Crítica | Coringa

Título: Coringa
Direção: Todd Phillips 
Roteiro: Bill Finger, Bob Kane, Jerry Robinson, Scott Silver e Todd Phillips 
Elenco: Joaquin Phoenix, Robert De Niro, Frances Conroy, Zazie Beetz, Bill Camp ,Brett Cullen, Bryan Callen, Dante Pereira-Olson

Gênero: Drama, Policial e Thriller
Classificação: Nenhuma descrição de foto disponível.

Sinopse:
Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a uma agente social, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante.
                                                                              Crítica

Coringa é um filme totalmente original e único, que está estreando hoje, no dia 3 de outubro. 

O filme traz a história totalmente voltada para um dos maiores vilões da história em quadrinhos, o Coringa. O ator escalado para esse longa foi o Joaquim Phoenix, que traz uma atuação magnífica de Oscar, em uma produção fantástica da  WARNER BROS, com muito humor negro, violência e drama.

Com uma trama da década de  80, Gotham está um verdadeiro caos, mas na verdade, quando não está? 

A cidade está em um momento delicado, empresas estão falindo e demitindo os seus funcionários, a violência está em alta, ratos grandes começam a aparecer nas ruas e os seus cidadãos parecem estar a beira do ápice de raiva. Parecem que esperam que alguém acenda a fagulha para explodirem de uma vez.

No meio dessa narrativa, iremos ser apresentados a Arthur Fleck (Joaquim Phoenix). Ele é um homem que trabalha durante o dia como palhaço e faz alguns bicos variados como: alegrando as crianças em hospitais, segurando placas para comerciantes, entre outros. Durante a noite tenta a sorte sendo comediante de stand-up em bares.

Arthur só deseja ser reconhecido como alguém que traz o riso e alegria para as pessoas, mas em nenhum momento, no seu meio, alguém teve interesse  ou um ato de bondade e gentileza com ele.

Comediante de humor negro, mora com a mãe enferma, Penny (Frances Conroy). Tem surtos de risadas histéricas e um tanto assustadoras. Quando alguém tenta questionar o porque da risada sem graça e inapropriada, ele entrega um cartão explicando que se trata de um distúrbio cognitivo.

Numa noite depois de um dia péssimo, Arthur Fleck assassina três corretores da bolsa de valores no metrô. 

Começa assim uma revolução social contra os ricos e a elite de Gotham. Sem querer, Arthur Fleck começa a ser notado, não como comediante do stand-up, mas sim como o causador do caos. 

Esse foi um filme que mexeu bastante comigo, quando saí da sessão fiquei  refletindo: será que gostei ou não!? 

Coringa é daqueles filmes que precisam estar no Oscar, como melhor filme, melhor direção e melhor ator. Conta com muitas boas atuações, uma ótima fotografia.

É um filme pesado e violento, que traz muitas mensagens e reflexões  importantes sobre a desigualdade entre ricos e os pobres. E mostra também um pouco sobre os transtornos psicológicos e psiquiátricos.

Aqui no Brasil, o filme está com a classificação indicativa de 16 anos. Mas na minha humilde opinião, deveria estar para maiores de 18 anos como nos EUA,  pois podemos ter alguns gatilhos mentais para, principalmente, adolescentes e jovens de forma geral.

Não esperem ver um filme de herói, como as grandes distribuidoras estão trazendo atualmente, pois Coringa é um filme que irá fazer com que o espectador tenha uma experiência totalmente nova e irá fazer você pensar sobre várias questões. 

É uma história que precisa ser vista mais de uma vez sem dúvida nenhuma!

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