sua vida. Em certos momentos os efeitos criam sensações de algo sublime, notadamente uma representação metafórica de uma sensação. Em outros momentos tem-se leituras subjetivas de quando ele perde a noção de tempo e lugar bem executado pela montagem mais uma vez junto com a direção.

O filme não é exclusivamente musical, possui respiros para que a história se desenvolva adequadamente e seriedade para a diegese proposta. O equilíbrio entre os atos é o grande ponto chave do filme. Elton John é um homem forte que merece toda felicidade do mundo por tudo que ele produziu.

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