Resenha: A quimica que há entre nós | Krystal Sutherland

 Título: A quimica que há entre nós 

Autor: Krystal Sutherland

Editora: Alt

Sinopse: Grace Town é diferente. Com suas roupas masculinas, desleixo aparente e uma bengala que leva para todo canto, ela é extremamente reservada, faz perguntas inusitadas e simplesmente não se encaixa em sua nova escola - não que isso seja um problema para ela. Henry Page, por outro lado, é tão comum que chega a ser tedioso e, por motivos que nem ele sabe explicar, se vê cada vez mais atraído pela misteriosa garota.

Uma história de primeiros amores com um desfecho surpreendente, A química que há entre nós é um YA tão interessante quanto atípico, e já conquistou os mais diversos tipos de leitores.

Resenha


"A química que há entre nós" é um young adult contado pelo ponto de vista de Henry Paige, um jovem comum, que está em seu último ano do colegial , e sonha em ser editor do jornal da escola. Ele nunca se apaixonou antes e não entende o apelo dos relacionamentos rápidos e sofridos de seus colegas. Mas talvez isso mude quando ele conhecer Grace Town.

Grace é nova na escola e bem diferente. Ela só usa roupas masculinas, está sempre desleixada, com aparência triste e sofrida. Além disso anda com uma muleta, por algum problema na perna, e não parece ligar para nada, nem ninguém. Mas ela e Henry acabam sendo indicados para trabalhar no jornal da escola, e a convivência faz com que Henry fique mais curioso pelo mistério que ela é, e acabe se envolvendo demais. 

Eu fiquei curiosa para ler esse livro pelo fato de a Amazon ter lançado um filme baseado nele (que ainda não assisti), e por trazer dois atores interessantes no elenco. Então quando peguei o livro, fui cheia de expectativa. E elas foram todas superadas. Eu gosto de romances YA, e eu adorei os personagens aqui. Henry como narrador e protagonista foi uma das minhas coisas favoritas. É legal ver um rapaz narrar uma historia de amor, porque não é algo tão comum. Ele é divertido, tem diálogos inteligentes, e é muito real, como um adolescente que se apaixona e sofre pela primeira vez.

Os personagens são muito bons. Os jovens, amigos de Henry, são divertidos, um pouco loucos, como os jovens deveriam ser. Eu me diverti muito com as conversas deles. Um ponto alto é a família do Henry, que também tornaram a historia divertida, mas souberam trazer maturidade aos acontecimentos. Equilibrando essa descontração, temos Grace. Visivelmente com algum problema, que mudou sua vida meses atrás, e que tem dias bons, onde sua personalidade brilha, e dias onde ela parece se enfiar em uma concha e esquecer do mundo. Vamos descobrindo um pouco dela junto com Henry, e em algum momento, o leitor flutua entre sentir pena ou raiva dela.

O livro é gostoso de ler, cheio de referências atuais. Para mim, esse livro desviou do caminho que eu esperava, e isso foi uma coisa inovadora. É uma história sobre um primeiro amor, com todas emoções que ele trás, e como um jovem se sente atingido por elas, e precisa aprender sobre o que isso representa na sua vida. A autora conseguiu, com sucesso, trazer essa experiência para o leitor. Deixando uma sensação agridoce, e real, no final.


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