Crítica | Downton Abbey

Título: Downton Abbey

Direção: Michael Engler

Roteiro: Julian Fellowes

Elenco: Michelle Dockery, Hugh Bonneville, Maggie Smith, Elizabeth McGovern, Laura Carmichael, Jim Carter, Allen Leech, Imelda Staunton

Gênero: Drama, Histórico

Clssificação:

Sinopse: Adaptação da série de televisão Downton Abbey, que conta a história da trajetória da família Crawley, proprietária de um vasto território na Inglaterra rural no início do século XX

Resenha:

Está de volta, agora numa versão cinematográfica, a família mais suntuosa do Reino Unido. Os Crawley estão mais uma vez entre nós com um desafio especial: receber em Downton Abbey a visita da família real, por sua rápida, mas importante visita a sua filha, princesa Mary (não, não é a nossa Mary e sim uma outra) que mora ali perto. Enquanto os ricos se questionam se a propriedade ainda poderia ter seus dias de glória, os funcionários se questionam se darão conta de um serviço de tamanha imponência.

Pra trazer novamente essa família tão amada e as peripécias e particularidades de seus empregados, o longa trouxe pessoas entendidas do assunto: Julian e Michael já haviam se envolvido com a série de tanto sucesso em UK e esse é um dos principais triunfos desse filme que mais se parece com um episódio de Natal estendido.

De início, o roteiro dá a dúbia sensação de que nada está acontecendo, ao mesmo tempo em que há informações demais na tela. Isso porque  nenhum conflito apresentado parece não ter relevância ao enredo e tudo aparenta estar amarrado demais. Porém logo as coisas se tornam mais fluidas e tudo passa a ser muito mais palatável.

Mas nada é tão prazeroso quanto ver o elenco original em peso voltando para esse "epilogo". Todos em que seus finais permaneceram enraizados em Downton estão aqui. Infelizmente isso não inclui Rose Leslie, Ed Speleers ou Lily James. Até mesmo Matthew Goode conseguiu espaço em sua disputada agenda mostrando porque Lady Mary se encantou Henry Talbot.

Downton Abbey tem uma unica missão: mostrar, com vigor, como ainda consegue encantar seus telespectadores com personagens tão icônicos e entreter sem ser tedioso ou enfadonho. A aristocracia nunca pareceu tão deslumbrante.