Título: Morte no Verão
Autora: Benjamin Black
Editora: Rocco
Número de páginas: 260
Classificação:
Sinopse: Em uma sufocante tarde de verão em Dublin, o magnata Richard Jewell – conhecido por seus inúmeros inimigos como Diamond Dick – é encontrado com a cabeça estourada por um tiro de espingarda. Jewell era o proprietário de grande parte dos veículos de imprensa do país e diretor do sensacionalista Daily Clarion, o jornal de maior vendagem da capital. Embora tudo leve a crer que tenha sido suicídio, os jornais, por convenção, não mencionam essa possibilidade. Caberá então ao detetive inspetor Hackett tocar as investigações, nas quais irá contar com a ajuda de seu velho amigo, o patologista Garret Quirke.
Quirke, que circula entre a alta sociedade e o submundo de Dublin com igual destreza, tem fortes suspeitas de que Jewell tenha sido assassinado. Na tentativa de solucionar a questão, Quirke confronta a elegante e enigmática viúva, Françoise, com quem tem motivações conflitantes e interesses amorosos; Dannie, a frágil irmã de Jewell que, em seu luto, procura apoio em David Sinclair, o ambicioso assistente de Quirke no laboratório de patologia; Carlton Sumner, um dos maiores rivais comerciais do magnata; além de todos que trabalham para a família, como o capataz Maguire e a esposa, Sarah, a governanta.
Todos parecem saber um pouco demais a respeito de Jewell, e, quando uma onda de calor envolve a cidade e os negócios escusos que sustentam o império de Jewell começam a ser revelados, Quirke e Hackett se veem presos em uma sinistra rede de intrigas e violência que esconde atrocidades ainda maiores.
Lançado em um redemoinho de surpreendentes eventos desconcertantes, Quirke irá descobrir que, em uma cidade em que o dinheiro e famílias intocáveis exercem total controle, ninguém está a salvo de perigos mortais.
"Morte no Verão" é um livro de gênero Mistério, mas não tão misterioso assim! Mas, calma, vamos por partes.
Particularmente, amo livros de mistério, cheio de enigmas, pistas escondidas e revelações inesperadas. Sim, sou bem crítica quando se trata desse gênero. É muito difícil criar uma história de suspense policial que te prenda, que te deixe sempre com uma pulga atrás da orelha, duvidando de tudo e de todos, e que faça com que o final seja algo que nem passou pela sua cabeça, mas que faça total sentido. E isso foi o que Benjamin Black quis passar, mas que infelizmente, não alcançou, nas minhas expectativas. (Obvio que não buscava nada a lá Rainha do gênero, vulgo Agatha Christie).
Para início, digo que senti falta da presença do detetive Hackett. Afinal, nada mais sensato do que o personagem principal de um mistério policial ser o próprio detetive, não? Errado.
Nesse livro, temos uma pá de personagens, e, infelizmente, Hackett ficou lá embaixo na lista dos principais. Lá no topo temos o Quirke, um médico legista que se intrigou com a história e decide se aprofundar mais nos acontecimentos, fazendo realmente o papel de detetive. O que para mim não tem muita coerência (falando no sentido de liberdade para interrogatórios e etc). Deixou o Hackett como personagem secundário e nada inteligente para um detetive, sem presença e sem descobrimentos.
Segundo, senti falta de personagens. Dentre toda a história, podemos até fazer uma árvore genealógica com a quantidade de personagens e de como eles se interligam, inclusive o Quirke e sua filha, Phoebe. Ele nos dá um total de 9 pessoas para desconfiar. E é impressionante como todos eles se interligam de alguma forma. Não tem um escape, não tem um mistério, pois sabemos que é um deles, e nenhum seria impressionante. E o fato de todos esses 9 personagens serem foco, há muitas cenas entre eles, cenas cansativas, que não me deixaram com muita vontade de continuar o livro no início.
Mas nem tudo são críticas. Do meio do livro para o final (apesar de estar um pouco cansada da narrativa, da enrolação e só querer saber o desfecho), confesso que fiquei intrigada. Não pelo mistério principal, mas pela história secundária, que envolve algo muito maior que um assassinato: segredos da alta elite, e isso, confesso, que me fez aumentar a nota que daria para o livro.
Gostei muito, especialmente dos últimos dois capítulos, que infelizmente, foram os únicos que me fizeram acreditar que aquilo era um livro de mistério. Fora isso, foi um livro que me entreteve, é uma história que vou lembrar, com certeza, pois foi diferente do que eu já tinha lido, e isso para mim é super importante, porque sai da caixinha, sai do comum, e não parece mais do mesmo.
Particularmente, amo livros de mistério, cheio de enigmas, pistas escondidas e revelações inesperadas. Sim, sou bem crítica quando se trata desse gênero. É muito difícil criar uma história de suspense policial que te prenda, que te deixe sempre com uma pulga atrás da orelha, duvidando de tudo e de todos, e que faça com que o final seja algo que nem passou pela sua cabeça, mas que faça total sentido. E isso foi o que Benjamin Black quis passar, mas que infelizmente, não alcançou, nas minhas expectativas. (Obvio que não buscava nada a lá Rainha do gênero, vulgo Agatha Christie).
Para início, digo que senti falta da presença do detetive Hackett. Afinal, nada mais sensato do que o personagem principal de um mistério policial ser o próprio detetive, não? Errado.
Nesse livro, temos uma pá de personagens, e, infelizmente, Hackett ficou lá embaixo na lista dos principais. Lá no topo temos o Quirke, um médico legista que se intrigou com a história e decide se aprofundar mais nos acontecimentos, fazendo realmente o papel de detetive. O que para mim não tem muita coerência (falando no sentido de liberdade para interrogatórios e etc). Deixou o Hackett como personagem secundário e nada inteligente para um detetive, sem presença e sem descobrimentos.
Segundo, senti falta de personagens. Dentre toda a história, podemos até fazer uma árvore genealógica com a quantidade de personagens e de como eles se interligam, inclusive o Quirke e sua filha, Phoebe. Ele nos dá um total de 9 pessoas para desconfiar. E é impressionante como todos eles se interligam de alguma forma. Não tem um escape, não tem um mistério, pois sabemos que é um deles, e nenhum seria impressionante. E o fato de todos esses 9 personagens serem foco, há muitas cenas entre eles, cenas cansativas, que não me deixaram com muita vontade de continuar o livro no início.
Mas nem tudo são críticas. Do meio do livro para o final (apesar de estar um pouco cansada da narrativa, da enrolação e só querer saber o desfecho), confesso que fiquei intrigada. Não pelo mistério principal, mas pela história secundária, que envolve algo muito maior que um assassinato: segredos da alta elite, e isso, confesso, que me fez aumentar a nota que daria para o livro.
Gostei muito, especialmente dos últimos dois capítulos, que infelizmente, foram os únicos que me fizeram acreditar que aquilo era um livro de mistério. Fora isso, foi um livro que me entreteve, é uma história que vou lembrar, com certeza, pois foi diferente do que eu já tinha lido, e isso para mim é super importante, porque sai da caixinha, sai do comum, e não parece mais do mesmo.
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